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Social honeybee manipulation to enhance colony quality and productivity

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Impact of traditional and modern beekeeping technologies on the quality of honey of Guinea-Bissau
Publication . Lopes, Mélissa; Falcão, Soraia; Dimou, Maria; Thrasyvoulou, Andreas; Vilas-Boas, Miguel
Guinea-Bissau, located on the west coast of Africa, is a country with low human development, where beekeeping and its products can contribute to enrich the nutritional status of population and reduce poverty. The goal of this study was to support the development of beekeeping activities through the quality assessment of local bee products, such as honey, building conditions for commercialization at international markets. This is the first study in Guinean bee products. The botanical origin and chemical composition of honeys produced under traditional and modern beekeeping technologies was evaluated. A clear separation between the two modes of production was found considering the honey quality parameters. Guinean honeys fits the majority of the international standards, allowing its classification as nectar honeys. HMF seems the major handicap, indicating a need to improve processing and storage.
Avaliação do perfil em açúcares do mel de urze (Erica spp.) comercial português
Publication . Caveiro, Elsa; Falcão, Soraia; Tomás, Andreia; Seijo-Coello, M. Carmen; Martins, Vitor Manuel Ramalheira; Vilas-Boas, Miguel
As abelhas são um exemplo de sucesso evolucionário dos seres vivos, existindo há mais de 125 milhões de anos, e com a capacidade de explorar virtualmente todos os habitais da terra. O mel é uma substância açucarada natural produzida pelas abelhas a partir do néctar de flores, de secreções de partes vivas de plantas ou de excreções de insectos sugadores de plantas, que as abelhas recolhem, transformam, combinam com substâncias específicas próprias, depositam, desidratam, armazenam e deixam no favo de mel para amadurecer [1]. O mel é uma solução supersaturada de açúcares cujos compostos maioritários são a frutose e a glucose. Os monossacáridos representam cerca de 75 % dos açúcares encontrados no mel, seguidos dos dissacáridos e, numa menor proporção, de trissacáridos. Os açúcares são responsáveis por diversas propriedades do mel como: valor energético, viscosidade, higroscopicidade, rotação específica, granulação e poder adoçante [1]. A sua proporção depende maioritariamente da origem botânica e geográfica do mel, mas as condições climáticas, o processamento e armazenamento do mel também influenciam a sua composição [1,2]. As concentrações de frutose e glucose, bem como a sua relação são indicadores úteis na classificação dos méis. Este trabalho teve como objetivo o estudo do perfil em açúcares de 12 amostras comerciais de mel de urze (Erica spp. ) Português. A predominância do pólen de urze foi aferida através de análise polínica de acordo com o descrito na literatura [2]. A análise dos açúcares foi efetuada por cromatografia líquida de alta pressão com detetor de índice de reflecção (HPLC-RI), utilizando uma calibração por padrões externos. No estudo da predominância polínica verificou-se a existência de pólen de urze em 10 amostras, numa percentagem entre 1,2 % e 46,6%, com uma amostra proveniente de Boticas a apresentar o maior valor. O perfil em açúcares das amostras é semelhante, encontrando-se a frutose como o monossacárido mais abundante seguido da glucose, representando estes dois açúcares no seu conjunto um valor superior a 60%, o que é indicador de mel de néctar [1]. Outros açúcares, entre os quais turanose, maltulose, maltose, trealose, kojibiose e erlose, foram encontrados em menor percentagem.
A composição química da feromona de alarme produzida pela abelha ibéria (Apis mellifera Iberiensis)
Publication . Falcão, Soraia; Beslay, Dominique; Le Conte, Yves; Vilas-Boas, Miguel
As abelhas, como a maioria dos insectos sociais, produzem feromonas que controlam parcialmente muitos aspectos comportamentais e fisiológicos individuais e da colónia, como a resposta de alarme, orientação e o controlo da rainha sobre as obreiras [1]. A feromona de alarme é um dos elementos-chave no comportamento defensivo das abelhas. O “aroma a banana” destes voláteis, presentes na colmeia quando esta é perturbada, é facilmente reconhecido pelos apicultores. Esta feromona é constituída por uma mistura complexa de compostos produzidos maioritariamente nas glândulas de Koschevnikov e nas bainhas do ferrão, sendo acumulada na membrana setosa, o que permite uma rápida dispersão sempre que o ferrão é libertado. Mais de quarenta compostos foram já identificados, entre os quais compostos oxigenados, bastante voláteis, envolvidos na sinalização do alarme. Esta complexidade química cria uma assinatura única para esta feromona, sendo específica para cada tipo de abelha [2]. Neste trabalho pretendeu-se analisar a feromona de alarme emitida pelas obreiras da abelha ibérica (Apis mellifera iberiensis) procedendo-se à otimização do processo de extração e análise da feromona. Para isso, foram removidos e extraídos os aparelhos do ferrão de abelhas recolectoras capturadas à entrada de colónias de abelhas ibéricas provenientes de um apiário experimental situado em Nogueira (Bragança). Após a extração, efetuou-se a análise por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa (GC-MS) onde foram identificados cerca de 20 compostos, entre os quais o, álcool benzílico, o octanol, o 2-nonanol, acetato de isopentilo, o eicosenol, o 2-decenol e o ácido 9- octadecenóico, sendo estes últimos descritos pela primeira vez em feromonas de Apis mellifera. O acetato de isopentilo e o eicosenol são os principais responsáveis pelo desencadear da resposta ao comportamento de alarme.
Avaliação do perfl em açúcares do mel de urze (Erica spp.) comercial português
Publication . Caveiro, Elsa; Falcão, Soraia; Tomás, Andreia; Seijo-Coello, M. Carmen; Martins, Vitor Manuel Ramalheira; Vilas-Boas, Miguel
O mel é um dos produtos obtidos da colmeia com maior expressão devido às suas propriedades nutricionais e terapêuticas. Entre os vários méis monoflorais produzidos em Portugal o de urze é dos mais consumidos. É uma solução supersaturada de açúcares cujos compostos maioritários são a frutose e a glucose. Os monossacáridos representam cerca de 75 % dos açúcares encontrados no mel, seguidos dos dissacáridos e, numa menor proporção, de trissacáridos. Entre os vários méis monoflorais produzidos em Portugal o de urze é dos mais consumidos. Este trabalho teve como objetivo o estudo do perfil em açúcares de 12 amostras comerciais de mel de urze (Erica spp.) proveniente de sete regiões diferentes de Portugal (Figura 1).
Feromonas emitidas pelas rainhas da abelha ibérica (Apis mellifera iberiensis): desenvolvimento de um sistema de recolha In Vivo por micro-extração em fase sólida (SPME)
Publication . Falcão, Soraia; Le Conte, Yves; Vilas-Boas, Miguel
As feromonas são infoquímicos segregados pelas glândulas de um animal que estimulam uma resposta comportamental ou fisiológica em outro animal da mesma espécie [1]. São misturas complexas, capazes de induzir uma resposta em concentrações muito baixas. Podem ser altamente voláteis, com pesos moleculares baixos e de rápida difusão no ar ou menos voláteis, mais pesados, adsorvidos na superfície do corpo e passados por contato corporal [2]. Numa colónia de abelhas existem duas castas femininas, uma rainha e milhares de obreiras. A rainha, normalmente, a única fêmea reprodutora da colónia, é o fator regulador mais importante de uma colónia. Esta regulação é conseguida através das feromonas, produzidas em diferentes glândulas e emitidas como uma mistura complexa conhecida como o sinal da rainha. Este induz várias modificações fisiológicas e comportamentais nas abelhas obreiras que resultam na manutenção da homeostase da colónia através do estabelecimento da hierarquia social e da preservação da supremacia reprodutiva da rainha [2). Neste trabalho pretendeu-se analisar as feromomas emitidas in vivo pelas rainhas da abelha ibérica (Apis mellifera iberiensis). Para isso recorreu-se à técnica de micro-extração em fase sólida (SPME), por ser uma técnica versátil, precisa e rápida, baseada na adsorção dos voláteis numa fase de extração imobilizada sobre a superfície de uma fibra de sílica fundida. O trabalho foi realizado com colónias de abelhas ibéricas provenientes de um apiário experimental situado em Bragança. A criação de rainhas foi realizada seguindo métodos padrão de apicultura, método Doolitle [3]. Após a operculação dos alvéolos reais, estes foram transferidos para o laboratório, e mantidos a 35 ºC e 70% de humidade relativa. Após o nascimento as rainhas foram mantidas durante sete dias em gaiolas na companhia de abelhas ama, com alimentação artificial e água. Após esse período, procedeu-se à recolha de voláteis colocando a rainha num frasco âmbar de 50 ml. A fibra de SPME, protegida por uma rede metálica, foi introduzida no frasco, sendo a amostragem efectuada durante 15 min, com uma temperatura de 28 ºC e 50 % de humidade relativa. Foi usada uma fibra de polidimetilsiloxano/divinilbenzeno (Supelco SPME fiber 57326U). Após a recolha a fibra foi imediatamente colocada num aparelho de cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa (GC/MS) e desorbida durante 5 min a 250 ºC em modo splitless. Esta técnica demonstrou ser adequada para recolher todos os compostos voláteis emitidos pela abelha, minimizando situações de stress da abelha.

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SFRH/BPD/118987/2016

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