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- Conceções sobre ciência-tecnologia-sociedade-ambiente de professores e alunos de ciências do 1.º ano do ensino médioPublication . Amaral, Rafael Acosta; Pires, Delmina; Manzke, VitorNa sociedade altamente tecnológica do século XXI, um dos grandes desafios que se coloca à escola é a necessidade de formar alunos/cidadãos capazes de integrarem, de forma plena, nessa mesma sociedade. Para isso impõem-se, cada vez mais, uma Educação Científica contextualizada e integrada, que clarifique as relações mútuas entre cíência-tecnologia-sociedade- ambiente e que contribua para a formação de cidadãos capazes entender e de procurar soluções para problemas quotidianos que envolvam ciência e tecnologia. Em suma, pede-se à escola que seja capaz de fomentar a literacia científica dos alunos, contribuindo para a formação de cidadãos esclarecidos e com capacidade crítica e intervenção social. É neste contexto que se considera que a utilização da abordagem ciência-tecnologia-sociedade-ambiente de ensino das ciências em sala de aula pode contribuir para o desígnio anterior. Assente numa investigação mista, qualitativa e quantitativa, que implicou a análise de informação recolhida pela aplicação do questionário Views on Science-Technology-Society a alunos de ciências do 1.° ano do Ensino Médio, de um município do sul do Brasil, e pela realização de entrevistas semiestruturadas aos respetivos professores, o estudo tinha como principais objetivos: a) analisar as conceções sobre ciência & tecnologia, e as suas interações sociais e ambientais de alunos de escolas públicas e privadas; b) perceber o conhecimento, e a utilização, em sala de aula, da abordagem ciência-tecnologia-sociedade-ambiente por parte dos professores; c) conhecer constrangimentos identificados pêlos professores para não usarem a abordagem ciência-tecnologia-sociedade-ambiente nas suas aulas. Os resultados indicam que muitos dos alunos de ciências, quer de escolas públicas, quer de escolas privadas, apresentam conceções ingénuas sobre ciência & tecnologia, e respetivas interações, e que, muitos dos professores inquiridos, não conhece nem "pratica" um ensino de ciência que tenha em conta a abordagem ciência-tecnologia-sociedade-ambiente. Também se verifica que, mesmo os professores que dizem conhecer a abordagem ciência-tecnologia-sociedade- ambiente de ensino das ciências, referem inúmeros constrangimentos para justificar a sua não utilização em sala de aula. Esses argumentos vão desde as poucas aulas semanais de ciências, à necessidade de cumprir o programa curricular estipulado ou à obrigatoriedade de seguir o livro didático.
- Comunidades escolares e o debate das energias disponíveis: caminho aberto à consciência do uso energético sustentávelPublication . Amaral, Rafael Acosta; Manzke, Vitor; Pires, DelminaO presente artigo discute a necessidade dos alunos imersos nos anos iniciais do ensino fundamental brasileiro em estarem aptos para receber as informações que permitam o desenvolvimento de uma consciência crítica ambiental, acerca do uso da energia elétrica de forma sustentável. O impacto ambiental reduzido, promovido pela produção deste tipo de energia em detrimento daquelas produzidas a partir da queima de carvão minera. l, por exemplo, permitem um estilo de vida mais condizente com o uso racional dos recursos naturais, primando pela preservação da fauna e flora. Esta ação educacional justifica-se em face do avanço de processos industriais que aumentam consideravelmente a necessidade da produção da energia elétrica e, por consequência, a construção de novas hidroelétricas e usinas térmicas causadoras de efeitos que degradam o ambiente natural, com implicação direta na qualidade de vida da população mundial e, em tempos não tão distantes, quiçá comprometendo até mesmo suas condições de sobrevivência. Embora pareçam futurísticos, os fatos narrados comprovam-se face à, iminente escassez de água em várias cidades do mundo e, igualmente, o degelo constante nos territórios mais frios do planeta. Nesta perspetiva, entende-se que o aluno assume relevante papel como agente transformador da sociedade, pois passará a constituir-se como elo do conhecimento apropriado na escola, com o grupo familiar. A questão que se levanta é se a partir da ação provocada junto aos estudantes nesta faixa etária, momento onde formação de personalidade e comportamento está a pleno, tal processo poderá transformar os hábitos da comunidade escolar e mesmo das comunidades, no que se refere ao uso consciente da energia elétrica? Para obter os dados que permitirão a análise do impacto da ação, será utilizado o sistema de entrevista semiestruturada. A etapa da entrevista que se utiliza de gravação de voz é realizada com os três segmentos: alunos, professores e pais. Nos aspetos que tangem os alunos, os questionamentos verbalizados contam com o apoio da professora titular da turma. Considerando a relevância deste estudo para oportunizar empíricas transformações no comportamento habitual de centenas de estudantes, entendendo-o como passo inicial que poderá produzir uma diferenciada contribuição em distintos ambientes de convivência, ratificamos sua importância. Por fim, destacamos que se pretende fomentar o uso do espaço ocupado por ações de educação ambiental na atmosfera escolar a fim de provocar uma intervenção consistente na comunidade escolar, visando à construção da consciência ambiental cidadã.
- Metodologias no ensino das ciências: análise de experiências de ensino/aprendizagem de futuros professoresPublication . Mafra, Paulo; Fernandes, Isabel Marília Borges; Manzke, Vitor; Pires, DelminaConsiderando as orientações curriculares para o ensino básico, a investigação em didática das ciências, e ainda, o papel dos formadores de professores de ciências, torna-se pertinente analisar a prestação dos professores estagiários, futuros professores de ciências, de forma a verificar que estratégias adotam em sala de aula e a importância que dão à sua aplicação. A análise das experiências de ensino/aprendizagem ocorridas em sala de aula ajudar-nos-á, como formadores de futuros professores, a clarificar de que forma as estratégias de ensino/aprendizagem trabalhadas na sua formação inicial, nomeadamente nas unidades curriculares de didática das ciências, são valorizadas e se, efetivamente, os professores estagiários reconhecem a sua eficácia na sala de aula. Para poder obter dados que ajudem a cumprir os objetivos propostos construiu-se um instrumento de análise que permita efetuar uma análise de conteúdo às experiências de ensino/aprendizagem realizadas pelos futuros professores, na última etapa da sua formação inicial, o estágio pedagógico.
- Constrangimentos na prática letiva de professores de ciências sem formação pedagógico-didáticaPublication . Bachini, Giuseppe; Pires, Delmina; Manzke, VitorApresentamos um estudo que é parte de uma investigação mais ampla que, entre outros, teve como objetivos: i) caracterizar o perfil dos professores que lecionam ciências numa Escola Técnico Profissionalizante do Brasil; e ii) identificar constrangimentos sentidos pelos professores sem formação pedagógico-didática na lecionação dos temas de ciências. No Brasil, ainda há a crença de que para ser professor basta conhecer os conteúdos ou, no caso específico do ensino técnico-profissionalizante, saber fazer. Mas só o conhecimento teórico e a experiência não bastam para uma prática docente de qualidade, promotora do sucesso dos alunos, nomeadamente, quando se trabalham temas de ciências. Cada vez mais, para promover uma efetiva educação científica, que contribua para uma verdadeira literacia científica dos alunos, ou seja, que contribua para a formação de cidadãos esclarecidos, com capacidade crítica e de intervenção social, capazes de procurar respostas para situações do quotidiano, com base no conhecimento adquirido, são necessários professores com uma sólida formação científica e pedagógica. Professores com capacidade para inovar pedagogicamente, capazes, por exemplo, de envolver ativamente os alunos no processo de aprendizagem, de explorar os conceitos científicos em relação com o dia-a-dia, tornando a ciência mais contextualizada e mais útil e, portanto, mais motivante e mais atual. Da consideração de que a qualidade da abordagem que se faz em sala de aula é um fator decisivo na aprendizagem dos alunos e no desenvolvimento das suas capacidades, realizou-se um estudo com uma amostra de 29 professores que lecionam ciências numa escola profissionalizante. Recorreu-se a uma metodologia qualitativa, através de questionários e entrevistas e consulta dos registos dos docentes. Dos 29 professores, 14 não têm formação pedagógico-didática. Estes, sem formação pedagógica, identificam vários constrangimentos na lecionação dos temas de ciências, sendo os mais enunciados: a)dificuldade em inovar pedagógicamente, por forma a manter o interesse dos alunos em sala de aula e a desenvolver-lhes o espírito crítico, a argumentação científica, a criatividade etc., que são competências muito necessárias e muito valorizadas na escola e na sociedade atual; e b) dificuldade em aplicar metodologias que envolvam ativamente os estudantes que sempre tiveram a formação no “modelo tradicional” e que esperam que todo conhecimento seja “repassado” de maneira passiva.
- Constrangimentos na prática letiva de professores de ciências sem formação pedagógico-didáticaPublication . Bachini, Giuseppe; Pires, Delmina; Manzke, VitorApresentamos um estudo que é parte de uma investigação mais ampla que, entre outros, teve como objetivos: i) caracterizar o perfil dos professores que lecionam ciências numa Escola Técnico Profissionalizante do Brasil; e ii) identificar constrangimentos sentidos pelos professores sem formação pedagógico-didática na lecionação dos temas de ciências. No Brasil, ainda há a crença de que para ser professor basta conhecer os conteúdos ou, no caso específico do ensino técnico-profissionalizante, saber fazer. Mas só o conhecimento teórico e a experiência não bastam para uma prática docente de qualidade, promotora do sucesso dos alunos, nomeadamente, quando se trabalham temas de ciências. Cada vez mais, para promover uma efetiva educação científica, que contribua para uma verdadeira literacia científica dos alunos, ou seja, que contribua para a formação de cidadãos esclarecidos, com capacidade crítica e de intervenção social, capazes de procurar respostas para situações do quotidiano, com base no conhecimento adquirido, são necessários professores com uma sólida formação científica e pedagógica. Professores com capacidade para inovar pedagogicamente, capazes, por exemplo, de envolver ativamente os alunos no processo de aprendizagem, de explorar os conceitos científicos em relação com o dia-a-dia, tornando a ciência mais contextualizada e mais útil e, portanto, mais motivante e mais atual. Da consideração de que a qualidade da abordagem que se faz em sala de aula é um fator decisivo na aprendizagem dos alunos e no desenvolvimento das suas capacidades, realizou-se um estudo com uma amostra de 29 professores que lecionam ciências numa escola profissionalizante. Recorreu-se a uma metodologia qualitativa, através de questionários e entrevistas e consulta dos registos dos docentes. Dos 29 professores, 14 não têm formação pedagógico-didática. Estes, sem formação pedagógica, identificam vários constrangimentos na lecionação dos temas de ciências, sendo os mais enunciados: a)dificuldade em inovar pedagógicamente, por forma a manter o interesse dos alunos em sala de aula e a desenvolver-lhes o espírito crítico, a argumentação científica, a criatividade etc., que são competências muito necessárias e muito valorizadas na escola e na sociedade atual; e b) dificuldade em aplicar metodologias que envolvam ativamente os estudantes que sempre tiveram a formação no “modelo tradicional” e que esperam que todo conhecimento seja “repassado” de maneira passiva.
- A história da ciência nos livros do ensino médio do BrasilPublication . Silva, Bruno Gomes; Pires, Delmina; Manzke, VitorAs características culturais, económicas, políticas, etc., de uma sociedade, bem como os fatores que condicionam a sua evolução e as interações ciência, tecnologia e sociedade num dado contexto, são fundamentais na formação dos alunos. A História da Ciência, entendida como dimensão da ciência relacionada com a evolução das ideias científicas, bem como com os fatores que condicionam essa mudança, ao contextualizar o conteúdo científico, torna, a. ciência mais real e aproxima-a dos alunos, criando motivação para a aprendizagem e ajudando-os a tornarem-se cidadãos mais esclarecidos e socialmente mais intervenientes. Sendo o livro didático apontado pelos principais intervenientes no contexto educativo: alunos, professores e pais/encarregados de educação, como um dos recursos mais importantes, torna-se como fundamental, que contemple a História da Ciência, por forma, não só a valorizar o conteúdo, mas a contextualizá-lo e a complementá-lo. O estudo, que se pretende apresentar, teve como principais objetivos perceber se a História da Ciência é abordada nos livros didáticos de Física do l. ° ano do Ensino Médio do Brasil e averiguar como é abordada. Para isso, fez-se uma análise de conteúdo a catorze livros do Plano Nacional do Livro Didático' 2015, a partir de um instrumento. de análise que contempla duas dimensões: informação facultada e atividades propostas, desdobradas em indicadores que as operacionalizam. A análise efetuada permite concluir que os livros didáticos em vigor apresentam alguns aspetos da História da Ciência, nomeadamente, dados cronológicos e marcos históricos, no entanto, poucos apontam para uma ciência dinâmica e mutável, que progride ao longo do tempo, condicionada por fatores diversos, económicos, políticos, tecnológicos, etc. O estudo também revelou que alguns livros didáticos ainda contam pseudo-histórias e mitos científicos, com o objetivo de captar a atenção dos alunos e o seu interesse pelo conhecimento científico, sem fazer a necessária contextualização ou diferenciação dos fatos reais.
- Que história da ciência é contada nos livros didáticos de física? Um estudo com livros didáticos do 1.º ano do ensino médio do BrasilPublication . Silva, Bruno Gomes; Pires, Delmina; Manzke, VitorA História da Ciência, entendida como a dimensão da ciência que diz respeito à evolução das ideias científicas ao longo do tempo, bem como aos fatores que condicionam essa mudança, ao contextualizar o conteúdo científico, torna a ciência mais real e aproxima-a dos alunos. Esta circunstância pode criar motivação para a aprendizagem e ajudar os alunos a tornarem-se cidadãos mais esclarecidos e socialmente mais intervenientes. Estamos convictos que as características culturais, económicas, políticas, etc., de uma sociedade e os fatores que condicionam a sua evolução são fundamentais na formação dos alunos. Face ao assumido, e considerando a importância livro didático, indicado pelos intervenientes no contexto educativo (professores, alunos e encarregados de educação) como um dos recursos mais importantes, torna-se essencial que contemple a História da Ciência, complementando e valorizando o conteúdo. O estudo que apresentamos teve como objetivo, entre outros, perceber que História da Ciência é contada nos livros didáticos de Física do 1.º ano do Ensino Médio do Brasil, e averiguar como é contada. Foi realizada uma análise de conteúdo a catorze livros disponibilizados pelo Plano Nacional do Livro Didático' 2015, a partir de um instrumento que contempla duas dimensões: informação facultada e atividades propostas, desdobradas em indicadores que as operacionalizam. Do estudo efetuado pôde concluir-se que os livros contam a História da Ciência, nomeadamente, referenciando dados cronológicos e marcos históricos. Foram identificados 83 episódios referentes a dados cronológicos/marcos históricos ("Galileu Galilei 1564-1642...personagem importante na criação da ciência..."; "...só 25 anos depois Frederick Reines, em 1956... ganha o Prémio Nobel... "). Constata-se o uso de pseudohistórias/ mitos científicos, mas sem os distinguir da História da Ciência, 12 episódios, (uso da descrição ilustrada do rei Heron a puxar um navio sozinho para cima da areia ou a maça a cair na cabeça de Newton). Ainda que evidenciem a evolução das ideias científicas ao longo do tempo, 61 episódios, ("Expectativa.-.dos estudantes seria encontrar "verdades absolutas" ...as verdades se modificam. Não há verdade absoluta em ciência, há premissas verdadeiras perante as justificativas de que dispomos em cada época") os livros não elucidam acerca dos fatores sociais, políticos, religiosos que condicionam essa evolução/mudança.
- História da Ciência nos Livros Didáticos de Física do 1.º Ano do Ensino Médio do BrasilPublication . Silva, Bruno Gomes; Pires, Delmina; Manzke, VitorA História da Ciência, ao contextualizar o conteúdo científico, torna a ciência mais real e aproxima-a dos alunos, criando motivação para a aprendizagem e ajudando-os a tornarem-se cidadãos mais esclarecidos e socialmente mais intervenientes. O estudo que apresentamos teve como objetivos: averiguar a presença da História da Ciência, a forma, e se mostram uma ciência dinâmica, que sofre mudanças, e se evidenciam os fatores que ocasionam essas mudanças na ciência, estão sendo abordados nos livros didáticos de Física do 1.º ano do Ensino Médio. Fez-se uma análise de conteúdo a catorze livros, a partir de um instrumento que contempla duas dimensões: informação facultada e atividades propostas, desdobradas em indicadores que as operacionalizam. Os resultados da pesquisa estão descritos neste trabalho.