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  • Tecnologias de apoio às línguas no ensino superior: um estudo exploratório
    Publication . Silva, Elisabete Mendes; Chumbo, Isabel; Gonçalves, Vitor
    Atualmente a afirmação de que a sociedade ocidental está indelevelmente imersa num mundo tecnológico constitui um truísmo. A importância das línguas e da tradução nesta sociedade é indiscutível para diminuir as barreiras linguísticas e impulsionar uma autêntica sociedade da informação e do conhecimento. Desde há mais de duas décadas que a escola e os seus intervenientes medeiam o ensino-aprendizagem entre um ensino presencial e não presencial, explorando, não obstante, o potencial do mundo digital. A inovação e constantes atualizações tecnológicas têm vindo a disponibilizar novas ferramentas de apoio ao ensino das línguas que facilitam o processo de ensino-aprendizagem. No entanto, a formação dos docentes para o uso adequado e equilibrado destas ferramentas pode ficar aquém das potencialidades das mesmas. Centrando o nosso estudo no ensino superior, o presente trabalho pretende identificar e analisar as tecnologias de apoio às línguas usadas. As tecnologias de tradução automática e as tecnologias de tradução assistida por computador (Computer-Assisted Translation ou Computer-Aided Translation) não serão consideradas neste estudo face à sua especificidade técnica. Assim, pretendemos, através de uma revisão sistemática da literatura, identificar as principais tipologias de tecnologias informáticas específicas para apoiar, facilitar e rentabilizar o trabalho do professor no ensino das línguas, a saber: thesaurus, glossários, dicionários mono e multilingue, gramáticas, enciclopédias digitais, bases de dados terminológicas, motores de busca de traduções e outras tecnologias de apoio ao ensino das línguas ou páginas web relacionadas. Além disso, evidenciaremos exemplos de aplicação integrada destas tecnologias informáticas em contexto de sala de aula.
  • News from Portugal Ecos da Revolução Liberal de 1820 na imprensa inglesa
    Publication . Couceiro, Pedro; Silva, Elisabete Mendes
    Na Europa pós-napoleónica, a relação da Inglaterra com Portugal assumiu particular relevância, tendo-se afirmado como um sustentáculo para a estratégia continental inglesa, mercantilista e imperialista. Em Portugal, a monarquia portuguesa exilada no Brasil fazia-se representar por um governo inglês, que mais não era do que um conveniente sistema de assegurar a hegemonia inglesa. Por todos estes motivos, a revolução liberal de 1820 em Portugal agitaria os interesses britânicos. Consciente dessa importância, a imprensa inglesa dedicou alguma atenção às movimentações políticas conducentes à revolução em Portugal. Considerando o espectro político e editorial patente na imprensa escrita inglesa da altura, pretende-se com este estudo compreender as principais linhas de representação sobre a revolução de 1820 que alguns títulos da imprensa inglesa difundiram junto da opinião pública. O levantamento e análise dessas notícias permitir-nos-á percecionar o discurso e os interesses subjacentes ora a jornais da ala mais conservadora ora da ala mais liberal/radical.
  • Nacão e patriotismo na ensaística de George Orwell
    Publication . Silva, Elisabete Mendes
    George Orwell tornou-se um escritor conhecido pelo público e reconhecido pelos críticos através das suas obras mais famosas, Animal Farm (1945) e Nineteen Eighty Four (1949). Escritas já no final da sua vida, estas obras alcançaram um sucesso assinalável representando notáveis marcos políticos e literários. Expressões como "Big Brother", "Newspeak" ou "doublethink" facilmente entraram na linguagem, usadas em diferentes contextos, em diversos países. Para Timothy Garton Ash, Orwell representa o escritor político mais influente do século XX.
  • Liberalismo e os preceitos da ética cosmopolita em Isaiah Berlin
    Publication . Silva, Elisabete Mendes
    Isaiah Berlin, um dos grandes nomes da História das Ideias do séc. XX, destacou-se entre os seus pares pela teoria dos dois conceitos da liberdade – a liberdade positiva e a liberdade negativa – e pelas ideias inovadoras do seu pluralismo de valores que veio conferir novo fôlego ao liberalismo. Um dos desafios deste estudo consiste em mostrar que Isaiah Berlin, para além de se assumir como um pluralista, liberal e humanista, se guiou igualmente por valores morais cosmopolitas no sentido em que acreditava no valor do ser humano enquanto indivíduo e no respeito da dignidade e decência humanas. Apesar de considerar o cosmopolitismo vazio de lealdade e de ideias, Berlin demonstrou atitudes cosmopolitas na forma de estar e interagir com os outros, pelo menos dentro de uma concepção de cosmopolitismo moral e de cosmopolitismo enraizado. O reconhecimento de valores éticos universais ou quase universais comuns ao ser humano, ainda que incompatíveis e incomensuráveis, sustenta a sua teoria do pluralismo de valores na compreensão cosmopolita de outras culturas.
  • Introduction
    Publication . Silva, Elisabete Mendes
    It is of common sense to acknowledge the important role that languages play in all areas of life, from business and finance to education or cultural frameworks. It is of common sense that learning languages opens many doors, facilitating a myriad of educational and work prospects. In fact, speaking two or more languages proficiently or even in a rather holistic way is a vehicle for an endless world of possibilities not only in education but also in the most diverse political, social and cultural settings. Nonetheless, language learning has not always been a door open to the world and it was only accessible to merchants, travellers, businessmen, intellectuals or to the ones who could afford an education, either at home or at educational institutions. The concept of formal education was non-existent until the eighteenth century when the Enlightenment movement raised important questions about education and the need to improve peoples’ mind through its power and via the creation of schools and universities (Feldges, 2022). However, the concept of popular education would only come to the fore of the political debate in the late nineteenth century. More schools were then built, schools for teachers also became forcefully needed as education was made available to an ever-growing proportion of the population. Teaching was thenceforth based on rote-learning and on rational and empirical approaches to life which reflected on the way learning was instilled into the students’ minds. Reading, writing, arithmetic, plus religious instruction, were part of the school curriculum, and teachers were merely instructors (Morgan, 2011). At university, classical languages such as Greek or Latin had a strong tradition, whereas modern foreign languages would only be adopted as a university discipline in the early twentieth century. However, only in the last three or four decades of the twentieth century would modern languages digress from their almost exclusive literary input and grammar focus and sociolinguistics started to realise the importance of the spoken and social aspects of language (Coleman, 2004), coinciding with the emergence of the communicative language learning approach in the 1970s. In secondary schools, modern foreign languages would only be widely integrated in the curriculum in the 1970s, because of a national curricular change in England, also in line with European developments in that field (Dobson, 2018).
  • George Orwell’s “Politics and the English Language”: euphemisms and metaphors in wartime Britain
    Publication . Silva, Elisabete Mendes
    Language and politics are two inextricable concepts for George Orwell, who, writing during and after the 2nd Word War context in Britain, criticised the vagueness, the excessive use of phraseology and the powerful influence of metaphors in political language. According to the author: “In our own time, political speech and writing are largely the defence of the indefensible (...). Thus political language has to consist largely of euphemism, question- begging and sheer cloudy vagueness.” (Orwell, 2000, p. 356). In a decaying time when the general political atmosphere was therefore negative, the language was also unscrupulous as it suffered from the schizophrenia, vagueness, metaphorical style and lies that defined politics in post-war Britain (Orwell, 2000, pp. 348-9). An opponent of inkhorn terms, Orwell loathed the use of the hundreds of foreign words and phrases current in English and believed that the English language, or as he highlights, “Saxon words”, would cover the needs of political writers instead of Latin or Greek or/and other loans. In this article, we intend to analyse Orwell’s 1946 essay “Politics and the English language”, focusing on the English political context of that period, as well as to scrutinise Orwell’s idea of language concreteness by delving into metaphorical phraseology and the inkhorn controversy. We will also emphasize Orwell’s contemporary relevance.
  • Racionalismo e emoção (na educação): um binómio impossível ou desejável?
    Publication . Lopes, Rui Pedro; Pires, Manuel Vara; Castanheira, Luis; Silva, Elisabete Mendes; Santos, Graça; Mesquita, Cristina; Vaz, Paula Marisa Fortunato
    A educação tem constituído, sobretudo nos últimos dois séculos, uma arena de lutas práticas, teóricas e ideológicas na senda da democratização do ensino formal e da liberdade de expressão e de pensamento, tanto no âmbito da filosofia da educação como na sua vertente mais praxiológica. A educação tem sido, consequentemente, usada como o grande bastião do conhecimento, do progresso e da luz.
  • Liberal imperialism and the origins of Israel: the position of Isaiah Berlin
    Publication . Silva, Elisabete Mendes
    Isaiah Berlin, a British philosopher and historian of ideas,positioaed in favour oftfae creation ofthe State of Israel in 1948. Himself a Russian Jew, yet confessedly an anglophile, Berlin accounted for the advantages for the Jews ofhaving a place which they could call home. Claiming that Jews had no geography, only history, Berlm saw fhe creation of Israel as the emancipation of Jewish slavery and as the chance for the Jews to have their own nation, with coinmon national and cultural pattems, despite the difficulties it implied. Even though the state of Israel emerged with attributes quite different from those which anyone had previously mtended, there were by the time of its formation, several positions which were anticipated by the Jewish Diaspora in the world. On the one side, there were the Westem Jews and on the other the Bastem European Jews.Based on Berlia's own defence of Israel, it is this paper's main objective to analyse these distinct positions, focusing mainly on the British liberal conception of Israel, in its attempts to establish a civilising mission in the rather barbarous and undeveloped communities of the East.
  • Liberalismo e Opinião Pública. Representações da Imprensa liberal britânica em torno da revolução portuguesa de 1820
    Publication . Couceiro, Pedro; Silva, Elisabete Mendes
    A revolução portuguesa de 1820 coincide com um período de maior radicalização ideológica do liberalismo na Grã-Bretanha que marcou declaradamente o confronto político entre conservadores e liberais. Este debate tornou-se transversal a toda a sociedade que, de uma forma concertada, assumiu formas de protesto mais visíveis e marcantes, chamando a atenção não apenas do governo, mas igualmente da opinião pública. A fermentação de ideais liberais consubstanciados, por exemplo, na liberdade de expressão e imprensa e maior representatividade parlamentar resultou em episódios como o Massacre de Peterloo em agosto de 1819, liderados por movimentos radicais apoiados por membros da sociedade que prosperaram no contexto da revolução industrial e reivindicaram a reforma do sistema eleitoral, ainda que enfrentando o statu quo vigente liderado por uma classe proprietária. Por seu turno, a aproximação político-militar e a interdependência económica que caracterizou as intensas relações luso-britânicas desde o século XVIII justificou que a imprensa britânica acompanhasse com particular interesse toda a evolução política de Portugal. Muito provavelmente o conhecimento da revolução em Portugal não era precisa nem imparcial, mas, no entanto, era crucial informar sobre este evento uma vez que, aos olhos dos defensores das ideias liberais e dos jornais com linhas editoriais de pendor liberal e/ou radical, o mesmo simbolizava liberdade e defesa de valores constitucionais. Assim, o estudo sobre esta imprensa justifica-se ao pretendermos entender de que forma a revolução liberal portuguesa teve destaque na imprensa britânica e a que tratamento editorial obedeceu, avaliando a possibilidade de este processo revolucionário se ter constituído como um reforço ideológico para a campanha dos reformistas ingleses. Partindo da análise de um corpus documental constituído por alguns dos principais títulos da imprensa liberal inglesa, o objetivo central do nosso estudo consiste em contribuir para o entendimento que os britânicos foram compondo da revolução liberal de 1820 em Portugal ao longo dos primeiros tempos.
  • Approaching democracy: the virtues of representative democracy in mid-Victorian England
    Publication . Silva, Elisabete Mendes
    In 19th century Britain the questions of representation, parliamentary reform and democracy were more categorically discussed. The Great Reform Act of 1832 epitomised hope for many people who felt left out of the suffrage, as it would reform the British electoral system but in fact it didn’t match expected outcomes. In this article we explore and assess the direct and unintended effects of the 1867 Reform Act, also known as the Second Reform Act, analysing the relation between representation and democracy as the possession of the vote and of political power were not necessarily the same thing. We also scrutinise the construction of a political discourse sustained by several playwrights, such as historians and political writers, to meet political, economic and social needs, highlighting opposing views regarding suffrage and the disbelief in democracy focusing particularly on Thomas Carlyle and his 1867 pamphlet: Shooting Niagara - And after? and some of the supporters of the extension of the franchise, namely J. S. Mill, Gladstone and Disraeli. In order to support these aims, we will also bring to light how some nineteenth century periodicals cast the debate on suffrage, namely The Illustrated London News (ILN), The Times, Fun and Punch.