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Qualidade microbiológica e química das águas de consumo humano do Distrito de Bragança

dc.contributor.authorNogueira, António José M.
dc.contributor.authorCardoso, Manuela
dc.contributor.authorDelgadillo, Ivonne
dc.contributor.authorAlmeida, Adelaide
dc.date.accessioned2011-03-01T16:01:07Z
dc.date.available2011-03-01T16:01:07Z
dc.date.issued2009
dc.description.abstractFoi avaliada a qualidade microbiológica e química da água de consumo humano do Distrito de Bragança e relacionada a variação do teor de microrganismos na água com as características químicas dessa água. A qualidade microbiológica das águas de consumo humano do Distrito de Bragança foi avaliada entre 1996 e 2005. A classificação das águas de consumo humano analisadas neste período baseou-se no Decreto-Lei n.º 74/1990, de 7 de Março, que foi revogado pelo Decreto-Lei n.º 236/1998 de 1 de Agosto, não se tendo verificado alterações nos parâmetros estudados. A partir de 2004, a classificação das águas seguiu o Decreto-Lei n.º 243/2001, de 5 de Setembro. Das análises microbiológicas realizadas (21630 análises), 8225 (38,03%) foram classificadas como impróprias, 7169 (33,14%) como potáveis, 2056 (9,51%) como superior ao valor máximo recomendável, 2770 (12,81%) como conformes e 1410 (6,52%) como não conformes. De todas as análises microbiológicas realizadas, 10490 (48,5%) foram a águas tratadas e 11140 (51,5%) a águas não tratadas. Do total das tratadas, 7782 (74,2%) foram classificadas como conformes e 2708 (25,8%) como não conformes. Das águas não tratadas, 4213 (37,8%) foram classificadas como conformes e 6927 (62,2%) como não conformes. Apenas em três dos doze concelhos estudados, Mogadouro, Macedo de Cavaleiros e Alfândega da Fé, foi verificado uma percentagem de águas em não conformidade acima dos 50%. O Concelho de Mogadouro foi o que apresentou as águas de consumo humano com pior qualidade microbiológica (62,3% do total das águas analisadas foram consideradas impróprias para consumo). O Concelho de Freixo de Espada à Cinta foi o que apresentou o maior número de águas em conformidade (73,5% das águas foram consideradas conformes). A qualidade química das águas de consumo foi avaliada entre 2003 e 2005. Do total de amostras analisadas (2692), 2549 (cerca de 95%) foram classificadas de acordo com o Decreto-Lei n.º 243/2001 e apenas 143 segundo o Decreto-Lei n.º 236/1998. Dezanove (0,7%) águas foram classificadas como impróprias, 1841 (68,4%) como potáveis, 518 (19,2%) como água agressiva para as canalizações e 314 (11,7%) como valor superior ao Valor Paramétrico. Do total das análises, 1832 (68,1%) foram efectuadas a águas tratadas e 860 (31,9%) a águas não tratadas. Os contaminantes indesejáveis também só foram detectados entre 2003 e 2005. Neste período foram realizadas 278 análises. A concentração de cádmio, chumbo, cianetos e trialometanos nunca ultrapassaram o Valor Paramétrico. O alumínio e o arsénio ultrapassaram o Valor Paramétrico em 58 % e 23 % das amostras analisadas, respectivamente. Das variáveis químicas estudadas o pH, os nitratos e o flúor foram as que mais se correlacionaram (p < 0,05) com os parâmetros microbiológicos. Não foi possível, no entanto, avaliar que percentagem de variação dos parâmetros microbiológicos é que foi explicada por estas variáveis químicas, através da regressão linear tipo stepwise. Embora a qualidade microbiológica das águas de consumo do Distrito de Bragança tenha melhorado ao longo do período de estudo, particularmente nos últimos dois anos, cerca de 45% das águas analisadas não apresentavam boa qualidade microbiológica. Verificou-se que o tratamento destas águas não foi totalmente eficaz, pois a percentagem de águas de consumo impróprias após tratamento foi muito elevada (25%). Qualquer água tratada deveria obrigatoriamente ser potável, pois caso contrário, o tratamento não obedeceu aos métodos e processos técnicos adequados.por
dc.identifier.citationNogueira, António José M.; Cardoso, Manuela; Delgadillo, Ivonne; Almeida, Adelaide (2009). Qualidade microbiológica e química das águas de consumo humano do Distrito de Bragança. Revista Portuguesa de Saúde Pública. ISSN 0870-9025. 27:1, p. 95-116por
dc.identifier.issn0870-9025
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10198/3580
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherEscola Nacional de Saúde Públicapor
dc.titleQualidade microbiológica e química das águas de consumo humano do Distrito de Bragançapor
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboapor
oaire.citation.endPage116por
oaire.citation.issue1por
oaire.citation.startPage95por
oaire.citation.titleRevista Portuguesa de Saúde Públicapor
person.familyNameNogueira
person.givenNameAntónio José M.
person.identifier.ciencia-id8A11-794E-36BD
person.identifier.orcid0000-0001-8912-7355
person.identifier.scopus-author-id55865568268
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typearticlepor
relation.isAuthorOfPublication648209a2-eec9-4bec-975a-32673e41b95c
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