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Abstract(s)
O presente trabalho tem corno objectivo estudar a comunidade
zooplanctónica da Albufeira da Aguieira. Esta albufeira localiza-se na Bacia do Mondego (latitude 40° 20' 26.604" N; longitude 8º 11
48.15" W) e entrou em funcionamento em 1981, destinando-se quase
exclusivamente à produção hidroeléctrica. Durante o inverno e a
primavera é considerada meso-eutrófica, enquanto que no verão e
outono é classificada como eutrófica, ocorrendo flutuações de grande
amplitude no nível da água e blooms de cianobactérias. No total dos
pontos amostrados, foram observados 12 taxa de Rotifera, 7 de Cladocera
e 3 de Copepoda, sendo os mais abundantes o rotífero Keratella
coclllearis (amostra de maio), o cladócero Chydorus sphaericus (amostra
de setembro) e o copépode C numidicus (amostra de dezembro). É de
realçar a reduzida abundância de zooplâncton herbívoro macrofiltrador
como é o caso das espécies do género Daphnia. A grande abundância
de Csphaericus na coluna de água, em zonas pelágicas, poderá ficar a
dever-se ao facto da cota de água na albufeira estar num nível bastante
baixo em setembro. Outro aspecto a realçar é a sua abundância máxima
coincidir com a ocorrência de um bloom de cianobactérias. A Análise
Canónica de Correspondência (CCA) identificou dois gradientes que
influenciam a comunidade zooplanctónica. O primeiro é um gradiente
temporal relacionado com a temperatura e o outro traduz um gradiente
trófico associado à biomassa fitoplanctónica (concentração de clorofila
a), transparência condutividade, nitratos e nitrilos.
Description
Keywords
Citation
Geraldes, A.M.; Silva-Santos, P. (2012). Comunidade zooplanctónica da albufeira da Aguieira: variações e factores estruturantes. In XVI Congresso Ibérico de Limnologia. Braga
Publisher
Universidade do Minho