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- Universidades seniores o impacto na vida nos mais velhosPublication . Jacob, LuisCom o atual e progressivo envelhecimento da população no ocidente (no qual Portugal não é exceção), o aumento da esperança de vida e o crescente interesse pelos seniores pela educação ao longo da vida, surgiu a urgência de criar um modelo teórico e educativo específico para os adultos mais velhos, em que a objetivo profissional não é o mais importante. Surgem as ideias da gerontopedagogia ou da gerontologia educativa, conforme os autores. Segundo Osório, “o propósito [da gerontologia educativa] é prevenir o declínio prematuro, facilitar o desenvolvimento de papéis significativos para as pessoas seniores, fomentar o desenvolvimento psicológico, de modo a prolongar a saúde e os anos produtivos e aumentar a qualidade de vida das pessoas seniores” (2005, p. 280). A gerontopedagogia visa a conceção e desenvolvimento de modelos e programas de educação, estimulação, enriquecimento pessoal, formação e instrução dirigidos aos maiores de 55 anos. A educação para idosos tem sido objeto de várias investigações e presentemente são aceites duas teorias complementares: uma que concebe a educação como estratégia de “socioterapia”, promovendo e estimulando a integração social (e nesse caso a educação é um instrumento de promoção e integração social), sendo a segunda perspetiva a que entende um envelhecimento melhor para aqueles que mantêm a mente ativa através de atividades educativas. Nesta visão, a educação é simultaneamente uma espécie de ginástica mental, que evita o deterioramento das capacidades cognitivas e um instrumento para aquisição de novos conhecimentos. Entre a educação para adultos e a educação para idosos, há significativas diferenças, como os objetivos e a motivação (mais profissional e qualificativa nos adultos, mais lúdica e prazenteira nos idosos), a duração das aulas ou cursos e os métodos a utilizar. Neste envolvente surgem as Universidades Seniores (US), que são um exemplo maior de cidadania, formação, inclusão social, voluntariado, conhecimento, aprendizagem e desenvolvimento comunitário. Existiam em dezembro de 2017 em Portugal 326 US registadas na RUTIS (Associação Rede de Universidades da Terceira Idade), segundo o site da CASES, e perto de 50 000 alunos e 5500 professores voluntários.
- A resposta online para os seniores em tempo de pandemiaPublication . Jacob, LuisA pandemia do Covid 19 trouxe inúmeros problemas à sociedade. Se todos os grupos profissionais, sociais e etários foram afetados de alguma forma , os mais velhos foram particularmente sujeitos a diversas privações. O convívio com os amigos e familiares foi seriamente, e por vezes demasiado, limitado; os locais de interação social foram encerrados (cafés, centros de convívio e de dia, clubes ou universidades seniores) e os mais dependentes ficaram enclausurados ou em casa ou nas ERPISA.
- Universidades seniores em Portugal e no Brasil: caracterização e motivaçõesPublication . jacob, luis; Torres, Lisa Valéria; Pocinho, RicardoAtendendo ao crescimento do número de universidades seniores em Portugal e no Brasil, julgamos importante conhecer o público que frequenta estas instituições, quais as suas motivações e se existem diferenças significativas entre os dois países. Para isso os autores criaram um inquérito, que foi aplicado presencialmente em Portugal e em Goiás no Brasil. Com este estudo foi possível traçar o perfil dos alunos que frequentam as Universidades Seniores (US) em Portugal e as Universidades Abertas à Terceira Idade (UNATI) no Brasil. Sabemos agora que são essencialmente mulheres, com idades entre os 60-75 anos e de todos os níveis sociais e educacionais. Quanto às suas motivações são essencialmente o convívio, manter-se activo e aprender. Não foram detectadas diferenças significativas entre os dois países, nos grupos e nas motivações, com excepção ao estado civil e ao número de disciplinas frequentadas.
- O voluntário sénior em Portugal, 2019Publication . Jacob, LuisA importância do voluntariado nas sociedades modernas tem vindo a ser notória. É possível associar o voluntariado com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), já que é nos países com maior IDH que há mais espírito de voluntariado, segundo Bandeira et Barbedo (2012). Podemos considerar que o voluntário “é um indivíduo que oferece o seu serviço, competências e tempo a uma determinada organização, grupo ou projeto de forma desinteressada, espontânea e livre, serviço esse que origina benefícios ao próprio indivíduo e a terceiros”. Em conformidade com o INE, 2019, “o maior número de voluntários em entidades da economia social concentrou-se essencialmente nos serviços sociais (39,8%), seguindo-se as organizações da religião (17,3%) e as da cultura, comunicação e atividades de recreio (16,5%), p. 10”. O principal tipo de voluntariado realizado pelos portugueses é ao nível de direção e gestão das associações de economia social.
- O papel das universidades seniores na inclusão das pessoas idosas e o seu contributo para um envelhecimento activo, saudável e bem sucedidoPublication . Jacob, LuisNelson Mandela, em 2003, disse uma frase que fi cou pa ra a história, "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". Se quisermos transpor esta frase para o universo sénior podemos dizer que as Univers idades Seniores (US) são a arma mais poderosa pa ra va lori za r todo o potenc ial dos sen iores. Sabemos que os países mais desenvolvidos são os que apostam co ntinuamente na educação e formação ao longo da vida. Essa poderá ser uma das causas do menor desenvolvimento do nosso pa ís. A participação da popu lação adulta activa em programas de educação ou formação em Portugal não chega a 10%, enquanto nos países nórdicos ultrapassa os 25% (Eu robarómetro, 2013). Recordemos ainda que a taxa de ana lfabetismo em Portugal em 1960 era de 46.5% (4.128.000 pessoas sem nível de ensin o, in Pordata) e que na Dinamarca ou Letón ia era inferior a 4% no mesmo ano (UNESCO, 1995). Em Portugal nunca se valo ri zou muito a formação de adu ltos e Silvestre indica "se consideramos que a educação e formação de adu ltos tem sido marginalizada, esta faixa etária (idosos) tem sido super-hi per-u ltra-marg inalizada" (2011, p. 117). Por exempl o, na Univers idade de Lisboa, apenas 0,5% têm mais de 63 anos, Petró, 2012.