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É possível criar piscinas utilizando, recuperando e preservando serviços ecossistémicos?
dc.contributor.author | Geraldes, Ana Maria | |
dc.contributor.author | Schwarzer, Claudia | |
dc.contributor.author | Schwarzer, Udo | |
dc.date.accessioned | 2014-05-21T15:35:31Z | |
dc.date.available | 2014-05-21T15:35:31Z | |
dc.date.issued | 2013 | |
dc.description.abstract | Os ecossistemas oferecem á humanidade uma vasta gama de benefícios denominados ou serviços ecossistémicos. Estes serviços englobam, entre outros, o fornecimento e a purificação da água, o controlo de cheias e estímulos estéticos e espirituais, estando em larga medida dependentes da manutenção da biodiversidade. As piscinas convencionais contribuem para a degradação destes serviços, pois a depuração da água exige para além do cloro, outros produtos para ajuste do pH e algicidas, tóxicos para um grande número de espécies selvagens. Por outro lado, nas piscinas convencionais, a água tem que ser substituída com alguma periodicidade o que implica gastos elevados de água com os consequentes impactos nos ecossistemas e seus serviços. No presente trabalho apresenta‐se e explica‐se o funcionamento de uma piscina biológica. Estas infra‐estruturas constituem uma solução de engenharia natural, permitindo o usufruto de espaços de lazer aquáticos de baixo impacto ambiental. As piscinas biológicas são lagos que imitam e recriam os processos ecológicos que ocorrem nos sistemas naturais. Nestes sistemas a purificação da água é realizada por filtros biológicos de plantas aquáticas (utilização dos serviços ecossistémicos), tendo a água qualidade para fins balneares. Como não é adicionado nenhum produto químico à água estes sistemas são rapidamente colonizados por organismos do fito‐ e do zooplâncton, macroinvertebrados e alguns vertebrados, promovendo a manutenção da biodiversidade e o aumento do valor estético da envolvência (preservação e recuperação dos serviços ecossistémicos). Á escala da paisagem, as piscinas biológicas funcionam como habitats de “stepping‐stone”, importantes para a Conservação. Quando inseridas em jardins naturalizados podem também funcionar como reservatórios de água e como zonas de protecção de aquíferos. As metodologias de concepção de piscinas de tratamento biológico podem também ser utilizadas para recuperar/recriar zonas húmidas. | por |
dc.identifier.citation | Geraldes, Ana Maria; Schwarzer, C.; Schwarzer, U. (2013). É possível criar piscinas utilizando, recuperando e preservando serviços ecossistémicos? In 14º Encontro Nacional de Ecologia da SPECO. Bragança: Instituto Politécnico. ISBN 978-972-745-158-6 | por |
dc.identifier.isbn | 978-972-745-158-6 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10198/9570 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.publisher | Sociedade Portuguesa de Ecologia, Associação Portuguesa de Ecologia da Paisagem, Instituto Politécnico de Bragança | por |
dc.title | É possível criar piscinas utilizando, recuperando e preservando serviços ecossistémicos? | por |
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oaire.citation.conferencePlace | Bragança | por |
oaire.citation.title | 14º Encontro Nacional de Ecologia da SPECO | por |
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person.givenName | Ana Maria | |
person.identifier.ciencia-id | 7D13-2CED-D6C5 | |
person.identifier.orcid | 0000-0003-4966-2227 | |
person.identifier.rid | J-8566-2014 | |
person.identifier.scopus-author-id | 57204313331 | |
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