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Valorização do palácio do Marquês de Castelo Rodrigo: arranjos exteriores

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Castelo Rodrigo surge a quem a visita no cimo de um cabeço, nos vastos territórios de Ribacôa, próximo do Rio Côa e da Ribª de Aguiar. Vetusta povoação, ainda cingida por alguns dos antigos cubelos e panos de muralha medieva, foi sede de Concelho desta extensa região agrícola. No princípio do séc. XVI, a cerca e o roqueiro receberam custosas reparações. Durante a dominação filipina, Castelo Rodrigo fruiu o triste privilégio de possuir, na própria alcáçova, o solar do denegrido Cristóvão de Moura, fatídico Conselheiro do Cardeal-rei e nefando agente de corrupção propiciadora das Cortes de Tomar. Por isso mesmo, logo após a rebelião de 1640, essa moradia entranhada no Castelo seria assaltada e reduzida a escombros. Este valor patrimonial encontra-se todo escalavrado, existindo alguns panos de muros, uma porta poderosa em ruínas, uns estranhos ergástulos atravancados de pedregulhos e destroços. Hoje a vila tem todo o ar de uma terra esquecida do resto do mundo, onde os relógios pararam há muito tempo. As ruelas toscamente empedradas, têm um estranho ar sonolento. Intervenções recentes na fisionomia antiga, criaram algumas notas dissonantes do conjunto. Contudo, Castelo Rodrigo é uma surpresa para o viajante, se este tiver a sorte de a visitar num dia soalheiro, de princípios de Março, na fase de fugitiva beleza das amendoeiras em flor.

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Genésio, Luísa (1992). Valorização do palácio do Marquês de Castelo Rodrigo: arranjos exteriores. [Figueira de Castelo Rodrigo: Câmara Municipal]

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