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- O caminho da imaginária: rota franciscana no território de Trás-os-MontesPublication . Nogueiro, Maria EmiliaO caminho da imaginária: Rota franciscana no território de Trás-os-Montes, tem como objetivo principal promover a intervenção cultural como fator de desenvolvimento local organizando percursos orientados ao património histórico e artístico do território de Bragança. O percurso tem como linha estruturante a imaginária, ou escultura, atualmente em guarda nos conventos da Ordem Franciscana, na diocese de Bragança Miranda. O caminho pela escultura permite a compreensão dos contextos culturais que deram forma à produção artística, contextualizada historicamente, a escultura evidencia o aspeto territorial de fronteira que caracteriza muitas das manifestações dos concelhos da raia.
- A Escultura da Ordem Franciscana da Diocese de Bragança-MirandaPublication . Nogueiro, Maria Emilia; Ruiz Maldonado, MargaritaNa História da Arte Portuguesa permanecem vários capítulos pouco estudados. A escultura constitui, inquestionavelmente, um dos núcleos menos abordado. As contingências que provocam esta limitação são diversas, de entre elas destaca-se a ausência documental relativa à escultura ou o escasso prestígio da produção escultórica relativamente a outras práticas artísticas. No território periférico em estudo - a Diocese de Bragança-Miranda; esta carência é ainda mais profundamente sentida. A inexistência de estudos relativos à escultura local é acrescida pela escassez documental que às esculturas se refere. A escassez documental contrasta com a abundante presença e continuada preservação das esculturas. Entre as diversas categorias artísticas é a escultura que mais se destaca nos espaços em estudo. A limitação do estudo aos espaços franciscanos prende-se com facto de se tratar da ordem religiosa com mais presença no território. A Ordem de São Francisco chegou a Portugal pouco tempo após a sua fundação, em Itália, em 1209. No território em estudo, os Frades Menores chegaram a Bragança onde se fundou a primeira casa ainda durante o século XIII, documentalmente registada pela primeira vez em 1271. As Clarissas fundaram casa, também em Bragança, na segunda metade do século XVI, após bênção episcopal do local em 1569 o convento foi ocupado em 1598. Durante o conflituoso século XVII foi fundado o convento da Ordem Terceira Regular na vila de Mogadouro em 1618 mas as obras prolongaram-se até 1689. Na segunda metade do século XVIII, após licença obtida em 1740, em 1752 foi fundado o Seminário Apostólico, em Vinhais. Entre 1762 e 1780 a Ordem Terceira Secular fabricaria o seu próprio templo, também na vila de Vinhais. Outros espaços franciscanos existiram no território da diocese porém não resistiram até à contemporaneidade. A intensa presença da ordem franciscana na Diocese de Bragança-Miranda enquanto agentes socializadores constitui uma das linhas definidoras do âmbito de estudo. As esculturas, assim como as restantes representações figurativas, ilustravam os princípios doutrinários e constituíam, numa sociedade maioritariamente iletrada, um poderoso veículo de transmissão de conceitos. A par das emanações eclesiásticas gerais e as particulares da ordem de São Francisco, também a devoção popular foi definindo as devoções e as invocações taumatúrgicas que envolvem as esculturas em estudo. Muitas das identificações das figuras representadas nas esculturas estavam já esquecidas, os quase duzentos anos que nos separam da extinção das ordens religiosas criaram uma rutura na memória dos coletivos que as esculturas refletem. O reavivar da memória coletiva que se pretende com este estudo sugere um conjunto de abordagens diversas cuja relação permita perceber a importância que a escultura teve. Quem foram os seus destinatários? Que oficinas as realizavam? Em que materiais se produziam? Quais as principais caraterísticas formais e técnicas? Que modelos artísticos tiverem mais aceitação? Que cultos e devoções foram mais amplificados? Que tipologias iconográficas se privilegiaram? Que princípios doutrinários se valorizavam? Que relação existia entre a produção escultórica dos diferentes espaços franciscanos da Diocese? Que relevância tinham as esculturas no espaço sagrado? Que papel desempenhavam nos rituais? Qual a sua função nas intercessões sociais em que participavam? A estas e outras questões tentamos responder neste trabalho. Propusemonos para isso a inventariar todos os objetos escultóricos ao culto e em guarda nos espaços franciscano da Diocese de Bragança-Miranda. De modo a podermos analisar formalmente as situações de originalidade, o peso dos tradicionalismos e as influências exteriores com importância na caracterização das esculturas. A posterior análise iconográfica das figuras permitiu-nos perceber as narrativas e avaliar as intenções e os testemunhos ideológicos expressos nos objetos artísticos. Neste sentido, acompanhamos um tempo pautado pela espiritualidade que definiu os comportamentos sociais e as narrativas doutrinárias que ainda hoje as obras artísticas ilustram. O estudo da escultura da Ordem Franciscana na Diocese de Bragança-Miranda propiciou um caminho essencial para entender a arte sacra transmontana nas suas aproximações aos valores difundidos pelo território português e, simultaneamente, nas suas peculiaridades de espaço interior de fronteira.
- Análise iconográfica do tecto setecentista em caixotões do Museu do Abade de BaçalPublication . Nogueiro, Maria EmiliaAnálise iconográfica aos elementos reprensentados nas pinturas a óleo dos 48 caixotões que compõem o tecto setecentista do Museu do Abade de Baçal
- Museu Militar de Bragança: fundação, práticas museológicasPublication . Nogueiro, Maria Emilia; Silva, Armando Coelho Ferreira daO objecto de estudo decidido para este trabalho centra-se na reflexão sobre o Museu Militar de Bragança hoje, e as suas potencialidades enquanto gerador de desenvolvimento social. Para fazer esta reflexão consideramos pertinente a pesquisa histórica do museu, desde a sua fundação, atendendo à função e os objectivos propostos inicialmente pela instituição, bem como aos procedimentos museológicos actualmente observados. O museu militar de Bragança surge no primeiro quartel do século XX como um espaço de salvaguarda das memórias dos feitos bélicos das forças militares sedeadas em Bragança. Após a erradicação da última unidade militar de Bragança, em 1958, o museu é temporariamente encerrado e trasladado o acervo para o Museu Militar de Lisboa. Já na década de 80 do século XX o museu volta a ser instalado no local de origem, a torre de menagem do castelo, e impõe-se como espaço \ memória das vivências militares da cidade. No entanto, cremos que, para que o Museu Militar potencie as suas ferramentas enquanto gerador de desenvolvimento social, seria desejável consumar alguns procedimentos museológicos, actualmente já impostos na Lei Quadro dos museus. Neste sentido, na segunda parte do presente trabalho propomo-nos estabelecer um plano geral de práticas museológicas adaptado ao caso concreto do Museu Militar de Bragança. O presente trabalho aspira assim: a caracterizar sucintamente o conceito actual de Museu; a descrever o edifício onde está instalado o Museu Militar de Bragança, que constitui parte integrante da sua valência enquanto gerador de desenvolvimento local; a pesquisar o processo de fundação do museu, os seus objectivos e funções enquanto parte integrante de um maior complexo militar como era o quartel. (...)
- Museu Militar de Bragança: fundaçãoPublication . Nogueiro, Maria EmiliaO objecto de estudo decidido para este trabalho centra-se na reflexão sobre o Museu Militar de Bragança hoje, e as suas potencialidades enquanto gerador de desenvolvimento social. Para fazer esta reflexão consideramos pertinente a pesquisa histórica do museu, desde a sua fundação, atendendo à função e os objectivos propostos inicialmente pela instituição, bem como aos procedimentos museológicos actualmente observados. O presente trabalho aspira: a descrever o edifício onde está instalado o Museu Militar de Bragança, que constitui parte integrante da sua valência enquanto gerador de desenvolvimento local; a pesquisar o processo de fundação do museu, os seus objectivos e funções enquanto parte integrante de um maior complexo militar como era o quartel.