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  • Discriminação na saúde: um estudo em estudantes universitários
    Publication . Tomé, Conceição; Alves, Hugo; Teixeira, Cristina; Antão, Celeste
    A discriminação nos cuidados de saúde é definida como ações negativas ou falta de consideração dirigidas a um indivíduo ou grupo com base em noções preconcebidas sobre a sua identidade. É hoje consensual que não é necessário que existam danos para que exista discriminação. Objetivos: Identificar a existência de discriminação pelos serviços de saúde em alunos de uma Instituição Superior do Norte de Portugal e relacionar a existência de discriminação em função da sua naturalidade, idade e sexo. Metodologia: Estudo transversal, quantitativo e correlacional. Foi disponibilizado online um questionário integrando uma escala de Discriminação Racial Interpessoal nos Serviços de Saúde (DRISS) de Rosa, Borges e Araújo (2021) com 4 subescalas: Reação Imagem, Vivências e Observações. Resultados: A amostra integra 103 alunos, sendo 80 raparigas e 23 rapazes com idades correspondentes entre os 18 e os 54 anos. Do total, 64% têm nacionalidade portuguesa, 14% brasileira e de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP’s) são 22%. Em função da nacionalidade, na subescala Reação, verificou-se que a média mais alta obtida foi da população brasileira (2,57±1,38). Na subescala Imagem, Vivencias e Observações foram os PALOP’s que apresentaram uma média mais elevada , respetivamente 3,2±1,76, 2,43±1,27 e 2,34±1,16. Embora sem diferenças estatisticamente significativas para o score total entre grupos, foram encontrados scores mais elevados nos mais velhos (58,0±16,6), no sexo feminino (57,5±17,8) e na população brasileira (62,7±15,4). Conclusões: Considerando que todas as profissões são abrangidas por princípios éticos e deontológicos, parece importante divulgar estes achados como forma de reflexão e introspeção
  • Conhecimentos relativamente à doação do sangue em alunos de uma instituição de ensino superior
    Publication . Gomes, Maria José; Nogueira, António José M.; Teixeira, Cristina; Antão, Celeste
    A doação de sangue é considerada uma atitude que pode salvar vidas e é atualmente um assunto de relevo dada a crescente necessidade em manter reservas para a transfusão de sangue de emergência. A compreensão de todos aspetos subjacentes à atitude de ser dador permitirá perspetivar metodologias e programas direcionadas para ações específicas, de forma a aumentar o nível de conhecimento da população nesta matéria, bem como para motivar atitudes positivas face à doação de sangue. Objetivo: Avaliar os conhecimentos, atitudes, opiniões e motivações relativamente à doação do sangue em estudantes do ensino superior. Material e métodos Estudo descritivo tendo como elegíveis os estudantes de uma instituição de ensino superior (Norte de Portugal). Foi construído um questionário com questões em quatro domínios: conhecimentos, atitudes, opiniões e motivações relativamente à doação de sangue. Os dados foram obtidos por auto-aplicação do questionário. Com base nas 17 questões que avaliam os conhecimentos, criaram-se três categorias: baixo (0 a 7 respostas certas), médio (8 a 13 respostas certas) e alto (14 a 17 respostas certas). Resultados Dos 1,140 alunos a frequentar os diferentes cursos 380 (33%), foram convidados a participar e destes apenas 2% (n=8) recusaram. Dos 372 inquiridos, 83% são do género feminino, 84% têm idade inferior a 23 anos e 48% frequentam o 1º ano. Dos participantes 13% (n= 48) doaram sangue pelo menos uma vez e 7% (n=26) fazem-no de forma regular. O nível de conhecimentos revelado é baixo para 16% (n=61) e alto para 13% (n=42). Relativamente a atitudes, 98% (n=366) doariam sangue num apelo urgente, igual percentagem o faria para um familiar ou amigo, 68% (n=254) afirmam que as campanhas de sensibilização influenciam a doação de sangue e 21% (n=79) doariam sangue se recebessem incentivo monetário. No domínio das opiniões, 20% (n=73) dos inquiridos referiram ter receio de contrair doenças ao doar sangue, 83% (n=311) confiam no material utilizado e 60% (n=224) consideram que a informação existente sobre dádiva de sangue é insuficiente. No que respeita à motivação para a dádiva de sangue, os fatores mais referidos como importantes foram, o dever cívico, a falta de sangue nos serviços de saúde e a qualidade de atendimento, respectivamente, para 72% (n=268), 87% (n=323) e 70% (n=259) dos inquiridos. Conclusões É de salientar a baixa proporção de dadores nesta amostra tendo em conta que são indivíduos pertencentes ao grupo etário onde é mais expectável a dádiva de sangue. No entanto, quase a totalidade estaria disponível para doar sangue. O sentido de dever cívico, a qualidade do atendimento e a falta de sangue nos serviços de saúde são fatores motivacionais para a dádiva de sangue. Considera-se importante fornecer informação e formação sobre a doação de sangue, concretamente no que se refere fatores impeditivos, locais de colheita e riscos associados. São necessárias estratégias de abordagem que realcem o papel do dador na sociedade.
  • Conhecimentos relativamente à doação de sangue em alunos do ensino superior
    Publication . Gomes, Maria José; Nogueira, António José M.; Antão, Celeste; Teixeira, Cristina
    A doação de sangue é considerada uma atitude que pode salvar vidas e é atualmente um assunto de relevo dada a crescente necessidade em manter reservas para a transfusão de sangue de emergência. A compreensão de todos aspetos subjacentes à atitude de ser dador permitirá perspetivar metodologias e programas direcionadas para ações específicas, de forma a aumentar o nível de conhecimento da população nesta matéria, bem como para motivar atitudes positivas face à doação de sangue. Objetivo: Avaliar os conhecimentos, atitudes, opiniões e motivações relativamente à doação do sangue em estudantes do ensino superior. Material e métodos: Estudo descritivo tendo como elegíveis os estudantes de uma instituição de ensino superior (Norte de Portugal). Foi construído um questionário com questões em quatro domínios: conhecimentos, atitudes, opiniões e motivações relativamente à doação de sangue. Os dados foram obtidos por auto-aplicação do questionário. Com base nas 17 questões que avaliam os conhecimentos, criaram-se três categorias: baixo (0 a 7 respostas certas), médio (8 a 13 respostas certas) e alto (14 a 17 respostas certas). Resultados: Dos 1140 alunos a frequentar os diferentes cursos 380 (33%), foram convidados a participar e destes apenas 2% (n=8) recusaram. Dos 373 inquiridos, 83% são do género feminino, 84% têm idade inferior a 23 anos e 48% frequentam o 1º ano. Dos participantes 13% (n= 48) doaram sangue pelo menos uma vez e 7% (n=26) fazem-no de forma regular. O nível de conhecimentos revelado é baixo para 16% (n=61) e alto para 13% (n=42). Relativamente a atitudes, 98% (n=366) doariam sangue num apelo urgente, igual percentagem o faria para um familiar ou amigo, 68% (n=254) afirmam que as campanhas de sensibilização influenciam a doação de sangue e 21% (n=79) doariam sangue se recebessem incentivo monetário. No domínio das opiniões, 20% (n=73) dos inquiridos referiram ter receio de contrair doenças ao doar sangue, 83% (n=311) confiam no material utilizado e 60% (n=224) consideram que a informação existente sobre dádiva de sangue é insuficiente. No que respeita à motivação para a dádiva de sangue, os fatores mais referidos como importantes foram, o dever cívico, a falta de sangue nos serviços de saúde e a qualidade de atendimento, respetivamente, para 72% (n=268), 87% (n=323) e 70% (n=259) dos inquiridos. Conclusão: É de salientar a baixa proporção de dadores nesta amostra tendo em conta que são indivíduos pertencentes ao grupo etário onde é mais expectável a dádiva de sangue. No entanto, quase a totalidade estaria disponível para doar sangue. O sentido de dever cívico, a qualidade do atendimento e a falta de sangue nos serviços de saúde são fatores motivacionais para a dádiva de sangue. Considera-se importante fornecer informação e formação sobre a doação de sangue, concretamente no que se refere fatores impeditivos, locais de colheita e riscos associados. São necessárias estratégias de abordagem que realcem o papel do dador na sociedade.