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- Auto-atualização e aceitação da doença crónicaPublication . Baptista, GoreteO interesse teórico e prático deste estudo, situa-se na perspetiva de encontrarmos alguns subsídios que nos permitam compreender a importância da auto-atualização na aceitação da doença crónica. Foi desenvolvido um estudo exploratório descritivo, numa amostra de quarenta doentes crónicos (IRC em tratamento de hemodiálise). Não se verificaram correlações estatisticamente significativas (p > 0,05) entre as variáveis sócio-demográficas e clínicas e a auto-atualização e aceitação da doença. A correlação entre as variáveis auto-atualização e aceitação da doença revelou-se estatisticamente significativa, sendo positiva e moderada (r = -.724) ou seja, um aumento nos scores de auto-atualização provoca um aumento nos scores da aceitação da doença e vice-versa. Em termos gerais, os resultados deste estudo remetem-nos para a importância da compreensão de fatores emocionais que afectam o doente crónico e de como conseguem, ou não, lidar com as dificuldades que vão surgindo. Ao vivenciar a sua doença e tratamentos, o indivíduo depara-se com problemas existenciais e necessita de encontrar soluções para minorar o sofrimento, redefinindo objetivos e encontrando um novo sentido para a sua vida, ou seja, aceitando a sua nova condição de homem da doença.
- Avaliação da aceitação da doença crónicaPublication . Baptista, Gorete; Galvão, Ana Maria; Martins, PaulaA investigação na área da saúde volta-se cada vez mais para uma perspetiva mais abrangente ou holística de forma a avaliar os efeitos ou consequências que os cuidados de saúde têm sobre a saúde. O que importa e como se sente o doente e não o que os profissionais de saúde pensam como se deveria sentir em função das práticas terapêuticas.
- A importância da auto-actualização e a aceitação da doença em indivíduos hemodialisadosPublication . Baptista, Gorete; Guerra, Marina Prista; Coelho, RuiFoi feita uma investigação em 150 pacientes em tratamento de hemodiálise, com o objectivo de avaliar a auto-actualização e a sua influência na aceitação da doença. Relacionamos ainda estas variáveis positivas com o género e idade dos pacientes, verificando inexistência de correlação relativamente à idade, mas uma correlação significativa para a varável género.Os homens da amostra apresentaram níveis de auto-actualização e de aceitação da doença mais elevados que as mulheres. Em média os indivíduos da amostra mostraram uma auto-actualização moderada (116,38 DP 15,20)e uma aceitação tb moderada (23,9 DP 6,16. Verificou-se uma correlação positiva e moderada entre auto-actualização e aceitação da doença (r=640) e uma correlação negativa e moderada com a depressão (r= -608).
- Estudo da aceitação da incapacidade em doentes com insuficiência renal crónica: comparação de duas escalasPublication . Baptista, Gorete; Cunha, Susana; Coelho, RuiAnalisar a relação entre duas Escalas de avaliação da aceitação da incapacidade (Escala de Aceitação da Doença de Felton – AIS e a Escala de Aceitação da Incapacidade de Linkowski – ADS) em adultos com insuficiência renal crónica em tratamento de hemodiálise. População e Métodos: A um total de 40 indivíduos que cumpriam os critérios de inclusão, a realizar tratamento em duas clínicas de hemodiálise, foram aplicadas, as duas Escalas de avaliação de aceitação da incapacidade. Resultados: Os resultados para a fiabilidade dos dados obtidos com cada Escala, nesta amostra, utilizando o alfa de Cronbach, foram os seguintes: 0,795 para a Escala de Felton (AIS) e 0,952 para a Escala de Linkowski (ADS). Os valores de alfa obtidos estão acima do valor considerado aceitável (0,7). A média total da aceitação da doença na população em estudo, avaliada pela Escala de Felton, é de 25,75, numintervalo esperado de 8 a 40. Na Escala de Linkowski, a média é de 186,64, num intervalo esperado de 50 a 300. Conclusões: Ambas as Escalas são semelhantes ou equivalentes a medir os conceitos de aceitação da doença e de aceitação de incapacidade, estando estes fortemente relacionados entre si.
- A auto-actualização como motivação para a aceitação da doençaPublication . Baptista, Gorete; Cunha, Susana; Coelho, RuiAcontecimentos de vida, como a doença e o sofrimento inerente, poderão ser uma oportunidade e uma motivação para uma reorganização do sistema de valores, através da mobilização de aptidões e capacidades pessoais, com o suporte social disponível para procurar novas formas de relação com os outros. A auto-actualização é um estado de alcance pleno do potencial e da aptidão na resolução de problemas e lidar, de forma ajustada, com as situações que vão surgindo ao longo da vida.
- A importância da autoatualização na aceitação de uma doença crónicaPublication . Baptista, GoreteA autoatualização é um estado de alcance pleno do potencial e da habilidade para resolver problemas e lidar realisticamente com as situações que se vão deparando ao longo da vida. Ao vivenciarem uma doença crónica as pessoas deparam-se com problemas existenciais e necessitam de encontrar soluções para minorar o sofrimento, aceitando a nova condição de doentes. A aceitação é um conceito que pretende traduzir o ato pessoal de receber e de admitir com concordância interior as exigências que a doença condiciona. O objetivo é Avaliar a relação entre a autoatualização e a aceitação da doença; Identificar relações entre variáveis sociodemográficas e clínicas com a autoatualização e aceitação da doença, em doentes crónicos (hemodialisados e diabéticos Tipo II/NID); verificar as diferenças entre os dois grupos. Foi realizado um estudo exploratório, descritivo, comparativo e analítico, em 210 hemodialisados e em 57 diabéticos não insulinodependentes. Os dados foram obtidos através de questionários de autorrelato específicos para medir a intensidade dos fenómenos: AIS: "acceptance of illness scale"-Felton's (1984); ADS: "acceptance of disability scale"- Linkowski (1969) e "Escala de Autoatualização"- Guerra (1998) e tratados na base de dados SPSS. Entre a autoatualização e a aceitação há correlação positiva o que indica que os doentes mais autoatualizados tendem a aceitar melhor a doença. Os Diabéticos apresentaram níveis ligeiramente mais elevados de autoatualização e de aceitação da doença que os hemodialisados, mas são diferenças sem significância estatística. Relativamente às variáveis sociodemográficas e clínicas verificamos algumas diferenças nos resultados entre hemodialisados e diabéticos tipo II, mas, no geral, sem significado estatístico. Em Conclusões, verifica-se que o indivíduo que se movimenta no sentido da sua autoatualização, desenvolve as suas potencialidades e portanto constrói emoções positivas que contribuem para a capacidade para entender e ultrapassar as limitações que a doença lhe traz, aceitando-a ativamente e encontrando um novo sentido para a sua vida.
- Auto-atualização e aceitação da doença crónicaPublication . Baptista, GoreteO estudo da dimensão psicológica dos doentes crónicos é de grande importância. Esta investigação versa o estudo da aceitação da doença crónica (IRC em tratamento de HD), avaliando o sucesso, ou não, dos doentes sentirem aceitação e valor, realizando-se, apesar da incapacidade, dependência e sentimentos de inutilidade que a doença potencialmente ocasiona. Neste sentido, foi feita uma exploração da relação entre o estado emocional referido como aceitação e o nível de auto-actualização que os doentes apresentam no seu continuum de vida. Avaliamos também a influência de algumas variáveis sócio-demográficas e clínicas. Palavras-chave: doença crónica, auto-atualização, aceitação OBJETIVOS O interesse teórico e prático deste estudo, situa-se na perspectiva de encontrarmos alguns subsídios que nos permitam compreender a influência da auto-atualização na aceitação da doença e sua importância na vivência da doença crónica. MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal, exploratório descritivo em 150 indivíduos em tratamento de hemodiálise crónica. Critérios de inclusão idade entre 18 e 65 anos de idade, alfabetização, sem comprometimento cognitivo. Para medir as variáveis em estudo utilizamos a AIS (Acceptance of illness scale, 1984), e a escala de Auto-atualização de Guerra (1992). Foi construído um questionário para obter dados demográficos, sociais e clínicos da amostra. Os dados estatísticos basearam-se na aplicação do Coeficiente de Correlação de Pearson, Análise de Variância ANOVA, teste t de Student e teste de Levene. RESULTADOS: Verificou-se uma correlação positiva moderada (r = 640) entre a variável auto-actualização e a variável aceitação da doença. Também se verificaram diferenças de médias estatisticamente significativas (p < 0,05), entre algumas variáveis sócio-demográficas e clínicas e a auto-actualização e aceitação da doença. Encontraram-se níveis mais elevados de auto-actualização e de aceitação nos doentes homens, com boa situação económica, manutenção de actividade, maior formação literária, estudantes e trabalhadores de profissões liberais e intelectuais, e nos que recebem apoio psicológico de amigos, psicólogo e psiquiatra. CONCLUSÕES: Neste estudo pode-se inferir que um aumento nos níveis de auto-actualização permite o aumento da aceitação e vice-versa. O doente crónico é confrontado com limitações na sua vida diária mas deve reagir buscando um sentido para a vida, uma razão que o faça mover e não adoptar um estado de resignação passiva. Os profissionais de saúde podem ajudá-lo nesse processo de desenvolvimento dos seus potenciais, necessário e positivo à sua realização como pessoa.