| dc.contributor.author | Aguiar, Carlos | |
| dc.contributor.author | Alves, Paulo Miguel | |
| dc.date.accessioned | 2023-03-22T15:49:49Z | |
| dc.date.available | 2023-03-22T15:49:49Z | |
| dc.date.issued | 2020 | |
| dc.description.abstract | A distribuição espacial das plantas é irregular – uma constatação aparentemente trivial que encerra algumas das perguntas de investigação-chave da botânica evolutiva e da ciência da vegetação atual. Que fatores ecológicos explicam a distribuição desigual das plantas e a sua organização em comunidades vegetais? E quais os fatores mais importantes? Disponibilidade de água, características físicas e químicas do solo, perturbação pelo fogo, pela herbivoria ou pelo pisoteio? A correlação entre o substrato geológico e as propriedades do solo e a distribuição das plantas e a estrutura do coberto vegetal tem sido profusamente documentada desde os trabalhos pioneiros dos fundadores da ciência do solo, o russo Vasily Dokuchaev (1846-1903) e, da escola europeia de fitossociologia, o suíço Josias Braun-Blanquet (1884-1980). Os termos calcícola e calcífugo (ou silicícola) são, respetivamente, usados para qualificar uma dicotomia recorrente na ecologia das plantas: as plantas que preferem e estão adaptadas a solos derivados de rochas carbonatadas, de pH neutro a básico, vs., outras, de solos ácidos, pobres em bases (e.g., cálcio e magnésio). Os efeitos ecofisiológicos dos carbonatos e das rochas ácidas são complexos, multifatoriais: além da biodisponibilidade de bases (cálcio e magnésio), envolvem desequilíbrios nutricionais ao nível do solo relacionados com a solubilização (e.g., níveis tóxicos de alumínio e magnésio) ou a precipitação de nutrientes vegetais (e.g., deficiência em fósforo e ferro nos solos calcários), em função do pH (Varennes, 2003). As plantas calcícolas são basófilas – i.e., habitam solos de reação básica (pH > 7) –, mas nem todas as plantas basófilas são calcícolas (Font Quer, 1985); a diferenciação destas duas tipologias ecológicas não tem fronteiras claras, nem sempre é possível. | pt_PT |
| dc.description.sponsorship | Lisboa Capital Verde Europeia 2020 | pt_PT |
| dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
| dc.identifier.citation | Aguiar, Carlos; Alves, Paulo (2020). Afloramentos de carbonatos do norte de Portugal. In Porto, M. (ed.) Sítios de Interesse Botânico de Portugal Continental. Lisboa: INCM, p. 9-17. ISBN 978-972-27-2878-2 | pt_PT |
| dc.identifier.issn | 978-972-27-2878-2 | |
| dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10198/27953 | |
| dc.language.iso | por | pt_PT |
| dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
| dc.publisher | Imprensa Nacional Casa da Moeda | pt_PT |
| dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ | pt_PT |
| dc.subject | Vegetação de Portugal | pt_PT |
| dc.subject | Vegetação calcícola | pt_PT |
| dc.subject | Fitossociologia | pt_PT |
| dc.subject | Flora de Portugal | pt_PT |
| dc.title | Afloramentos de carbonatos do norte de Portugal | pt_PT |
| dc.type | book part | |
| dspace.entity.type | Publication | |
| oaire.citation.conferencePlace | Lisboa | pt_PT |
| oaire.citation.endPage | 17 | pt_PT |
| oaire.citation.startPage | 8 | pt_PT |
| oaire.citation.title | Sítios de Interesse Botânico de Portugal Continental | pt_PT |
| oaire.citation.volume | 5 | pt_PT |
| person.familyName | Aguiar | |
| person.givenName | Carlos | |
| person.identifier.ciencia-id | 5912-C8F4-7686 | |
| person.identifier.orcid | 0000-0001-8643-7112 | |
| person.identifier.rid | I-3933-2014 | |
| person.identifier.scopus-author-id | 54413830100 | |
| rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
| rcaap.type | bookPart | pt_PT |
| relation.isAuthorOfPublication | e0f72c9d-ad86-44ee-a41e-c02a70dc6336 | |
| relation.isAuthorOfPublication.latestForDiscovery | e0f72c9d-ad86-44ee-a41e-c02a70dc6336 |
