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- Paridade: influencia na qualidade de vida da grávidaPublication . Azevedo, Ana; Gomes, Maria José; Galvão, Ana MariaA gravidez é uma etapa comum na vida reprodutiva da mulher à qual se tem dedicado pouca atenção. As modificações normais percebidas pela grávida nos domínios, físico e psicológico e a sua influência na qualidade de vida, têm sido pouco exploradas. A influência da paridade na qualidade de vida constitui se também um assunto do qual há poucas evidências, motivo que nos suscitou o interesse pelo estudo. A gravidez representa uma etapa da vida onde surgem diversas alterações que superam largamente a componente física e abrangem a dimensão psicológica, social e cultural. Estas podem influenciar positiva ou negativamente a qualidade de vida da grávida, enquanto uma noção eminentemente humana, subjetiva e polissêmica que se refere ao bem-estar que os indivíduos e a coletividade encontram na vida familiar, amorosa, social e ambiental. Falar desta, implica satisfação com a mesma, sendo da maior relevância a sua abordagem. Este estudo quantitativo, descritivo e exploratório teve como objetivo comparar a qualidade de vida nas grávidas primigestas e multigestas. As participantes foram 88 grávidas no terceiro trimestre de gravidez (52 primigestas e 36 multigestas) inscritas nas consultas de obstetrícia da Unidade Local de Saúde do Nordeste entre maio e julho de 2013. O instrumento de recolha de dados utilizado, comporta um conjunto de questões que permitiram avaliar algumas características socio demográficas e achados obstétricos. Para avaliar a qualidade de vida foi utilizada a escala da qualidade de vida da OMS WHOQOL-Bref. Destacamos como principais conclusões a amostra ser constituida por 88 grávidas, 52 primigestas (59,1%) e 36 multigestas (40,9%), apresentam idades entre 19 a 41 anos, residem em meio urbano 82,7% das primigestas e 69,4% das multigestas, 44,2% das primigestas possui grau academico de licenciado e 38,9% das multigestas completou o 9º ano. A situação laboral da amostra revela que estão empregadas 76,9% das primigestas e 66,7% das multigestas. Nas variaveis obstétricas 80,8% das primigestas fizeram preparação para o parto enquanto das multigestas só fizeram 25%, realizaram entre (4-11) consultas de vigilância prénatal 67,3% das primigestas e 80,5% das multigestas. Planearam a gravidez 78,8% das primigestas e 58,3 % das multigestas; a gravidez foi desejada por 98,1% das primiparas e 91,7% das multigestas. As gravidas inquiridas (primigestas e multigestas) apresentam boa qualidade de vida. Observando o valor médio nas respostas da escala WHOQOL-Bref podemos afirmar que as primigestas têm melhor perceção de qualidade de vida. Nos subdominios físico, psicologico, social constata-se que as primigestas continuam a apresentar valores mais elevados que as multigestas. Para os valores de Alpha de Cronbach tambem se observam diferenças favoraveis para as primigestas.
- Declínio funcional em idosos durante a hospitalizaçãoPublication . Mendes, Eugénia; Santos, Leonardo; Preto, Leonel; Azevedo, AnaA hospitalização e o repouso no leito, podem causar nos idosos um acentuado declínio funcional, independentemente da etiologia da doença aguda que determinou o internamento. Este é considerado um risco acrescido para esta faixa etária, pois pode afetar a funcionalidade e a qualidade de vida de forma irreversível. Este estudo tem como objetivos avaliar as alterações da capacidade funcional dos idosos durante o internamento e categorizar a variação ocorrida na capacidade funcional durante o internamento. Metodologia: Estudo observacional descritivo realizado num serviço de internamento de Medicina interna numa amostra de 20 idosos, com recurso ao Índice de Barthel, à escala Short Physical Performance Battery (SPPB) e à Força de Preensão Palmar. Consideram-se dois momentos de avaliação: admissão e alta. Resultados: Em todos os parâmetros avaliados foi encontrado um decréscimo dos valores entre a primeira e a segunda avaliação sendo esta diferença estatisticamente significativa no Índice Barthel (p=0,006), na SPPB 3 (p=0,046), no score total da SPPB (p=0,05) e na Força de Preensão Manual (p=0,005). A diferença encontrada no score total da SPPB, em que 50% da amostra foi categorizada com incapacidade ou desempenho muito mau, é também clinicamente importante. Discussão: O valor médio encontrado no score total da SPPB na admissão indica risco relativo de incapacidade relacionada com a mobilidade. O valor médio encontrado no score total da SPPB na alta é descrito na literatura como indicador de alto risco de reinternamento ou morte. Conclusão: Os resultados evidenciam a necessidade de intervenção especializada de Enfermagem de Reabilitação junto desta população específica durante o internamento. A avaliação inicial permitirá identificar o risco de perda funcional durante o internamento e desenhar planos de intervenção personalizados.
- Postural balance in elderly evaluated in a force platform: the vestibular system and its importance in the aging processPublication . Novo, André; Mendes, Eugénia; Preto, Leonel; Monteiro, A.M.; Azevedo, Ana; Correia, João; Paz Fernández, José António deBalance dysfunction remains a significant factor for disability in the elderly [1]. Several mechanisms have been proposed do explain the changes in balance during aging. Balance disorders represent a growing public health problem due to the association with falls and fall related injuries [2]. The complexity of the balance system, however, often requires a thorough, multidisciplinary approach to the evaluation and successful treatment of balance impairment [3]. The vestibular system detects head movement in space and in turn generates reflexes that are crucial for daily activities, such as stabilizing the visual axis and maintaining head and body posture [4]. To measure postural balance an accurate and reliable instrument is needed that can numerically reflect the importance of the different variables involved in human balance [5]. With this study it’s our aim to directly determine the balance of older people and to establish the importance of the vestibular system in aging. University of León, León, Spain The data of postural balance in three test conditions was collated with a Metitur® force platform (normal standing with eyes open, normal standing with eyes closed, foam standing with eyes open and foam standing with eyes closed, with 30 seconds duration each). Height was measured with a Seca® We evaluated 49 elderly (42 woman and 7 men) with a mean age of 68,73±9,39 years and with a BMI of 28,63±4,77. The postural balance data obtained was: stadiometer: subjects were asked to stand with back, buttocks and heels against the stadiometer. Subject’s feet were together and flat on the floor and their heads in the Frankfort plane. Mean x-axis speed in normal standing with eyes open – 3,56±1,39 mm/s Mean y-axis speed in normal standing with eyes open – 6,82±2,5 mm/s Mean x-axis speed in normal standing with eyes closed – 4,51±2,35 mm/s Mean y-axis speed in normal standing with eyes closed – 10,96±4,75 mm/s Mean x-axis speed in foam standing with eyes open – 4,37±1,67 mm/s Mean y-axis speed in foam standing with eyes open – 9,29±2,86 Mean x-axis speed in foam standing with eyes closed – 5,59±2,62 Mean y speed in foam standing with eyes closed – 15,01±4,29 Establishing correlations, we observed that the age is positively correlated to different types of evaluations in foam: mean x-axis speed in foam standing with eyes open (0,358*; p=0,011), mean y-axis speed in foam standing with eyes open (0,419**, p=0,002), mean x-axis speed in foam standing with eyes closed (0,331*, p=0,02) and mean y-axis speed in foam standing with eyes closed. Comparing the subjects studied with reference values of same age and sex [5], we can observe that our subjects achieve better results (less velocity) in both “x” and “y” axis (subjects versus references values): Mean x-axis speed in normal standing with eyes open – 3,56±1,39 mm/s vs. 4,18±081 mm/s Mean y-axis speed in normal standing with eyes open – 6,82±2,5 mm/s vs. 7,27±1,84 mm/s Mean x-axis speed in normal standing with eyes closed – 4,51±2,35 mm/s vs. 5,68±1,44 mm/s Mean y-axis speed in normal standing with eyes closed – 10,96±4,75 mm/s vs. 12,20±3,01 mm/s Taking into account the results in the different tests, the platform software assigns a classification to the importance of the different systems involved in balance. The vestibular system is itself responsible for 55,19% of the total balance of the studied subjects. The subjects of our sample had better results when compared with reference values of some age and sex. They also tended to have more pronounced sway with age in foam standing with eyes open and in foam standing with eyes closed, in both “x” and “y” axis, which means that the vestibular system has a very important role in the balance of the elderly subjects we have studied.
- Prevalência de lombalgias em enfermeiros que trabalham em contexto hospitalar. Revisão sistemáticaPublication . Preto, Leonel; Sampaio, Catarina Babo Cardoso Ferreira; Ramos, Sara Claro; Grande, Carla Maria Perdigão Martins; Azevedo, Ana; Mendes, EugéniaIdentificar, na literatura científica, a prevalência de lombalgias em enfermeiros que trabalham em contexto hospitalar. Métodos: Elaboramos uma revisão sistemática da literatura pela base de dados PubMed. Esta pesquisa, forneceu-nos um número considerável de estudos. Após aplicar os critérios de inclusão e exclusão e de analisar cuidadosamente as pesquisas, selecionamos 6 artigos. Resultados: Observamos que a maioria dos estudos selecionados apresentam uma prevalência superior a 50%, independentemente do país e do tamanho da amostra, sendo que, os fatores associados à dor lombar são semelhantes e persistentes, em cada do ambiente de trabalho. A prevalência de dor lombar variou entre 38,1% e 82,9%, resultando dos 6 artigos uma prevalência média de 66,4%. Conclusão: A prevalência de lombalgias em enfermeiros que trabalham em contexto hospitalar é elevada, sendo essencial adotar medidas de prevenção ao nível individual e organizacional.
- Physical capacity, quality of life and body composition of postmenopausal osteoporotic womenPublication . Novo, André; Mendes, Eugénia; Preto, Leonel; Azevedo, Ana; Vaz, Josiana A.; Correia, JoãoOsteoporosis is a systemic skeletal disease that has great influence on functional independence and quality of life, leading to reduced bone mass, microarchitectural deterioration, increased bone fragility, bone fractures with minimal trauma, decreased bone mineral density and decrease bone quality. This quality is defined by the bone health of it and is closely related to physical activity and body composition, genetic and hormonal factors and nutrition. Under normal conditions, bone mineral density evolves, increased up to 27 years, leveling up to 40. From here begins to decrease and there is a sharp decline in the menopausal stage and after it keeps a sharp downward trend. Thus we aim to evaluate the physical condition of postmenopausal osteoporotic women, assessing their functional status, different manifestations of strength and body composition. After approval by the Ethics Committee of the North Health Region, we identified women diagnosed with osteoporosis by dual-energy bone densitometry (DEXA), which showed inclusion criteria and who wanted to participate in the study of their own free will. After assessment of blood pressure and heart rate were subjected to: a) Demographic variables b) Quality of life evaluated with the osteoporosis assessment questionnaire (OPAQ) – 1 to 5 points represented by numeric scale from 1 to 5, in which 1 represents better quality of life and 5 represents poor quality of life c) Tinetti Falls Efficacy Scale [1] d) Physical activity: short version of IPAQ (International Physical Activity Questionnaire). e) Functional capacity: timed up and go test; 30 sec sit to stand; unipodal balance eyes shut f) Height: stadiometer Seca g) Handgrip strength of both hands: Jamar h) Key pinch strength with digital dynamometer Baseline hand dynamometer i) Body composition: bioelectric impedance on Tanita Ironman Body Composition Monitor The 18 women studied have an average age of 66,8±6,4 years, 148,2±5,3 cm of height and 57,4±6,2 Kg of weight which represents a BMI of 26,2±3,3. In the OPAQ the evaluated women achieved 3,1±0,7 points and in the FES achieved 79,3±21,1 points. In the IPAQ 14 women were with low level of physical activity and 4 with moderated physical activity (average physical activity of 387,5±294,9METs). The average result of the timed up and go test was 9,4±2,7 seconds, in the 30 sec sit to stand was 10,1±2,9 repetitions and in the unipodal balance test was 4,1±6,9 seconds. When evaluating strength, we found 16,8±6,4 Kg/f for right handgrip strength and 16,2±5,8 Kg/f for left handgrip strength. When evaluating key pinch strength we found 6,6±5,0 Kg/f and 6,3±5,2 Kg/f for the right and left hand, respectively. Analyzing the body composition average values, we have 33,6±6,0% for total body fat, 47,5±4,3% to body water, 2,0±0,2Kg to bone mass and 36,2±3,2 Kg to muscular mass. Once established correlations between different variables, we can highlight some of the most important: ® Weight correlates with total body fat (0,561*) and with body water (-,470*); BMI correlates with average OPAQ (0,529*), total body fat (0,732**) and body water (-0,709**); timed up and go test correlates with average age (0,633**), sit to stand (-0,583*), handgrip right and left (- 0,581*; -0,504*)The participants in this study show similar values when compared with the population with similar characteristics. The BMI value means that the participants are averagely overweight. Most of the women of the study have reduced physical activity levels and none of them have high physical activity levels. We also can conclude that weight as an important role on body composition and the timed up and go test is an easy and cheap test that gives us much information about the physical functioning of these osteoporotic postmenopausal women.
- A postura verticalizada na primeira fase do trabalho de parto, na mulher primíparaPublication . Leite, Diana; Azevedo, Ana; Correia, Teresa I.G.Ao longo da história, a mulher sempre procurou instintivamente uma postura verticalizada na hora de parir, movimentando-se, experimentando diferentes posições, evitando o decúbito dorsal, de forma a obter uma posição mais confortável. Nos dias de hoje, nos países desenvolvidos, assistimos ao parto com a maioria das mulheres horizontalizadas. No entanto, não existe evidência que comprove os benefícios para as parturientes associadas a esta posição. Com este trabalho pretendemos identificar, na literatura científica, os efeitos da deambulação e das posições verticais na evolução do 1.º período de trabalho de parto, na mulher primípara. Realizamos uma revisão integrativa da literatura, obtivemos 722 publicações nas bases de dados EBSCOhost e PUBmed, entre dezembro de 2018 e julho de 2019, aplicamos os critérios de inclusão definidos: artigos originais; publicados on-line e em full text, nos idiomas de português, inglês e espanhol, de acesso livre; mencionando mulheres primíparas no primeiro período de TP; estudos randomizados. Ficamos com 8 artigos para análise final. Os artigos incluídos na nossa revisão, evidenciam como vantagens da postura verticalizada na 1ª fase do trabalho de parto: menor duração deste; dores menos intensas (menor necessidade de analgesia por via epidural e/ou administração de narcóticos); menor taxa de padrões anormais da frequência cardíaca fetal registados na cardiotocografia. Esta evidência confere ao enfermeiro especialista um papel fundamental na aplicação destas práticas a fim de permitir às mulheres a tomada de decisão e definição do seu plano de parto para que possa ter o parto que idealiza e deseja.
- Avaliação do equilíbrio postural de idosos em plataforma de forçaPublication . Novo, André; Preto, Leonel; Mendes, Eugénia; Azevedo, Ana; Correia, JoãoObjectivo: Determinar importância das diferentes variáveis do equilíbrio em pessoas idosas. Método: Os dados de equilíbrio postural foram colhidos em três testes distintos, numa plataforma de força Metitur® (posição normal olhos abertos, posição normal olhos fechados, almofada olhos abertos, almofada olhos fechados, cada um com a duração de 30 segundos). Resultados: Foram avaliadas 49 pessoas idosas (42 mulheres e 7 homens) com uma média de idades de 68,73±9,39 anos e com um IMC de 28,63±4,77. Os dados do equilíbrio postural foram os seguintes: Velocidade média do eixo x em posição normal com olhos abertos – 3,56±1,39 mm/s Velocidade média do eixo y em posição normal com olhos abertos – 6,82±2,5 mm/s Velocidade média do eixo x em posição normal com olhos fechados – 4,51±2,35 mm/s Velocidade média do eixo y em posição normal com olhos fechados – 10,96±4,75 mm/s Velocidade média do eixo x em almofada com olhos abertos – 4,37±1,67 mm/s Velocidade média do eixo y em almofada com olhos abertos – 9,29±2,86 mm/s Velocidade média do eixo x em almofada com olhos fechados – 5,59±2,62 mm/s Velocidade média do eixo y em almofada com olhos fechados – 15,01±4,29 mm/s Ao estabelecer correlações entre os vários dados obtidos, podemos observar que a idade se correlaciona positivamente com as diferentes avaliações efectuadas em almofada velocidade média do eixo x em almofada com olhos abertos (0,358*; p=0,011), velocidade média do eixo y em almofada com olhos abertos (0,419**, p=0,002), velocidade média do eixo x em almofada com olhos fechados (0,331*, p=0,02) e velocidade média do eixo y em almofada com olhos fechados (0,345*, p=0,015). Ao efectuar-se a comparação com os valores de referência para sujeitos da mesma idade e mesmo sexo, podemos observar que os indivíduos avaliados alcançam melhores resultados (menos velocidade) quer no eixo x, quer no eixo y (avaliados vs. Valores de referência): • Velocidade média do eixo x em posição normal com olhos abertos – 3,56±1,39 mm/s vs. 4,18±081 mm/s • Velocidade média do eixo y em posição normal com olhos abertos – 6,82±2,5 mm/s vs. 7,27±1,84 mm/s • Velocidade média do eixo x em posição normal com olhos fechados – 4,51±2,35 mm/s vs. 5,68±1,44 mm/s • Velocidade média do eixo y em posição normal com olhos fechados – 10,96±4,75 mm/s vs. 12,20±3,01 mm/s O software específico da plataforma tem em conta os resultados em todos os testes e atribui uma classificação à importância dos diferentes sistemas envolvidos no equilíbrio. Assim, o sistema vestibular é resposável por 55,19% do equilíbrio dos indivíduos avaliados. Conclusões: Os sujeitos avaliados apresentam melhores resultados relativamente ao equilíbrio que os valores de referência para indivíduos da mesma idade e do mesmo sexo. Têm também tendência a apresentar maior oscilação com a idade nos testes efectuados em almofada com os olhos abertos e fechados, quer no eixo x quer no eixo y, o que significa que o sistema vestibular tem um papel muito importante no equilíbrio dos idosos avaliados.
- Estudio de evaluación multidimensional de los ancianos que viven solos en el condado de Alfândega da FéPublication . Pereira, Fernando A.; Nunes, Berta; Pereira, Conceição; Azevedo, Ana; Raimundo, Diogo; Vieira, Armanda; Fernandes, HélderEm Portugal a taxa de idosos que vive na comunidade é cerca de 96%. A taxa de idosos que vivem sós é cerca de 16%. Importa conhecer a situação destes idosos para desenvolver estratégias que visem o seu bem-estar. O estudo teve como objetivo efetuar a avaliação multidimensional dos idosos que vivem sós no concelho de Alfândega da Fé (dados sociodemográficos; situação socioeconómica; situação habitacional; avaliação funcional; risco geriátrico; avaliação de violência e maus-tratos). O concelho de Alfandega da Fé tem 1661 idosos (INE, 2012) destes 260 vivem sozinhos. A amostra deste estudo é de 208 idosos. O instrumento de avaliação foi aplicado através de entrevista presencial. O tratamento estatístico dos dados inclui: indicadores de estatística descritiva (médias e frequências) de todas as variáveis estudadas; em função dos dados obtidos, foi considerado pertinente fazer um estudo do nível de depressão geriátrica, da avaliação do estado mental e do nível de dependência segundo o género e o grupo etário (jovens idosos, idosos e muito idosos) do idoso. O estudo confirma a importâncias dos familiares, vizinhos e amigos no enquadramento social dos idosos. Foram identificados níveis elevados de alteração da saúde mental (depressão sobretudo) e níveis igualmente elevados de dependência. De uma forma geral as mulheres idosas apresentam indicadores mais desfavoráveis.
- Qualidade de vida em pacientes em hemodiálise versus diálise peritonealPublication . Preto, Leonel; Fernandes, Sara Marcos; Esteves, Liliana Sofia Rodrigues; Preto, Pedro; Mendes, Eugénia; Azevedo, AnaAnalisar a qualidade de vida de pacientes com doença renal crônica (DRC) sob dois tratamentos dialíticos distintos, sendo eles a hemodiálise (HD) e a diálise peritoneal (DP). Métodos: Revisão sistemática da literatura com o propósito de conhecer e sintetizar o conhecimento científico existente acerca do tema. Recorremos às bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science, com critérios de inclusão pré-definidos. Resultados: Foram analisados quatro artigos através dos quais foi possível constatar alguma melhoria na qualidade de vida relacionada com a saúde (QVRS) em pacientes cujo regime terapêutico dialítico é a DP. Esta terapia de substituição no domicílio revela melhores níveis de independência, menor comprometimento físico, bem como maior satisfação relativa ao atendimento médico e atividade ocupacional. Conclusão: Qualquer forma de tratamento substitutivo renal impacta negativamente na qualidade de vida dos pacientes com DRC. É atribuída, de forma geral, melhor qualidade de vida a doentes sob DP. São necessários mais estudos comparativos atualizados sobre a temática investigada.
- Impacto da endometriose na infertilidade femininaPublication . Djassi, Lídia Genaba João; Costa, Elizama; Macedo, Luísa Margarida Nunes; Azevedo, Ana; Correia, Teresa I.G.A endometriose é uma doença comum em mulheres em idade fértil e rara antes da puberdade e após a menopausa, que envolve aproximadamente 10-20% de mulheres em idade fértil, particularmente aquelas com dor pélvica e infertilidade, porém os dados podem variar devido ao grande número de casos assintomáticos ou pouco sintomáticos. Objetivou-se realizar um levantamento bibliográfico de forma sistemática, a fim de encontrar evidências na literatura dos estudos sobre os impactos da endometriose na infertilidade feminina. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, realizada no período de outubro a novembro de 2019, por meio da consulta de publicações nas bases de dados LILACS, SCIELO e PUBMED, foram selecionados e analisados 23 artigos, que demostram evidências de que a insegurança e a ansiedade são os sentimentos mais frequentes das participantes a quem foi diagnosticada endometriose, evidenciam ainda que depois do início do tratamento, a maioria das mulheres relataram bem-estar como sentimento predominante. As mais frequentes fontes de suporte que ajudaram as mulheres durante o tratamento foram: a crença, o parceiro e a família. Conclui-se que o profissional de saúde tem que possuir conhecimentos sobre o impacto desta patologia na população feminina, deve possuir competências para as ajudar a diminuir a sua insegurança, ansiedade, tristeza e medo de receber o diagnóstico, a fim de contribuir para a melhoria da qualidade dos cuidados de saúde destas mulheres.