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Veiga-Branco, Augusta

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  • A razão e emoção: uma perspetiva proverbial
    Publication . Antão, Celeste; Veiga-Branco, Augusta; Anes, Eugénia; Sousa, Filomena
    O desenvolvimento de competências emocionais, particularmente do conhecimento emocional, tem vindo a ser considerado uma importante aquisição para a saúde e bem-estar e para a adaptação social. No patrimônio cultural e na linguagem do homem comum existe um conjunto de palavras que designam variações ou tipos de emoções. A cultura não apenas fornece os nomes de um conjunto de emoções, oferece- também um discurso sobre suas causas e consequências Oliva et al (2006).
  • Educação emocional, um contributo para a gerontologia
    Publication . Veiga-Branco, Augusta
    Porque gosto… Assuma-se, com a necessária humildade, que construímos os nossos referenciais daquilo para que temos apetência - como quando dizemos vulgarmente “gosto” - com base nos nossos estados emocionais. Na prática, se vivermos emoções de polaridade positiva relativamente a um contexto, vamos querer repeti-lo. Por oposição, teremos tendência a rejeitar as vivências, temáticas, pessoas ou objetos que - por serem percebidos como estímulos emocionalmente competentes de caráter negativo – nos remetem a um estado de corpo negativo, por terem emergido de emoções de polaridade negativa. Poderemos fazer um esforço para memorizar, selecionar e racionalizar, mas na base, “… o aspeto que define os nossos sentimentos emocionais, é a análise consciente dos estados corporais modificados pelas emoções, e é por esse motivo que os sentimentos podem servir de barómetros da gestão da vida.” (Damásio, 2010: 80). Esta evidência científica, deixa toda a pertinência para a emoção, e portanto para a Educação Emocional. A análise que a seguir se expõe, pretende sugerir e defender a Educação Emocional, não só como uma formação em torno dos afetos, ao nível psico afetivo, mas sobretudo como uma formação inespecífica, porque se acredita, que devolve ao sujeito a capacidade para se fortalecer como protagonista do seu bem-estar (Asensio et al., 2006) como promotor da sua saúde. Não se pretende, com esta proposta, defender o primado dos afetos e da emoção, como maior espaço formativo e muito menos preterir a componente técnica e científica operacionalizante. Trata-se de aceitar e pôr em ação um intelecto emocional, em conformidade com uma “inteligência generosa” cuidativa, conscientes, de que é preciso ver as situações, também naquilo que elas têm de menos “exato”, como a sensibilidade, a emoção, ou seja, os afetos de que estão impregnados os fenómenos relacionais humanos. Seja com eles mesmos, com os pares ou com o mundo. Partindo destes pressupostos, o que aqui se defende é que a Educação Emocional deveria ser tema por direito próprio na formação de saúde em geral, e de Gerontologia em particular, e portanto, necessariamente, dos respetivos atores educativos, no seu estatuto de Gerontogogos, que para tal se venham a sentir motivados. Como definição de Educação Emocional, e para melhor esclarecer esta proposta, adota-se a definição de Bisquerra (2000: 243) do “processo educativo, continuo e permanente, que potencializa o desenvolvimento emocional, como complemento indispensável do seu desenvolvimento cognitivo, constituindo ambos, elementos essenciais ao desenvolvimento da personalidade integral”. Considera-se esta descrição de aquisições, como uma forte mais valia tanto em Gerontologia Educativa como em Educação Gerontológica. Tal como em qualquer outra área científica, desde as Ciências da Educação às Ciências da Saúde e naturalmente em Gerontologia, a natureza da responsabilidade de ser Gerontólogo, desloca o sentido e o significado da responsabilidade, de caráter (só) executivo, para o caráter reflexivo e construtor de novos caminhos, nomeadamente, nos paradigmas formativos, com comunidades de idosos e seus cuidadores. (...) ... (...) ... (...) Que contributos poderia ter a Emoção? A bibliografia científica é claramente demonstrativa que a criação “de representações mapeadas” para construir a nossa perceção do real, bem como, “a criação de registos de memória dos mapas sensoriais” (Damásio 2010: 174) construtores da nossa memória, a cognição, as decisões em geral e as relações podem ser alteradas com a expressão ou a perceção valorativa que a emoção pode desencadear. Este é um argumento de mais valia para colocar elementos emocionais positivos nas técnicas pedagógicas, para os formandos idosos se sentirem estimulados, e poderem viver o ambiente educativo de forma emocional positiva. Além desta relevância, também seria importante que os parceiros educativos – os gerontogogos e os idosos – tivessem a oportunidade de pensar e viver com evidência a gestão dos seus afetos, para que a partir dessa tonalidade emocional colocada sentissem que poderiam tomar decisões - supostamente racionais – a partir de emoções geridas. Este ponto é um argumento que foi, e se vem mantendo, relevante em Damásio (1995; 2000; 2003; 2010), o de ter demonstrado a impossibilidade de separar a emoção da razão, defendendo mesmo que, alguém privado das suas emoções alteraria as decisões supostamente racionais, razão porque é aqui considerado. (...) ... (...) (...) Mas, para deixar claro que as emoções dotam os humanos da capacidade de “atribuição de sentido”, é necessário refletir acerca do quanto estes fenómenos são essenciais, já que, e mais do que isto, «as emoções constituem o enquadramento da própria racionalidade, no sentido de que permitem ao sujeito “estar sintonizado” com o mundo» (Marques- Teixeira, 2003: 49), numa perspetiva holística, que se manifestam através das suas qualidades específicas, e que tanto o humor como as emoções - o que aqui interessa evidenciar – matizam as nossas experiências. (...) .... (...) ... (...) ... (...) Escolher através de um “marcador somático” As emoções são decisivamente importantes na decisão em que é requerida a atividade racional de caráter envolvente sócio-relacional e pessoal. Por exemplo, decidir a quem aceitar, a quem perdoar, com quem partilhar, ou decidir investimentos, carreiras ou orientações de conduta necessitam de um grande volume de informação e de um apurado “marcador somático” para assumir uma escolha, tendo em conta a experiência e o contexto do decisor. (...) .... (......) .... (...) Apreender uma mensagem, absorver e reter uma informação, é uma atividade cognitiva, através da memorização. Mas é a intensidade afetiva, sentida ou não no ato momentâneo em que ocorre, pela impregnação no sujeito do estímulo atencional, percecionado como competente (ou não), que determina a estabilidade e duração comportamental desse conhecimento. Aprendemos tanto melhor e mais profundamente, quanto mais emocionalmente estimulante for percebido o objeto... (...) ...
  • Emoções e promoção da saúde
    Publication . Batista, V.; Martins, D.; Martins, Pedro; Rodrigues, M.; Veiga-Branco, Augusta
    Ser capaz de gerir os próprios afectos bem como as relações inter-sociais ao longo do tempo, são a proposta do estudo que a seguir se apresenta. Parte-se do pressuposto que uma das formas mais profundas de assegurar a Promoção da Saúde intra e interpessoal, é aprender a tornar-se emocionalmente competente (Veiga Branco, 2004; 2007). Ser emocionalmente competente é ser capaz de encontrar soluções, a partir de recursos internos que emergem das emoções, e substancialmente da gestão das emoções e da automotivação que os sujeitos podem encontrar. Este conjunto de destrezas parece potencializar a percepção de uma vida psicoafectiva à qual parecem estar ligados o êxito social, individual, sucesso profissional e felicidade conjugal (Goleman, 1995; 2000). A Promoção e Educação para a Saúde insere o bem-estar da pessoa como um todo, o que envolve: o homem é razão, mas também emoção. Métodos Estudo exploratório, quantitativo e transversal. Utiliza o instrumento desenvolvido para estudos anteriores “Escala Veiga de Competência Emocional” (EVCE), (Veiga Branco, 2004, a),b) e 2007), cujas respostas – submetidas à Análise de Componentes Principais e analisadas por Alpha de Cronbach – foram tratadas através do programa SPSS 13.0. A amostra do estudo é constituída por 183 sujeitos, com idades compreendidas entre os 18 e77 anos, residentes em Bragança. Destes, 58 eram do sexo masculino e 125 do sexo feminino. Objectivos: Conhecer e analisar o perfil de Competência Emocional de uma amostra da população de Bragança; Identificar as diferenças entre os estudos apresentados no construto e os dados recolhidos no trabalho empírico.Resultados Qual é o Perfil de Competência Emocional encontrado? Verifica-se que os estudantes Pouco Frequentemente vivem a Auto-consciência de Fenómenos Emocionais. Também fazem a Gestão de Emoções com Pouca Frequência tal como a Auto motivação. Mas têm a percepção que Por Norma, vivem a Empatia e a Gestão de Emoções em Grupo. Todavia é preocupante que ocorram frequentemente Alterações relacionadas e racionais (x 3,80+ dp1.6); e que Por norma, 25% dos estudantes vivam uma Percepção negativa de si: ruminação e absorção emocional (x 3.17+ dp 1,53); e sobretudo que 20% dos estudantes adopte por norma as Estratégias: isolamento, intrusão, explosão e percepção de perigos (x 3,27+ dp 1,60); e ainda que 20% se sintam Iliteratos e manipulados por pensamentos negativos (x 3,07+ dp 1,50). Estes resultados apontam para alguma necessidade de intervenção em Educação Emocional .
  • Competência emocional do professor : dos construtos teóricos à realidade percepcionada
    Publication . Veiga-Branco, Augusta
    Parte-se do conceito de Inteligência Emocional (Goleman, 1995; Peter Salovey; J. Mayer, 1994, 1995) para aceder ao que em Objectivo desta pesquisa, poderia ser enunciado na questão: Que configuração tem a actual população de professores, relativamente a cada um dos cinco domínios/Capacidades da Inteligência Emocional? É um estudo exploratório e transversal, em que foi necessário passar do nível conceptual ao nível da operacionalização dos conceitos, através da produção de um instrumento de trabalho para poder testar esses conceitos agora operacionalizados, para revelar as configurações de cada uma das Capacidades. Os comportamentos e atitudes, que na percepção do professor, identificam a Competência Emocional - emergente de uma amostra de professores, das escolas ao nível do Ensino Superior Politécnico do Distrito de Bragança, onde foi aplicado um questionário, constituído por cinco sub-escalas, (Escala Veiga de Competência Emocional) – emergem através da análise de componentes principais, com rotação do tipo Varimax. Dos 85 itens obtidos, na versão final do questionário, surgiram 18 Factores relativos às cinco dimensões, que identificam as Capacidades que constituem o construto de Competência Emocional. Os resultados obtidos revelaram: • Os comportamentos e atitudes expostos no construto, que foram seleccionados pelos procedimentos estatísticos, constituíram agrupamentos específicos, que foram considerados, na percepção da amostra, como identificadores das respectivas Capacidades. • As Capacidades que integram a C.E., correlacionam-se positiva e significativamente com a Competência Emocional, mas não exactamente como era preconizado no construto. • As Capacidades correlacionam-se entre si positiva e significativamente, mas não de forma linear; a Auto-Consciência e a Auto-Motivação apresentam a relação mais forte inter capacidades, e não foi sugerida relação consistente entre a Empatia e: a Gestão de Emoções, e a Auto-Consciência. • As variáveis preditivas da C E. da amostra são a Auto-motivação, a Gestão de Relacionamentos em Grupos, a Auto-Consciência, a Gestão de Emoções e a Empatia.
  • Competências emocionais: uma questão de género?
    Publication . Antão, Celeste; Veiga-Branco, Augusta
    Recognizing the relationship between emotional responses, cognitive functioning and learning (Ruthig et al., 2008, 2009; Chung, I., 2010), is the scientific ground to the goals of this research: Firstly, is to know the capacities levels in the Emotional Competence (CE.) profile in students of higher education, and secondly, is to study the differences between genders, in the five capacities levels of their Emotional Competence’s profile. This quantitative and descriptive study, was performed in a probabilistic sample including 438 students of higher education from North Portugal, and the instrument applied was "Escala Veiga de Competência Emocional" (EVCE), developed by Veiga-Branco (2004a, b). Results show that CE profiles have - in this sample of students - some differences on capacities: firstly, 50% of students show a level above “moderate” in the capacities: Self-conscience, Empathy and Emotions Management in Group”. But, more than 50%, present values below “moderate”, in “Emotions Management” and “Self-motivation”. Finally, gender proved to be a moderate variable, as follows: female present a superior level in Self-motivation profile, than male.
  • A razão e a emocão, uma perspetiva proverbial
    Publication . Antão, Celeste; Veiga-Branco, Augusta; Anes, Eugénia; Sousa, Filomena
    O desenvolvimento de competências emocionais, particularmente do conhecimento emocional, tem vindo a ser considerado uma importante aquisição para a saúde e bem-estar e para a adaptação social. No patrimônio cultural e na linguagem do homem comum existem um conjunto de palavras que designam variações ou tipos de emoções. A cultura não apenas fornece os nomes de um conjunto de emoções, oferece também um discurso sobre suas causas e consequências (Oliva et al, 2006). Os Objetivos deste trabalho de pesquisa são essencialmente dois: o primeiro é exatamente conhecer a existência de provérbios em lingua portuguesa com mensagem e significado relacionados com as emoções e sentimentos. O segundo objetivo é reconhecer o sentido e o significado que está implícito a essa mensagem do provérbio. Considerando os objetivos previamente traçados, foi desenvolvida uma esquisa de natureza qualitativa, com recolha sistemática e organizada de ocorrências paremiológicas associadas a emoções, sentimentos ou a estados emocionais mais ou menos evidentes para toda a população em geral, e seletivamente retiradas em dois sites de provérbio: shttp://www.citador.pt/proverbios.php, e http://www.portalda literatura .com/proverbios.php e ainda a Associação Internacional de Paremiologia-http://www.aip-iap.org/pt/. Partindo dos pressupostos e conceitos de Goleman (1995) para o construto de Inteligência Emocional, no que vem sendo corroborado por outros autores ( Bisquerra 2000, 2015; Veiga-Branco 2004, 2005) para o conceito de competência emocional, consideraram-se as cinco capacidades inseridas nestes construtos, para organizar e selecionar os provérbios e seus respetivos significados. Num tempo posterior, o conteúdo discursivo dos provérbios foi submetido a análise de conteúdo e os provérbios foram assim organizados em conjuntos de habilidades que correspondem às capacidades da Inteligência Emocional e da Competência Emocional. Por fim, procedeu-se à categorização das expressões proverbiais. Resultados: foram encontrados provérbios que expressam comportamentos reveladores de uma contenção de impulsos, provérbios que se reportam à atividade do mesencéfalo (amor, alegria) e finalmente provérbios que nos remetem ao cérebro reptiliano.
  • A razão e a emocão: uma perspetiva proverbial
    Publication . Antão, Celeste; Anes, Eugénia; Veiga-Branco, Augusta; Sousa, Filomena
    O desenvolvimento de competências emocionais, particularmente do conhecimento emocional, tem vindo a ser considerado uma importante aquisição para a saúde e bem-estar e para a adaptação social. No patrimônio cultural e na linguagem do homem comum existe um conjunto de palavras que designam variações ou tipos de emoções. A cultura não apenas fornece os nomes de um conjunto de emoções, oferece- também um discurso sobre suas causas e consequências Oliva et al (2006). Analisar a valorização das emoções a partir do contributo das expressões paremiológicas. Pesquisa de natureza qualitativa, com recolha de ocorrências paremiológicas associadas a emoções retiradas de dois sites de provérbios http://www.citador.pt/proverbios.php, http://www.portaldaliteratura.com/proverbios.php e ainda http://www.aip-iap.org/pt/- associação internacional de Paremiologia . Tendo por base, os níveis de inteligência emocional de Golmen, procedeu-se à categorização das expressões proverbiais. Resultados: foram encontrados provérbios que expressam comportamentos que revelam uma contenção de impulsos, provérbios que se reportam à atividade do mesencéfalo (amor, alegria) e finalmente provérbios que nos remetem ao cérebro reptiliano. Conclusões/sugestões: as emoções são importantes para a racionalidade. Razão e emoção não são compartimentos estanques pois como defende Damásio e corroborado por Oliva et al (2006), nas relações entre as pessoas é preciso tomar decisões, analisar vantagens e desvantagens, ganhos e perdas nas mais variadas instâncias sociais e o comportamento de decidir sobre algo, parece incluir, uma atividade cerebral explícita (sob o domínio de estruturas ou mecanismos cognitivos) e outra implícita (sob o domínio de mecanismos emocionais). Assim parece fazer sentido a célebre frase de Pascal “ o coração tem razões que apropria razão desconhece”.