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- Biogeografia de Portugal ContinentalPublication . Costa, José C.; Aguiar, Carlos; Capelo, Jorge; Lousã, Mário; Neto, CarlosApresentam-se alguns conceitos fundamentais usados em Biogeografia. Propõe-se uma tipologia biogeográfica para Portugal continental desenvolvida a partir dos trabalhos de S. Rivas-Martínez para a Península Ibérica, principalmente: RIVAS-MARTÍNEZ et al (1990). São enumeradas as unidades biogeográficas reconhecidas no território continental nacional e discutem-se os seus limites até ao nível de Superdistrito, bem como os critérios e fundamentos florísticos e fitossociológicos usados para a sua segregação. Apresenta-se uma primeira aproximação cartográfica à escala 1 : 2 500 000 das unidades biogeográficas reconhecidas.
- Catálogo dos sintáxones de Portugal continental, Açores e MadeiraPublication . Costa, José C.; Neto, Carlos; Aguiar, Carlos; Capelo, Jorge; Espírito Santo, Dalila; Honrado, João José; Lousã, MárioNeste trabalho apresenta-se um catálogo de todos os sintaxa, de associação até classe presentes em Portugal continental, Madeira, Açores e Selvagens. Foram reconhecidas 755 associações, 236 alianças, 51 subalianças, 114 ordens, 2 subordens, 4 subclasses e 64 classes. As ilhas Desertas, Selvagens e o Arquipélago dos Açores são os territórios nacionais com menos informação, não havendo qualquer sintáxone descrito para as Desertas. Faz-se, também, uma breve descrição dos sintaxa superiores à subaliança inclusive, e são citados os taxa características de cada um deles. Um anexo sintaxonómico com propostas de novas associações, bem como algumas correcções nomenclatura is é publicado. Por fim apresenta-se um catálogo florístico em que se refere a posição sintaxonómica de cada táxone referido no documento.
- O novo catálogo da vegetação portuguesa (Continente, Açores e Madeira): descrição e importância para a conservação da flora e dos habitatsPublication . Costa, José C.; Neto, Carlos; Aguiar, Carlos; Capelo, Jorge; Espírito Santo, Dalila; Honrado, João José; Pinto-Gomes, Carlos; Monteiro-Henriques, T.; Sequeira, Miguel; Lousã, MárioIn this work we propose a syntaxonomic scheme, according to the Code of Phytosociological Nomenclature for the vegetation of Portugal: continental and the Azores and Madeira archipelagos. The scheme encompasses 827 associations (4 communities), 245 alliances, 116 orders, and 64 vegetation classes. The 58 suballiances, 2 suborders and 4 subclasses, are also mentioned, as auxiliary ranks. For the higher syntaxa down to suballiance level, succinct ecological, physiognomic and chorological diagnosis has been made, and the characteristic species are related. New syntaxa names and corrections are described and listed in Annex I. It is also presented a floristic catalogue sheet with the syntaxonomic optimal for each taxon (Annex III). This list contains 2930 taxa.
- Conceitos de fitossociologiaPublication . Capelo, Jorge; Aguiar, CarlosA vegetação é a estrutura biológica resultante da coocorrência das plantas na paisagem. A vegetação é o elemento mais conspícuo e largamente dominante na maioria dos ecossistemas e, em geral, na biosfera: 82% da biomassa terrestre são plantas. Assim, a maioria dos processos ecológicos globais, como sejam os fluxos de energia e os ciclos do carbono, do azoto, do oxigénio e da água, é mediada pela vegetação da Terra. Mesmo em escalas espaciais regionais ou locais, é regra a dominância ecológica da vegetação na maioria dos ecossistemas. A produtividade primária líquida (PPL) de um ecossistema, isto é, o diferencial entre a biomassa criada de novo pela fotossíntese e aquela que é autoconsumida pela respiração, é uma função quase exclusiva da vegetação. Em ecossistemas naturais ou agrícolas tradicionais, que não fazem uso de energia fóssil, toda a produção de biomassa e energia tem origem na PPL gerada pela vegetação. A vegetação é, por inerência, a sede da biodiversidade vegetal: estão catalogadas cerca de 250 000 espécies de plantas com flor (Roskov et al., 2019), num total de 1,3 milhões de espécies de organismos. A vegetação é, ela mesma, o habitat da maior parte da biodiversidade animal, fúngica e de microrganismos. Se incluirmos num conceito alargado de vegetação, para além da natural, aquela que resulta de modificações de ecossistemas naturais pela atividade humana, isto é, a vegetação agrícola, florestal e pastoril, constatamos que a vegetação é o elemento cénico dominante e estruturante da paisagem cultural nos territórios rurais.
- Aditamentos à vegetação de Portugal continentalPublication . Aguiar, Carlos; Costa, José C.; Capelo, Jorge; Amado, Anabela; Honrado, João José; Espírito Santo, Dalila; Lousã, Mário
- Sinopse da biogeografia de PortugalPublication . Capelo, Jorge; Aguiar, Carlos; Mesquita, SandraA biogeografia tem como objeto a distribuição espacial dos seres vivos e dos ecossistemas no espaço geográfico e ao longo do tempo geológico. No caso das plantas, a fitogeografia ocupa-se dos padrões de distribuição geográfica das espécies, comunidades, fitocenoses e ecossistemas e dos fatores ambientais e históricos em diferentes escalas espaciais e temporais que controlam essa mesma distribuição. Num sentido restrito, a fitogeografia ocupa-se do estudo das espécies de plantas, isto é, da flora, consideradas individualmente até a um nível agregado das “floras”, em função das afinidades ecológicas coletivas das plantas e sobretudo da sua origem pretérita comum, isto é, a sua raiz paleobiogeográfica comum num período geológico passado (ex., a flora de Rand, a flora madreana, a flora tetisiana, a flora cólquica). Num sentido contemporâneo, a fitogeografia, para além da flora, engloba também o estudo dos padrões de distribuição geográfica dos níveis de maior complexidade estrutural e funcional, isto é, ecossistémicos, que são o da comunidade, da fitocenose, do ecossistema e, por fim, dos biomas; e os fatores geográficos (solo, clima, ecológicos, evolutivos e históricos) que se associam a essa distribuição. Assim, ao estudo da distribuição de táxones pode aplicar-se a designação de corologia e à distribuição geográfica de unidades fitossociológicas, sejam sintáxones, séries ou geosséries, a designação de sincorologia.
- Séries de vegetação de PortugalPublication . Capelo, Jorge; Aguiar, Carlos; Mesquita, SandraAs primeiras formulações científicas da paisagem vegetal são do século XVIII, notavelmente as de Alexander von Humboldt (Humboldt, 1814-25). Para este autor, o «carácter global» de uma dada região da Terra, isto é, a sua paisagem, poderia ser percebido como o resultado das forças geológicas e climáticas nela concorrentes, que, por seu turno, determinam o carácter das suas formações vegetais. A formulação da paisagem como sendo uma combinação característica de ecossistemas é bem conhecida dos textos de Carl Troll (Troll, 1968), mas foi Oriol de Bolòs y Capdevilla (Bolòs,1963 e 1984) que, ainda antes, afirmou que a paisagem vegetal poderia ser sistematizada pelo estudo dos mosaicos de tipos de vegetação. A ideia de que os mosaicos de vegetação poderiam ser objeto de atenção científica por si mesmos surge no âmbito da fitossociologia, nos trabalhos de Braun-Blanquet & Furrer (1913) e Braun-Blanquet & Pavillard (1922). Estes três últimos autores reconhecem que mosaicos de comunidades vegetais correspondentes a combinações repetitivas se achavam em locais com geomorfologia e, em geral, condições ambientais análogas. Estes autores, no entanto, não distinguem quais os processos ecológicos dinâmicos, inerentes à própria vegetação, que possam estar na origem dos diversos de mosaicos de vegetação.