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Leitos de secagem na desidratação de lodo de esgoto sanitário-modelação matemática

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Nas últimas décadas, é notória a crescente preocupação relativa à coleta e tratamento de águas residuais domésticas. Agravado pelo fato de que cada vez mais a população tem vindo a crescer, o impacto ambiental causado pelo lançamento desse tipo de efluente, sem o devido tratamento, nos corpos hídricos, é realmente significativo. O tratamento de esgoto sanitário gera subprodutos, designados lodos de esgoto. Estes, também devem receber tratamento adequado, passando por processos que satisfaçam as condições mínimas exigidas à disposição final pretendida. O processo de tratamento do lodo engloba três objetivos principais: Estabilização da matéria orgânica, redução da carga patogênica e redução de volume. A desidratação, representa uma etapa essencial no processo de tratamento de lodos, já que se traduz em diminuição de volume, promovendo uma maior facilidade de manejo e menores custos de transporte, bem como uma redução dos custos de disposição final em aterro sanitário. Alguns métodos existentes para a desidratação de lodo são rápidos e eficientes (métodos mecânicos), entretanto requerem um elevado consumo energético, tornando o processo oneroso. Como alternativa, para países em desenvolvimento e com clima quente, onde o quesito financeiro é determinante, os leitos de secagem (método natural), que funcionam com fenômenos naturais para a evaporação e drenagem da água, surgem como uma alternativa eficiente, atendendo à simplicidade de construção e de operação e ao reduzido investimento inicial. O objetivo principal do trabalho foi a formulação de um modelo matemático que descreva a desidratação de lodos de uma estação de tratamento de esgoto (ETE), em função das condições climáticas. O trabalho experimental foi realizado em dois ciclos, com períodos de 30 dias cada. O primeiro ciclo decorreu durante a estação quente e seca e o outro no período frio e de chuva. Foram construídos 4 leitos de secagem, os quais possuíam características diferentes, na espessura da camada de lodo ou na forma em que eram operados. Portanto, 4 modelagens foram criadas, para satisfazer cada configuração de leito. Os resultados dos modelos foram satisfatórios e uma significativa redução de volume foi obtida; para o período quente e seco, o leito T1 – 1 (20 cm de lodo e com revolvimento) registou melhores resultados, partindo de um teor de sólidos de 4,68% e chegando a valores próximos a 70%; relativamente ao período frio e de chuva, os resultados entre todos os leitos foram semelhantes, independente da configuração ou operação de cada um.

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Lima, Arthur Aparecido; Theodoro, Joseane Debora; Martins, Ramiro (2021). Leitos de secagem na desidratação de lodo de esgoto sanitário-modelação matemática. In Mello, Roger; Freitas, Patricia (Org.) Variantes do Meio Ambiente: atuação, interdisciplinaridade e sustentabilidade. Rio de Janeiro: Editora e-Publicar.. p. 37-56. ISBN 978-65-89950-05-9

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