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Relações intergeracionais familiares

dc.contributor.authorPereira, Fernando A.
dc.date.accessioned2020-06-29T08:45:53Z
dc.date.available2020-06-29T08:45:53Z
dc.date.issued2017
dc.description.abstractA família, como qualquer outra organização humana, está sujeita aos condicionalismos da pós-modernidade. A tendência geral, verificada em diferentes países e culturas, quer em espaço urbano quer em espaço rural, tem sido a substituição progressiva da família extensa pela família nuclear. Apesar desta mudança fundamental, e ao contrário da ideia generalizada pelos media, a investigação social mostra que as relações intergeracionais continuam a ser fortes nas sociedades industrializadas (Fernandes, 2008) (Bengtson, Rosenthal, & Burton, 1996) e que, paradoxalmente, alguns fenómenos que afetam a família, como o divórcio, a monoparentalidade e o desemprego, acabam por reforçar o papel da família, sobretudo dos elementos mais idosos (Bengtson et al., 1996). A fragilidade das relações intergeracionais, verdadeira rede de suporte social informal, não resulta da perda de qualidade dos afetos entre os membros da família, devidas à crise de valores imputáveis à pós-modernidade (crise do casamento, diferenças de mentalidade, pressões socioprofissionais, entre outras). A fragilidade, ou a falência, das relações intergeracionais, resulta da falta de pessoas para construir e reconstruir continuamente essas relações, como é obrigatório em todos os fenómenos sociais. É uma crise de pessoas. No interior despovoado, provocada por movimentos demográficos intensos, continuados e irreversíveis, como causas de um nível de desenvolvimento incapaz de produzir riqueza e garantir condições de vida e de trabalho. No litoral, apinhado de pessoas e de solidão, provocado pelo predomínio da família nuclear estrita, pela estranheza e fragilidades das redes informais de suporte social, pelo número muito elevado de pessoas que vivem só e que estão isoladas socialmente.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.citationPereira, Fernando (2017). Relações intergeracionais familiares. In Teoria e prática da gerontologia: um guia para cuidadores de idosos. 2 ed. revista e aumentada. Viseu: Psicossoma, p. 157-162. ISBN 978-972-8994-34-1pt_PT
dc.identifier.isbn978-972-8994-79-2
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10198/22409
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherPsicosomapt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/pt_PT
dc.subjectIdosospt_PT
dc.subjectFamíliapt_PT
dc.subjectSuporte socialpt_PT
dc.subjectMudança socialpt_PT
dc.titleRelações intergeracionais familiarespt_PT
dc.typebook part
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceViseupt_PT
oaire.citation.endPage162pt_PT
oaire.citation.startPage157pt_PT
oaire.citation.titleTeoria e Prática da Gerontologia: Um Guia para Cuidadores de Idosospt_PT
person.familyNamePereira
person.givenNameFernando A.
person.identifier.ciencia-idC51E-6B11-C82F
person.identifier.orcid0000-0002-3294-3084
person.identifier.ridA-5556-2018
person.identifier.scopus-author-id57192927859
rcaap.rightsrestrictedAccesspt_PT
rcaap.typebookPartpt_PT
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