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Trombólise no acidente vascular cerebral isquémico. Eficácia e critérios de inclusão/exclusão numa amostra de doentes

dc.contributor.authorPreto, Leonel
dc.contributor.authorMendes, Eugénia
dc.contributor.authorNovo, André
dc.contributor.authorBarreira, Ilda
dc.contributor.authorPreto, Pedro
dc.date.accessioned2011-12-23T14:17:10Z
dc.date.available2011-12-23T14:17:10Z
dc.date.issued2011
dc.description.abstractA investigação incidiu sobre a totalidade dos doentes admitidos sucessivamente, durante um período de seis meses, por diagnóstico clínico confirmado de AVC isquémico (N= 63) num serviço de urgência (CHNE-Bragança). A recolha de dados fez-se de acordo com uma ficha estruturada segundo as variáveis objecto de estudo. Tivemos em conta as seguintes questões: Sexo, idade, proveniência, antecedentes clínicos, realização de trombólise e resultado da terapêutica avaliada pela Escala de Stroke. Foram estudados 63 doentes com diagnóstico clínico confirmado de AVC isquémico, a maior parte dos quais (55,6%) pertencia ao sexo masculino. Os resultados entroncam na maioria das revisões sistemáticas sobre o assunto que apontam para uma maior incidência da patologia no sexo masculino (Petrea et al, 2009). A maioria dos pacientes tinha origem rural (76,2%) e apresentavam uma média de idades próxima dos 78 anos (M=77,5; DP=9,9). Do total de 63 pacientes, foi realizada trombólise farmacológica em 6 casos; o que representa uma taxa de tratamento próxima dos 10%. Aos 6 pacientes que realizaram trombólise foi aplicada a Escala de Stroke antes do tratamento e uma hora após o mesmo ter sido realizado. Apenas um doente manteve a mesma pontuação na escala, não tendo melhorado após administração de rtPA intravenoso; todos os outros casos registaram evolução neurológica positiva traduzida por pontuações mais baixas na escala de avaliação. Em resumo, os doentes pontuaram em média 12,3 pontos na escala aplicada antes do tratamento; tendo a média descido para 9,3 pontos depois da fibrinólise. Analisando o porquê da exclusão dos restantes pacientes para trombólise (N= 57), concluímos que a idade foi o maior critério de exclusão (N=28), seguindo-se os resultados da TAC (N= 11). Critérios analíticos excluíram 4 doentes. Realçamos o facto de também em 4 casos se ter ultrapassado o tempo “porta-agulha” desejável. A terapia trombolítica, com o activador de plasminogénio tissular recombinante (rtPA), baseia-se na viabilidade de recuperação de tecido cerebral isquémico nas primeiras 3 horas após o início dos sintomas. Na fase mais tardia (> 3 horas), a proporção de tecido cerebral já necrótico é maior e a reperfusão tecidual não apresenta benefício evidente. Já que em 4 casos o tempo “porta-agulha” foi ultrapassado, concluímos pela importância do rápido reconhecimento dos sinais e sintomas no AVC pela população em geral, pela melhoria da agilidade e organização no atendimento pré-hospitalar e nas unidades de emergência de forma a dar resposta em tempo útil aos protocolos de tratamento.por
dc.identifier.citationPreto, Leonel; Mendes, Eugénia; Novo, André; Barreira, Ilda; Preto, Pedro (2011). Trombólise no acidente vascular cerebral isquémico. Eficácia e critérios de inclusão/exclusão numa amostra de doentes. Saúde & Tecnologia 2011 Suplemento. VI Encontro Nacional das Ciências e Tecnologias da Saúde. Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, 20 a 23 de Outubro de 2011. ISSN 1646-9704. p. 144por
dc.identifier.issn1646-9704
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10198/6521
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherEscola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboapor
dc.subjectAVC isquémicopor
dc.subjectFibrinólisepor
dc.titleTrombólise no acidente vascular cerebral isquémico. Eficácia e critérios de inclusão/exclusão numa amostra de doentespor
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oaire.citation.conferencePlaceLisboapor
oaire.citation.titleSaúde & Tecnologia 2011 Suplemento. VI Encontro Nacional das Ciências e Tecnologias da Saúdepor
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person.identifierH-1386-2012
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