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- Espaço e paisagem no estudo da Pré-História recente da Bacia Hidrográfica do Douro: breve genealogia do uso dos conceitosPublication . Vieira, AlexandraA região em estudo tem sido palco de inúmeros projectos de investigação desde os finais dos anos de 1970. Neste poster pretendemos problematizar o modo como nestes distintos estudos foram utilizados os conceitos de espaço e paisagem.
- A paisagem e os "lugares de memória"Publication . Vieira, AlexandraNo decurso da nossa investigação temos vindo a compreender que a paisagem já não se limita a ser encarada como o cenário das acções dos nossos antepassados, ou como o suporte de uma acção. Muitos autores definem-na como um "palimpsesto de memórias", um conjunto de inúmeras camadas que se vão acumulando ao longo do tempo; um documento, um arquivo vivo. Neste sentido, temos de estar atentos a dois tipos de fenómenos: os elementos visíveis, materializáveis pelas evidências arqueológicas e os elementos invisíveis, a dimensão imaterial ou simbólica da paisagem, que para nós se plasma na Memória Social.
- A construção da paisagem na bacia hidrográfica do Douro durante a pré-história recente: que caminho(s) seguir?Publication . Vieira, AlexandraO trabalho que nos encontramos a desenvolver versa sobre a “construção da paisagem” na Pré-História Recente da Bacia Hidrográfica do Douro, em Portugal. No programa de trabalhos que estruturamos, no qual nos propusemos estudar a Paisagem enquanto realidade construída no interior de um processo de interacção entre o meio físico e as comunidades humanas, formulamos algumas questões das quais destacamos as seguintes: O que significa a "construção da paisagem" ou "de paisagens"? De que forma a Arqueologia pode fornecer ferramentas interpretativas para a percepção da paisagem? Será que essas ferramentas podem ser aplicadas a este período da Pré-História Recente? Como analisar este processo da “temporalidade da paisagem” na Pré-História Recente da Bacia Hidrográfica do Douro? Mas, será que podemos falar de uma paisagem da "Pré-História Recente", uma paisagem “Romana” ou até “Medieval”? Será que podemos fraccionar a Paisagem na sua temporalidade? Nesta comunicação procuraremos problematizar algumas ideias, opções metodológicas e dificuldades com as quais nos temos vindo a deparar neste processo de investigação.
- Contributo para o estudo dos vestígios arqueológicos - do VI ao I milénio A.C. Paisagens e memórias na bacia hidrográfica do DouroPublication . Vieira, Alexandra; Lopes, Susana SoaresO presente trabalho versa sobre os vestígios arqueológicos da Pré-história Recente da Bacia Hidrográfica do Douro em território português, tentando compreender o modo como participam na construção das memórias e das paisagens que compõem a região. O estudo desenvolve-se em duas direções: por um lado, foram reunidos e sistematizados um conjunto de dados disponíveis sobre tais vestígios, no sentido de ensaiar uma caracterização acerca do modo como as comunidades pré-históricas ocuparam os diferentes territórios da região; por outro lado, tentamos compreender o modo como tais vestígios foram apropriados em épocas posteriores, isto é, exploramos o entrelaçamento dos vestígios pré-históricos nas dinâmicas da memória e da paisagem das comunidades que habitaram esta região até aos dias de hoje. A tese é composta por três partes distintas. A Parte I corresponde a um conjunto de capítulos referentes à definição do objeto de estudo, ao enquadramento da pesquisa, à estratégia de análise e aos métodos de trabalho. Relativamente ao objeto de estudo e ao método de trabalho, é de destacar que foram analisados 2410 sítios, procedendo-se à sua congregação e sistematização numa base de dados. Na Parte II, procedemos à apresentação dos vestígios arqueológicos estudados. Inicialmente, abordamos, de modo sucinto, a história da pesquisa arqueológica e traçamos a situação de referência relativa ao estado do conhecimento da Pré-história Recente na região. Posteriormente, discutimos o modo como a reunião da informação na base de dados permite discutir o estado do conhecimento e pode ser usada enquanto ferramenta de pesquisa. Por último, ensaiamos um conjunto de linhas de força que caracterizam o modo como as comunidades pré-históricas habitaram a região da Bacia Hidrográfica do Douro. Na Parte III, apresentamos um estudo acerca do modo como os vestígios da Pré-histórica Recente participaram na construção da Memória e da Paisagem em épocas posteriores. Começamos por discutir os conceitos de memória e paisagem e, posteriormente, através da análise da documentação histórica, da toponímia, das tradições e crenças populares, das biografias de sítios arqueológicos com amplas diacronias, procuramos caracterizar as dinâmicas pelas quais os vestígios pré-históricos são incorporados na paisagem e na memória das comunidades.
- Paisagem e memória: um diálogo pluridisciplinarPublication . Vieira, Alexandra
- Sítios arqueológicos da Idade do Bronze na bacia hidrográfica do Douro (Portugal). Algumas consideraçõesPublication . Vieira, AlexandraPretende-se apresentar o estado da arte da Idade do Bronze na bacia do Douro (Portugal), com base num conjunto de sítios que caracterizam este período cronológico- cultural. Ao conjugarmos diferentes realidades, em rede, tais como povoados, estruturas funerárias, achados metálicos e estelas, consideramos ser possível traçar um panorama geral sobre a Idade do Bronze e enunciar algumas questões sobre o tema.
- Paisagem e memória: um diálogo pluridisciplinarPublication . Vieira, AlexandraOs primeiros estudos sobre a Paisagem estavam muito focados na observação e a interpretação da fisionomia da paisagem, definida como "um espaço geográfico que se abrange com o olhar". Estas ideias foram dando lugar a novas interpretações e hoje em dia podemos conceber a paisagem como um "lugar de memória ou memórias". Atendendo a que a paisagem fornece um recurso vital de dispositivos mnemónicos que estruturam as memórias locais, costumes e práticas, é hoje entendida como um arquivo de conhecimentos que pode ser transmitido continuamente às gerações seguintes. No trabalho que temos vindo a desenvolver, procuramos perceber o contributo das várias ciências para o estudo da Paisagem segundo um enfoque arqueológico. Compreendemos que o estudo da Paisagem em Arqueologia implica um trabalho multidisciplinar, fundamental para a sua interpretação. Tendo como pilar as evidências arqueológicas, procuramos nas outras ciências instrumentos que nos ajudem a ter uma visão multifacetada da Paisagem ou das Paisagens. Começamos por conjugar Arqueologia e Geografia, mas quando procurámos estudar a Paisagem enquanto realidade construída no interior de um processo de interacção entre o meio físico e as comunidades humanas, apercebemo-nos que não nos podemos centrar apenas no Espaço e que a Arqueologia da Paisagem implica a dialéctica entre Espacialidade{Temporalidade. No decorrer da nossa pesquisa sobre a Pré-História Recente na Bacia Hidrográfica do Douro tomamos consciência da importância da Antropologia e da Etnografia, que nos ajudam a compreender a construção de Paisagens pelas diferentes comunidades ao longo dos tempos. Para fazer o que nos propomos, ou seja, o estudo das Paisagens enquanto Lugares de Memória, torna-se fundamental o estudo da toponímia, das narrativas orais, das lendas, dos mitos, da tradição oral, entre outros. Procuraremos assim estudar a relação entre Paisagem e Memória numa perspectiva pluridisciplinar.
- Contributo para o estudo dos vestígios arqueológicos – do VI ao I milénio a.C. paisagens e memórias na bacia hidrográfica do DouroPublication . Vieira, AlexandraO presente trabalho versa sobre os vestígios arqueológicos da Pré‑história Recente da Bacia Hidrográfica do Douro, em território português, tentando compreender de que forma teriam participado na construção das memórias e das paisagens que compõem esta vasta área. O estudo desenvolve‑se em duas direções: por um lado, foram reunidos e sistematizados um conjunto de dados disponíveis sobre tais vestígios, numa tentativa de caracterizar a ocupação dos diferentes territórios da região pelas comunidades pré‑históricas; por outro lado, tentou‑se compreender o modo como tais vestígios foram apropriados em épocas posteriores, isto é, explorando o entrelaçamento dos vestígios pré‑históricos nas dinâmicas da Memória e da Paisagem das comunidades que habitaram esta região até aos dias de hoje. A tese é composta por três partes distintas. A primeira Parte corresponde a um conjunto de capítulos referentes à definição do objeto de estudo, ao enquadramento da pesquisa, à estratégia de análise e aos métodos de trabalho. Na segunda Parte apresentamos os vestígios arqueológicos estudados. Começamos por abordar, de modo sucinto, a história da pesquisa arqueológica e fazemos um ponto de situação relativo ao estado do conhecimento da Pré‑história Recente na região. Posteriormente, analisamos de que forma a informação reunida na Base de Dados permite discutir o estado do conhecimento e como pode ser usada enquanto ferramenta de pesquisa. Por último, ensaiamos um conjunto de linhas de força que caracterizam o modo como as comunidades pré‑históricas habitaram a região da Bacia Hidrográfica do Douro. Na terceira Parte, começamos por discutir os conceitos de Memória e Paisagem e, posteriormente, através da análise da documentação histórica, da toponímia, das tradições e crenças populares, assim como das biografias de sítios arqueológicos com amplas diacronias, procuramos caracterizar as dinâmicas pelas quais os vestígios pré‑históricos são incorporados na paisagem e na memória das comunidades.
- Espaço e paisagem no estudo da Pré-História recente da Bacia Hidrográfica do Douro: breve genealogia do uso dos conceitosPublication . Vieira, AlexandraA região em estudo tem sido palco de inúmeros projectos de investigação desde os finais dos anos de 1970. Neste sentido pretendemos problematizar o modo como nestes distintos estudos foram utilizados os conceitos de espaço e paisagem. Neste sentido, seleccionámos os seguintes projectos: Campo Arqueológico da Serra da Aboboreira: iniciado cm 1978 por Vítor Oliveira Jorge, e desenvolvido ao longo de vinte anos, trata-se de um estudo de urna necrópole megalítica baseado na escavação (total ou parcial) de todos os sepulcros da necrópole abarcando uma cronologia entre o lV e o II milénio a. C.; Pré-história Recente da região de Chaves -Vila Pouca de Aguiar: desenvolvido por Susana Oliveira Jorge durante os anos 80, corresponde a uma tentativa de estabelecimento de urna sequência regional na qual é valorizado os contextos de tipo "povoado" (tais como Pastoria, S. Lourenço ou Castelo de Aguiar) nos IV e III milénio a.C.; Estudo da Pré-história da Bacia de Mirandela: entre 1984 a 1997, Maria de Jesus Sanches investiu no estudo integral dos distintos contextos identificados nesta área no sentido de traçar um quadro geral da ocupação pré-histórica desta área durante a Pré-história Recente; Recintos murados do IIIº Milénio a.C. da região de Foz Côa: este projecto foi iniciado nos finais da década de 80, estando a investigação centrada em dois sítios deste tipo- Castelo Velho de Freixo de Numão c Castanheiro do Vento - c no papel que tais sítios terão desempenhado nos processos de territorialização do IIIº milénio a.C.. Com base neste universo de análise, pretendemos sistematizar o modo como os conceitos em questão foram utilizados pelos diferentes investigadores. Admitamos que cada projecto comporta um inquérito distinto que valoriza/define o espaço e a paisagem.