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- Alimentação Sustentável: alguns fundamentos para reflexãoPublication . Costa, Juliana; Rodrigues, Maria JoséOs processos alimentares são grandes causadores de impactes ambientais, sendo responsáveis por parte da Pegada Ecológica de cada ser humano. A desflorestação, o consumo de recursos hídricos, a perda de biodiversidade, a produção de gases do efeito de estufa, estão entre as consequências ambientais relacionadas com a alimentação, mas nem sempre isso é entendido pela sociedade. Procurar formas de produzir e consumir alimentos de forma mais sustentável deveria ser uma prioridade dos governantes de todos os países, visto que a segurança alimentar no futuro depende das atitudes e dos comportamentos para com o ambiente no presente. O objetivo do estudo aqui relatado, desenvolvido através da revisão de literatura, é discutir os impactes ambientais relacionados com a alimentação e promover uma breve reflexão sobre o papel da educação ambiental para uma alimentação mais sustentável, que procure formas de reduzir esses impactes, sensibilizando para boas práticas de produção e consumo alimentar e contribuindo, assim, para se atingirem os desígnios da Agenda 2030, nomeadamente os ODS 2 – Fome zero e Agricultura Sustentável e ODS 12 – Consumo e Produção Responsáveis.
- Alimentação sustentável: um estudo sobre as perceções de estudantes brasileiros e portuguesesPublication . Costa, Juliana; Rodrigues, Maria José; Dias, SheylaJá não se pode negar o impacte da ação humana na terra, o que justifica a necessidade de se formarem profissionais capazes de lidar com esta problemática. Neste contexto, a formação superior nas áreas da educação ambiental e da gestão ambiental podem ser consideradas uma mais-valia para a sociedade, devendo preparar os estudantes para lidar com questões do quotidiano que causam grandes impactes no planeta. Realça-se a alimentação como uma das principais causadoras de externalidades, ocasionando problemas como deflorestação, alto consumo de recursos, geração de resíduos, perda de biodiversidade, alterações climáticas, entre outros. Assim, diante da importância do tema justifica-se que a alimentação sustentável seja trabalhada no contexto curricular dos cursos das áreas ambientais. Este estudo, enquadra-se no âmbito do trabalho de conclusão de curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, através do programa de mobilidade académica celebrado entre o Instituto Federal de Alagoas (IFAL), Brasil e o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Portugal. Com o trabalho pretendeu-se conhecer as perceções de dois grupos de estudantes da área ambiental acerca de alguns aspetos relacionados com a alimentação sustentável. Participaram no estudo estudantes da Licenciatura em Educação Ambiental (N=23), do IPB e da Tecnologia em Gestão Ambiental (N=34), do IFAL. A metodologia de trabalho consistiu numa revisão de literatura e na recolha de dados através de um questionário baseado numa escala multi-itens. Através de 30 afirmações foi possível conhecer as percepções dos grupos amostrais. As questões concentraram-se em aspetos específicos sobre alimentação sustentável como o consumo de carne, uso de combustíveis fósseis, sazonalidade e plantio em monoculturas, uso de plástico, compostagem, consumo de recursos hídricos conceitos de economia socialmente justa e equidade social, entre outros. Embora, de uma forma geral, os resultados evidenciem que os estudantes são esclarecidos acerca desta temática, ainda é necessário, para que se atinja a literacia ambiental, um aumento do nível de compreensão das inter-relações ambientais relacionadas com a alimentação. Neste sentido, reforça-se a necessidade de investir na educação desses futuros profissionais para que sejam agentes de consciencialização para os impactos ambientais decorrentes da alimentação, pois, dessa forma, estarão a promover conhecimentos, atitudes e comportamentos sobre as inter-relações da alimentação com o ambiente.