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Authors
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Abstract(s)
The importance of improving people's quality of life has aroused the interest of the food industry to develop new products with functional characteristics that may be associated with possible beneficial effects on human health, either preventive or therapeutic aspects. Functional foods and nutraceuticals present in its composition bioactive substances that provide medical benefits and, therefore, have aroused the interest of many consumers around the world. Mushrooms are a source of proteins, vitamins, minerals, and especially bioactive compounds. These compounds, including ergosterol, phenolic compounds, tocopherols, ascorbic acid and carotenoids, have been associated with antioxidant, anti-inflammatory, antimicrobial and cytotoxic properties, among others attributed to mushrooms and associated to its promoting health effects. Following this approach, the present work aimed to develope nutraceutical formulations based on mycelium of Agaricus bisporus L. and Pleurotus ostreatus (Jacq. Ex Fr.) P. Kumm. The present study highlights the potential of in vitro culture as a tool to improve production of bioactive compounds by two different mushroom species. Accordingly, A. bisporus and P. ostreatus were studied for their composition in phenolic acids and sterols, antioxidant activity (DPPH radicals scavenging, reducing power, β-carotene bleaching inhibition and TBARS formation inhibition), anti-inflammatory effect (by down-regulating LPS-stimulated NO in RAW264.7 cells) and cytotoxic activity (using MCF-7, NCI-H460, HeLa, HepG2 and PLP2 cell lines). Therefore, the mycelia of A. bisporus and P. ostreatus was cultured in different solid and liquid media, and further submitted to solid-liquid extraction processes; these assayed species showed differences in the growth rate and yielded biomass. Overall, P. ostreatus mycelia showed higher contents of ergosterol and phenolic compounds (but the mycelia of A. bisporus produced in PDA presented a higher amount of p-hydroxybenzoic acid) and stronger antioxidant activity than the corresponding fruting body. On the other hand, P. ostreatus and A. bisporus did not show anti-inflammatory activity. However, P. ostreatus showed cytotoxicity in human tumor cell lines in opposition to A. bisporus, that didn't present cytotoxic activity. In conclusion, the results show that these mushrooms are a good source of compounds with antioxidant and cytotoxic capacity, with variations among species.
A importância de melhorar a qualidade de vida das pessoas tem despertado o interesse da indústria alimentar pelo desenvolvimento de novos produtos com características funcionais que possam estar associados a possíveis efeitos benéficos na saúde humana, quer a nível preventivo, quer terapêutico. Os alimentos funcionais e nutracêuticos apresentam na sua composição substâncias bioativas com efeitos benéficos e, portanto, tornam-se apelativos para muitos consumidores em todo o mundo. Os cogumelos são uma fonte de proteínas, vitaminas, minerais e, muitos outros compostos bioativos. Estes compostos, incluindo ergosterol, compostos fenólicos, tocoferóis, ácido ascórbico e carotenóides, têm sido associados a propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, antimicrobianas e citotóxicas, entre outras, relacionadas com os seus efeitos na promoção da saúde. Assim, o presente trabalho teve por objetivo desenvolver formulações nutracêuticas baseadas em micélio de Agaricus bisporus e Pleurotus ostreatus. O estudo destaca ainda o potencial da cultura in vitro como ferramenta para melhorar a produção de compostos bioativos em duas espécies de cogumelos diferentes. Por conseguinte, A. bisporus e P. ostreatus foram estudados quanto à sua composição em ácidos fenólicos e esteróis, atividade antioxidante (captação de radicais livres DPPH, poder redutor, inibição da descoloração do β-caroteno e inibição da formação de TBARS), efeito anti-inflamatório (inibição da produção de NO em células RAW264.7 estimuladas por LPS) e actividade citotóxica (usando Linhas celulares MCF-7, NCI-H460, HeLa, HepG2 e PLP2). Os micélios de A. bisporus e P. ostreatus foram cultivados em diferentes meios de cultura, sólidos e líquidos, e posteriormente submetidos a processos de extracção sólido-líquido; estas espécies analisadas apresentaram diferenças na taxa de crescimento e rendimento de biomassa. Em geral, o micélio de P. ostreatus apresentou teores mais elevados de compostos fenólicos e ergosterol (mas o micélio de A. bisporus produzido em PDA apresentou uma maior quantidade de ácido p-hidroxibenzóico) e maior atividade antioxidante do que o corpo de frutificação correspondente. Por outro lado, A. bisporus e P. ostreatus não mostraram nenhuma atividade anti-inflamatória. No entanto, P. ostreatus mostrou citotoxicidade em linhas celulares tumorais humanas, ao contrário de A. bisporus que não apresentou atividade citotóxica. Em conclusão, os resultados mostram que estes cogumelos são uma boa fonte de compostos com capacidade antioxidante e citotóxica, com variações entre espécies.
A importância de melhorar a qualidade de vida das pessoas tem despertado o interesse da indústria alimentar pelo desenvolvimento de novos produtos com características funcionais que possam estar associados a possíveis efeitos benéficos na saúde humana, quer a nível preventivo, quer terapêutico. Os alimentos funcionais e nutracêuticos apresentam na sua composição substâncias bioativas com efeitos benéficos e, portanto, tornam-se apelativos para muitos consumidores em todo o mundo. Os cogumelos são uma fonte de proteínas, vitaminas, minerais e, muitos outros compostos bioativos. Estes compostos, incluindo ergosterol, compostos fenólicos, tocoferóis, ácido ascórbico e carotenóides, têm sido associados a propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, antimicrobianas e citotóxicas, entre outras, relacionadas com os seus efeitos na promoção da saúde. Assim, o presente trabalho teve por objetivo desenvolver formulações nutracêuticas baseadas em micélio de Agaricus bisporus e Pleurotus ostreatus. O estudo destaca ainda o potencial da cultura in vitro como ferramenta para melhorar a produção de compostos bioativos em duas espécies de cogumelos diferentes. Por conseguinte, A. bisporus e P. ostreatus foram estudados quanto à sua composição em ácidos fenólicos e esteróis, atividade antioxidante (captação de radicais livres DPPH, poder redutor, inibição da descoloração do β-caroteno e inibição da formação de TBARS), efeito anti-inflamatório (inibição da produção de NO em células RAW264.7 estimuladas por LPS) e actividade citotóxica (usando Linhas celulares MCF-7, NCI-H460, HeLa, HepG2 e PLP2). Os micélios de A. bisporus e P. ostreatus foram cultivados em diferentes meios de cultura, sólidos e líquidos, e posteriormente submetidos a processos de extracção sólido-líquido; estas espécies analisadas apresentaram diferenças na taxa de crescimento e rendimento de biomassa. Em geral, o micélio de P. ostreatus apresentou teores mais elevados de compostos fenólicos e ergosterol (mas o micélio de A. bisporus produzido em PDA apresentou uma maior quantidade de ácido p-hidroxibenzóico) e maior atividade antioxidante do que o corpo de frutificação correspondente. Por outro lado, A. bisporus e P. ostreatus não mostraram nenhuma atividade anti-inflamatória. No entanto, P. ostreatus mostrou citotoxicidade em linhas celulares tumorais humanas, ao contrário de A. bisporus que não apresentou atividade citotóxica. Em conclusão, os resultados mostram que estes cogumelos são uma boa fonte de compostos com capacidade antioxidante e citotóxica, com variações entre espécies.
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Keywords
Nutraceutical formulations Mycelium Phenolic compounds Ergosterol Bioactivity