Repository logo
 

Search Results

Now showing 1 - 3 of 3
  • Via Verde do acidente vascular cerebral. Análise da implementação do protocolo na Unidade Local de Saúde do Nordeste
    Publication . Delgado, Sílvia; Santos, Ana; Preto, Leonel; Barreira, Ilda; Esteves, Isabel
    Atendendo às recomendações emanadas pela DGS e pela Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte), o Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE) colocou em funcionamento, em Janeiro de 2009, na Unidade Hospitalar de Bragança a Via Verde do AVC. Por definição, Via Verde (VV) consiste numa estratégia organizada para melhorar a abordagem, encaminhamento e tratamento de doentes graves nas fases pré, intra e inter-hospitalar. No caso do AVC, tem como objetivo obter uma maior rapidez na triagem, com avaliação e orientação dos utentes na fase aguda da patologia, permitindo o diagnóstico e o tratamento mais adequado dentro do tempo porta-agulha ou da janela terapêutica eficaz. Este estudo analisou um ano de implementação do protocolo da Via Verde do Acidente Vascular Cerebral; no referido serviço de urgência.Compreender a distribuição do número de casos de AVC e Vias Verdes; caracterizar sociodemograficamente os utentes; Identificar fatores de risco no AVC; calcular a taxa de mortalidade nas primeiras 24 horas e referenciar o destino dos pacientes após fase aguda no serviço de urgência. Trata-se de um estudo descritivo e transversal. A investigação incidiu sobre a totalidade dos utentes admitidos sucessivamente, durante um período de um ano (2010), por diagnóstico clínico confirmado de AVC isquémico, AVC hemorrágico e Acidente Isquémico Transitório (AIT) no serviço de Urgência da Unidade Hospitalar de Bragança da ULSN. A colheita de dados fez-se de acordo com uma ficha estruturada segundo as variáveis objecto de estudo. Foram observados os procedimentos éticos, através de protocolo de investigação que submetemos à Comissão de Ética. No ano de 2010 foram admitidos no Serviço de Urgência da Unidade Hospitalar de Bragança 213 doentes, maioritariamente homens com acidente cerebrovascular,. O AVC isquémico foi o mais predominante com 57,7% (n= 123); seguido do AIT com 25,4% (n= 54) e do AVC hemorrágico com 16,9% (n= 36). Constatámos que os pacientes apresentavam uma idade média bastante elevada; a rondar os 80 anos, para o total da amostra estudada. O doente mais novo apresentava 39 anos de idade e o mais velho 99 anos. Aquando da admissão e triagem inicial, a Via Verde do AVC foi activada em 75 casos. Considerando o número total de pacientes (N=213) obtivemos uma taxa de activação da Via Verde próxima dos 35%. Se considerarmos apenas os pacientes com AVC isquémico (N=123) observamos que a Via Verde foi activada em 41,5% destes doentes. Ao longo do ano de 2010 foi administrado tratamento fibrinolítico a 16 pacientes. A taxa de tratamento tendo em conta os casos de AVC isquémico (N=123) rondou os 13%. Ao analisar a distribuição mensal dos acidentes cerebrovasculares, vias verdes e fibrinólise observamos uma distribuição não muito heterogénica no período em análise, com um pico de incidência nos meses de Novembro e Dezembro. A mortalidade registada para o total de utentes, nas primeiras 24 horas, foi de 5,63%. A maioria dos pacientes seguiu para os serviços de Medicina (n= 131) e Unidade de AVC (N= 35). Este trabalho relata a nossa experiência na triagem e tratamento dos utentes com Acidente Vascular Cerebral na fase aguda, e da oportunidade de reperfusão em tempo útil que constitui a chamada Via Verde do AVC. Do nosso estudo concluímos que o sistema de triagem de Manchester, não consegue dar resposta satisfatória ao tempo “porta-agulha”, pelo que a existência do protocolo da via verde do AVC se justifica plenamente.
  • Via verde do acidente vascular cerebral avaliação do protocolo durante quatro anos e meio
    Publication . Delgado, Sílvia; Barreira, Ilda; Esteves, Isabel; Preto, Leonel; Preto, Pedro
    O AVC é uma importante causa de morbilidade e mortalidade em todo o mundo. Relativamente ao AVC isquémicoa fibrinólise possibilita um tratamento mais eficaz da patologia com ganhos em autonomia e qualidade de vida. Métodos: Estudo retrospetivo a partir dos dados informáticos dos processos clínicos dos pacientes com Acidente Vascular Cerebral Isquémico (AVCI) que recorreram ao serviço de Urgência da unidade hospital de Bragança da Unidade Local de Saúde do Nordeste, desde 1 de janeiro de 2010 até 30 de junho de 2014. Resultados: Estudámos 819 pacientes, dos quais 61,3% apresentavam AVC isquémico (220♀e 282♂). Apresentavam hemorragias 16,2% dos utentes (61♀e 72♂). A prevalência de AIT foi de 22,5% (80♀e 104♂). Obtivemos uma taxa de ativação de 35,3% para o AVC isquémico. Em 33 pacientes foi realizada fibrinólise. Os doentes sujeitos as fibrinólise pontuaram em média 15,27 na Escala NIHSS. Após realização de fibrinólise a média situou-se nos 11,82 pontos. A principal complicação do tratamento (fibrinólise) foi a transformação hemorrágica verificada em 3 situações. Conclusão: Apesar da elevada taxa de ativação do protocolo, apenas 5,7% (n=33) de um total de 502 pacientes com AVC isquémico foram fibronilizados. Esta discrepância talvez possa explicar-se pela elevada idade dos pacientes com AVCI (78,8±10,3 anos) e a sua procedência maioritariamente rural (78,9%), o que alarga o tempo desde o início dos sintomas ao diagnóstico final.
  • Casuística sobre a activação da via verde do acidente vascular cerebral no serviço de urgência da unidade hospitalar de Bragança do centro hospitalar do Nordeste, durante o ano de 2010
    Publication . Barreira, Ilda; Esteves, Isabel; Preto, Leonel; Ferreira, Vera; Alves, Sandrina
    Conseguir que os utentes tenham acesso ao tratamento farmacológico de desobstrução arterial (trombólise), nos casos considerados clinicamente adequados, no tempo útil inferior a três horas após o início dos sintomas, é o principal objectivo do protocolo da Via Verde do Acidente Vascular Cerebral (VV do AVC), já que a fibrinólise pós-enfarte reduz a morbilidade e a mortalidade no AVC isquémico, contribuindo para uma melhor recuperação funcional (Harold., et al., 2003). Neste estudo analisámos 12 meses de implementação do protocolo da VV do AVC (ano 2010). Os nossos principais objectivos foram compreender a distribuição do número de casos de AVCs, vias verdes e trombólises efectuadas durante esse período de tempo. Estudo descritivo e transversal. A investigação incidiu sobre a totalidade dos utentes admitidos sucessivamente, durante um período de um ano (2010), por diagnóstico clínico confirmado de AVC isquémico, AVC hemorrágico e Acidente Isquémico Transitório (AIT) no serviço de Urgência da Unidade Hospitalar de Bragança do CHNE. Elaboramos protocolo da pesquisa que submetemos à Comissão de Ética. Solicitámos uma listagem dos doentes com AVC e AIT no período compreendido entre 01/01/2010 a 31/12/2010. A colheita de dados fez-se de acordo com uma ficha estruturada segundo as variáveis objecto de estudo. No ano de 2010 foram admitidos no Serviço de Urgência da Unidade de Bragança do Centro Hospitalar do Nordeste 213 doentes, maioritariamente homens com acidente cerebrovascular, dos quais 123 apresentavam AVC isquémico, 36 AVC hemorrágico e 54 AIT. Aquando da admissão e triagem inicial, a Via Verde do AVC foi activada em 75 casos. Considerando o número total de pacientes (N=213) obtivemos uma taxa de activação da VV próxima dos 35% (Tabela 2). Se considerarmos apenas os pacientes com AVC isquémico (N=123) observamos que a Via Verde foi activada em 41,5% destes doentes. Ao longo do ano de 2010 foi administrado tratamento fibrinolítico a 16 pacientes. A taxa de tratamento tendo em conta os casos de AVC isquémico (N=123) rondou os 13%. Ao analisar a distribuição mensal dos acidentes cerebrovasculares, vias verdes e fibrinólise observamos uma distribuição não muito heterogénea no período em análise, com um pico de incidência nos meses de Novembro e Dezembro.