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  • Algumas evidências da prática da metalurgia - entre o VI ao I milénio a.C. - em Trás-os-Montes e Alto Douro.
    Publication . Vieira, Alexandra
    O presente trabalho tem como base um projeto de investigação sobre os vestígios arqueológicos da Pré-história Recente da Bacia Hidrográfica do Douro em território português1. Foram reunidos e sistematizados um conjunto de dados disponíveis sobre tais vestígios, procurando-se caracterizar a variabilidade dos sítios conhecidos, sistematizando a sua diferença numa base de dados. Posteriormente, a tipificação destes dados empíricos permitiu-nos a sua associação aos temas que compõem o mosaico de problemáticas desenvolvidas no âmbito da prática arqueológica na região. Na exploração desse mosaico foram abordados os seguintes temas: o povoamento, os recintos do III milénio a.C., as práticas sepulcrais, a prática da metalurgia, os menires e, por fim, as estelas e estátuas-menires. Em relação à metalurgia, procedemos basicamente à organização da informação, destacando os locais onde se detetaram evidências da prática da metalurgia.
  • Bell beaker contexts in Portugal: the northern and the Douro region basin
    Publication . Sanches, Maria J.; Barbosa, M. Helena; Vieira, Alexandra
    Este texto realizará a síntese dos sítios com cerâmica campaniforme na região norte de Portugal e bacia do Douro, discutindo sumariamente as bases sobre as quais assentam as propostas interpretativas anteriores. Dando particular realce a dois contextos – o do Crasto de Palheiros e o da Pastoria–, bem como a outros que têm datas de C14, defenderemos que o fabrico, circulação e uso da cerâmica campaniforme corresponde não a um fenómeno unitário, temporalmente curto, mas antes plurifacetado na sua longa duração de c. de 8 séculos (entre c. de 2700 e 2000/1900 a.C.), e, bem assim, das implicações inerentes a essa longa cronologia. PALAVRAS-CHAVE: campaniforme; Norte e Centro de Portugal; cerâmica; estilísticas locais e regionais.
  • Castelo Velho and Prazo (Vila Nova de Foz Côa, Portugal): the oral tradition
    Publication . Vieira, Alexandra
    In recent decades, archaeologists have come to realise that landscapes should no Longer be seen as static settings in which the actions of our ancestors took place, or as the backdrop to such actions, but instead should be engaged with as active places within complex currents of time, space and movement. Many authors define landscape as a palimpsest of memories, a group of many layers that accumulate over time, a document, a living archive (Bianc-Pamard and Raison 1986; Scazzosi 2004)·
  • Raios e coriscos
    Publication . Vieira, Alexandra
    Este artigo resulta da análise de um conjunto de crenças referentes às trovoadas. Consideramos que estas crenças nos demonstram de que forma as comunidades foram, ao longo dos tempos, lidando com as intempéries, neste caso em particular, com as trovoadas. Uma dessas crenças em particular encontra-se relacionada com as pedras de raio. A designação de “pedras de raio” pode ser associada a três elementos distintos: a) aos instrumentos líticos, normalmente aos machados de pedra polida, ou seja, objetos arqueológicos; b) rochas naturais; c) fósseis. Em qualquer dos casos, estas peças adquirem um valor simbólico, passando a ser um símbolo de proteção.
  • A paisagem e os "lugares de memória"
    Publication . Vieira, Alexandra
    No decurso da nossa investigação temos vindo a compreender que a paisagem já não se limita a ser encarada como o cenário das acções dos nossos antepassados, ou como o suporte de uma acção. Muitos autores definem-na como um "palimpsesto de memórias", um conjunto de inúmeras camadas que se vão acumulando ao longo do tempo; um documento, um arquivo vivo. Neste sentido, temos de estar atentos a dois tipos de fenómenos: os elementos visíveis, materializáveis pelas evidências arqueológicas e os elementos invisíveis, a dimensão imaterial ou simbólica da paisagem, que para nós se plasma na Memória Social.
  • Os berrões e as lendas: a porca de Murça
    Publication . Vieira, Alexandra
    Ao longo dos tempos as nossas comunidades tentaram explicar e interpretar os diferentes tipos de vestígios arqueológicos descobertos nas “suas terras”, levando ao surgimento de um conjunto de atitudes e práticas associadas à tradição oral e, em particular, à formação de lendas. Partindo da análise da lenda da Porca de Murça, pretende-se contribuir para o conhecimento do imaginário associado aos berrões da Idade Ferro.
  • Contributo para o estudo dos vestígios arqueológicos - do VI ao I milénio A.C. Paisagens e memórias na bacia hidrográfica do Douro
    Publication . Vieira, Alexandra; Lopes, Susana Soares
    O presente trabalho versa sobre os vestígios arqueológicos da Pré-história Recente da Bacia Hidrográfica do Douro em território português, tentando compreender o modo como participam na construção das memórias e das paisagens que compõem a região. O estudo desenvolve-se em duas direções: por um lado, foram reunidos e sistematizados um conjunto de dados disponíveis sobre tais vestígios, no sentido de ensaiar uma caracterização acerca do modo como as comunidades pré-históricas ocuparam os diferentes territórios da região; por outro lado, tentamos compreender o modo como tais vestígios foram apropriados em épocas posteriores, isto é, exploramos o entrelaçamento dos vestígios pré-históricos nas dinâmicas da memória e da paisagem das comunidades que habitaram esta região até aos dias de hoje. A tese é composta por três partes distintas. A Parte I corresponde a um conjunto de capítulos referentes à definição do objeto de estudo, ao enquadramento da pesquisa, à estratégia de análise e aos métodos de trabalho. Relativamente ao objeto de estudo e ao método de trabalho, é de destacar que foram analisados 2410 sítios, procedendo-se à sua congregação e sistematização numa base de dados. Na Parte II, procedemos à apresentação dos vestígios arqueológicos estudados. Inicialmente, abordamos, de modo sucinto, a história da pesquisa arqueológica e traçamos a situação de referência relativa ao estado do conhecimento da Pré-história Recente na região. Posteriormente, discutimos o modo como a reunião da informação na base de dados permite discutir o estado do conhecimento e pode ser usada enquanto ferramenta de pesquisa. Por último, ensaiamos um conjunto de linhas de força que caracterizam o modo como as comunidades pré-históricas habitaram a região da Bacia Hidrográfica do Douro. Na Parte III, apresentamos um estudo acerca do modo como os vestígios da Pré-histórica Recente participaram na construção da Memória e da Paisagem em épocas posteriores. Começamos por discutir os conceitos de memória e paisagem e, posteriormente, através da análise da documentação histórica, da toponímia, das tradições e crenças populares, das biografias de sítios arqueológicos com amplas diacronias, procuramos caracterizar as dinâmicas pelas quais os vestígios pré-históricos são incorporados na paisagem e na memória das comunidades.
  • Sítios arqueológicos da Idade do Bronze na bacia hidrográfica do Douro (Portugal). Algumas considerações
    Publication . Vieira, Alexandra
    Pretende-se apresentar o estado da arte da Idade do Bronze na bacia do Douro (Portugal), com base num conjunto de sítios que caracterizam este período cronológico- cultural. Ao conjugarmos diferentes realidades, em rede, tais como povoados, estruturas funerárias, achados metálicos e estelas, consideramos ser possível traçar um panorama geral sobre a Idade do Bronze e enunciar algumas questões sobre o tema.
  • Alguns dados para o estudo da Idade do Bronze no Norte de Portugal
    Publication . Vieira, Alexandra
    Com este trabalho pretende-se destacar alguns dados relativos ao estudo da Idade do Bronze no Norte de Portugal, cujo limite sul se define pelo rio Douro. Abordaremos apenas a questão do povoamento e das práticas sepulcrais. O estudo da Idade do Bronze, numa área tão vasta como o Norte de Portugal, não se afigura como tarefa fácil, atendendo às disparidades existentes dentro da área estudada. Se a zona do Minho tem sido fruto de trabalhos de investigação direcionados para o estudo da Idade do Bronze, o mesmo não sucede na região de Trás-os-Montes e Alto Douro (a norte do rio Douro). Em Trás-os-Montes encontram-se inventariados vários sítios com elementos que apontam para a existência de vestígios da “Idade do Bronze”. o entanto, o problema que se coloca é que esses dados resultam quase exclusivamente de trabalhos de prospeção não sistemática. A existência de materiais metálicos (bronze), os tipos de pastas e de organizações decorativas nas cerâmicas, a ausência de monumentalidade de alguns sepulcros e a implantação de determinados recintos (povoados fortificados) na paisagem, constituem os elementos “caracterizadores” desses sítios. Consideramos que é necessário utilizar estes dados com alguma cautela, até que existam intervenções arqueológicas, consolidando o conhecimento sobre essas realidades.