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Actividade física e ingestão energética na predição da variação do peso e do perímetro da cintura: seguimento da coorte EPIPorto

dc.contributor.authorCamões, Miguel
dc.contributor.authorLopes, Carla
dc.date.accessioned2011-06-30T13:09:08Z
dc.date.available2011-06-30T13:09:08Z
dc.date.issued2007
dc.description.abstractObjectivo: Avaliar o papel da actividade física e da ingestão energética na variação do peso e do perímetro da cintura, numa amostra de adultos Portugueses. Métodos: Avaliaram-se longitudinalmente 1402 indivíduos (18-86 anos) residentes no Porto, seleccionados pela técnica de aleatorização de dígitos telefónicos. A 1ª avaliação da coorte realizou-se entre 1999-2003 e a reavaliação entre 2005-2006. Mediu-se o peso (kg), altura (m) e perímetro da cintura (cm) e foi calculada a variação média do peso por ano (kg/m2 por ano) e a variação média do perímetro da cintura por ano (cm por ano). Estimou-se o dispêndio energético considerando os equivalentes metabólicos (MET) e o tempo gasto em cada actividade. Foi calculado o Physical Activity Level (PAL) dividindo o dispêndio energético total pelo dispêndio energético em repouso. A ingestão energética foi avaliada usando um questionário semi-quantitativo de frequência alimentar. Estimou-se a associação entre PAL, ingestão energética total e a variação média do peso e do perímetro da cintura, usando o método estatístico de regressão linear múltipla. Resultados: Nos homens normoponderais (<25 kg/m2) e com alto PAL (>1,60) foi observado uma diminuição de peso, β= -0,18 (-0,31; -0,05, kg/m2 por ano), comparando com os indivíduos com baixo PAL (<1,45), após ajuste para a idade, escolaridade, consumo de tabaco e ingestão energética. O mesmo se verifica, relativamente à variação do perímetro da cintura nos mesmos indivíduos, β= -0,55 (-1,24; 0,13, cm por ano). Nos indivíduos com excesso de peso (≥25 kg/m2), alto PAL esteve associado de forma significativa com ganho de peso nas mulheres, β= 0,15 (0,03; 0,27, kg/m2 por ano), e PAL moderado (1,45-1,60) esteve associado de forma significativa com ganho de peso nos homens, β= 0,19 (0,02; 0,36, kg/m2 por ano), comparando com os indivíduos com baixo PAL. Não foram encontradas associações entre a ingestão energética total e a variação do peso e perímetro da cintura ao longo do tempo com excepção, das mulheres normoponderais no quartil máximo de ingestão energética que se associaram de forma significativa com a variação do perímetro da cintura, β=-0,55 (-1,08; -0,03), cm por ano). Conclusões: Nos homens normoponderais, PAL>1,60, associou-se de forma significativa com a perda de peso ao longo do tempo. No entanto, nos indivíduos com excesso de peso, PAL moderado e alto, parece não ser suficiente para predizer perda de peso e redução do perímetro da cintura.por
dc.identifier.citationCamões, Miguel; Lopes, Carla (2007). Actividade física e ingestão energética na predição da variação do peso e do perímetro da cintura: seguimento da coorte EPIPorto. In Revista Portuguesa de Cardiologia. Lisboapor
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10198/5483
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherSociedade Portuguesa de Cardiologiapor
dc.titleActividade física e ingestão energética na predição da variação do peso e do perímetro da cintura: seguimento da coorte EPIPortopor
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oaire.citation.conferencePlaceLisboapor
oaire.citation.startPage96por
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