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- A cidade de Bragança e algumas das suas festividades religiosasPublication . Castro, Marília; Líbano, PatríciaA religião católica abrange na liturgia solene a música sacra, tendo-se esta apresentado, desde sempre para a Cristandade, como um elemento estruturante e identitário do culto divino. Desde São Gregório Magno (séc. VI/VII) que se reflete sobre a forma como a música deve intervir no culto. Estas reflexões assumiram percurso histórico e, já no século XX tiveram continuidade em Cartas Encíclicas e Atas Conciliares. Apesar de não subsistirem grandes evidências dos instrumentos que integrariam as solenidades religiosas, a documentação arquivística, remete-nos para a sonoridade do órgão, da harpa, do baixão e da trombeta e de coros. Nas solenidades processionais a partir de Novecentos, o acompanhamento musical de cânticos religiosos era feito por bandas regimentais e/ou civis. Entre as partituras do Fundo de Música Escrita do Arquivo Distrital de Bragança encontra-se um reportório de música religiosa, que terá sido interpretado pelas formações musicais brigantinas, em contexto de festividades religiosas: celebrações em honra de Nossa Senhora das Graças, como responsabilidade da edilidade camarária, e encargos religiosos da Santa Casa da Misericórdia. Nestas solenidades, a participação de coros e bandas de música tem sido uma constante. A aprendizagem musical na formação dos seminaristas apresentou-se, durante um vasto período, com exigência curricular. Entre os professores de música do Seminário de S. José de Bragança identificam-se os nomes dos presbíteros Firmino Alves de Oliveira, Francisco Cândido de Sousa, Theobaldus Wiskamp, Mário Augusto Moura dos Santos Brás, Eduardo José Gomes de Almeida e Octávio Augusto Sobrinho Alves.
- Bragança e os indícios de um cenário musical no início de NovecentosPublication . Castro, Marília; Líbano, PatríciaA cidade de Bragança, no início do século XX, no referente ao seu contexto musical apresentaria um cenário repleto de variedade – um contexto historicamente ainda quase desconhecido, cujos estudos muito pontuais não lhe fizeram ainda jus. Uma realidade musical que não assentaria apenas nas vivências musicais religiosas, antes uma realidade partilhada com as bandas e orquestras bragançanas, de cujas formações ténues vestígios subsistem, mas que não deixam de pontualmente se encontrar referenciados em documentos avulsos. O Fundo de Música Escrita pertença do Arquivo Distrital de Bragança reúne várias centenas de partituras, na sua maioria copiadas e interpretadas por músicos militares da Banda Regimental de Infantaria nº10 e datadas das primeiras décadas de Novecentos.
- A filarmonia brigantina em finais do século XIX: a música escrita como fundo de memóriaPublication . Castro, Marília; Líbano, PatríciaBragança, a música e as bandas filarmónicas apresentam-se como uma triangulação ainda pouco conhecida, investigada e analisada, para o período entre o século XIX e primeiras décadas de Novecentos, num panorama que se tem vislumbrado de significativa variedade musical. Subsistindo parcas informações sobre as formações musicais (militares, civis e religiosas) de então, as reconstituições obtidas através dos documentos (avulsos) subsistentes, permite percecionar um ambiente musical variado e intenso através do reportório que integra a documentação musical no Fundo de Música do Arquivo Distrital de Bragança. Depreende-se, igualmente, uma intenção educativa musical que os valores do ideário oitocentista adotado, incorporava e que espelhava a abrangência estilística musical presente nas partituras integrantes neste conjunto documental transmontano (...)