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Perfil das mulheres que sofreram abortamento espontâneo

dc.contributor.authorBorges, Amandina
dc.contributor.authorCorreia, Teresa I.G.
dc.contributor.authorAbrantes, Adelaide
dc.date.accessioned2014-07-04T14:10:54Z
dc.date.available2014-07-04T14:10:54Z
dc.date.issued2013
dc.description.abstractA questão de saúde sexual e reprodutiva da mulher é uma preocupação de Saúde Pública, considerando-se saúde reprodutiva como um estado de bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou enfermidade, em todos os aspetos relacionados com o sistema reprodutivo, suas funções e processos, implicando usufruto de uma vida sexual satisfatória e segura e decidir se, quando e com que frequência têm filhos, constituindo um desafio para os profissionais. O abortamento espontâneo é identificado clinicamente em ¼ das mulheres, tendo uma ocorrência de uma em cada sete das gestações, nas primeiras 12 semanas.Identificar o perfil sócio-demográfico e obstétrico das mulheres hospitalizadas por abortamento espontâneo. Estudo epidemiológico de corte transversal retrospetivo, de 165 mulheres no período de 2010-2012, registadas com diagnóstico de abortamento espontâneo, na base de dados do Sistema Informático Hospitalar, internadas numa Unidade de Saúde do Norte de Portugal. A amostra final ficou constituída por 122 mulheres, após aplicação dos critérios de exclusão, registos incompletos (10,3%), outro diagnóstico (14,5%) e falta do processo clinico (0,6%). Quanto à recolha de informação, os dados relativos à ocorrência de abortamentos nos três anos definidos, foram colhidos pelas investigadoras, tendo como suporte um guia, sobre as variáveis a analisar. Esta recolha foi realizada nos dias úteis, entre 9 e 17 horas, durante os meses de janeiro e fevereiro de 2013, no serviço de arquivo da instituição. A informação recolhida foi analisada com a metodologia estatística usual, após a sua informatização, com recurso ao programa SPSS. Foi obtido parecer positivo da Comissão de Ética e autorização da instituição para desenvolvimento da investigação, garantido o anonimato e confidencialidade dos dados. O total de abortamentos ao longo do período avaliado foi de 122, com a seguinte distribuição: no ano 2010 foi de 49, em 2011 foi de 53 e em 2012 foi de 20. Os dados revelaram que 75,4% das mulheres eram casadas e que a maior frequência do abortamento foi em primigestas com 41,8%, em mulheres com atividade remunerada, 61,5% e sem história de abortamento 75,4%. A aceitação da gravidez constatou-se em 94,3%. Relativamente à idade gestacional houve predominância (66,4%) do abortamento abaixo das 12 semanas. Do total de mulheres, 26,2% passaram pela forma completa de expulsão do produto de conceção, no entanto, nas restantes isso não aconteceu e necessitaram de intervenção cirúrgica, curetagem 31,1% e AMIU 13,1%. De salientar que, 89,3% das mulheres não tiveram complicações pós-aborto, verificando-se nas restantes, infeções em 6,6% e hemorragia com 4,1%. A permanência hospitalar de um dia verificou-se em 86,1% e a ausência de orientações esteve evidente em 83% dos registos das mulheres. O perfil sócio-demografico e reprodutivo das mulheres com abortamento internadas no serviço parece não ser diferente do da população geral. A evidência permite a implementação de ações de educação relativamente ao abortamento quer no âmbito institucional quer noutros contextos.por
dc.identifier.citationBorges, Amandina; Correia, Teresa I.G.; Abrantes, Adelaide (2013) – Perfil das mulheres que sofreram abortamento espontâneo. In XVI Encontro Nacional da Associação Portuguesa dos Enfermeiros Obstetras. Livro de Resumos. Aveiro. p. 41-42. ISBN 978-989-97008-2-6por
dc.identifier.isbn978-989-97008-2-6
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10198/9837
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherAssociação Portuguesa dos Enfermeiros Obstetraspor
dc.relation.publisherversionwww.ordemenfermeiros.pt/.../Paginas/XVIEncontroNacionalAPEO.aspxpor
dc.subjectPerfilpor
dc.subjectMulherespor
dc.subjectAbortamento espontâneopor
dc.titlePerfil das mulheres que sofreram abortamento espontâneopor
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dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceAveiropor
oaire.citation.endPage42por
oaire.citation.startPage41por
oaire.citation.titleXVI Encontro Nacional da associação Portuguesa dos Enfermeirospor
person.familyNameCorreia
person.givenNameTeresa I.G.
person.identifier.ciencia-id7912-CA66-5D04
person.identifier.orcid0000-0001-9975-7908
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relation.isAuthorOfPublicationf1ec3e63-173e-4495-95e8-118ed5c184d1
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