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- Os adolescentes e a sexualidade: assuntos da procura dos cuidados de saúde primáriosPublication . Brás, Manuel Alberto; Anes, Eugénia; Praça, Maria Isabel Fernandes; Brás, Maria de FátimaProcuramos conhecer as questões colocadas pelos adolescentes aos enfermeiros dos cuidados de saúde primários, no sentido de facilitar a tomada de decisão e intervenção ao nível de uma sexualidade saudável. Desenvolvemos, um estudo descritivo, exploratório e transversal, em 1735 enfermeiros de 226 Centros de Saúde, das 18 Sub-regiões de Saúde e 2 Secretarias Regionais da Madeira e Açores. Dos 1735 participantes no nosso estudo (93,3%) dos enfermeiros inquiridos são do sexo feminino, e (6,7%) são do sexo masculino. A idade varia entre 22 e 68 anos, com uma moda de 39 anos, média de 37,3 anos e um desvio padrão de 9,2. A maioria vivem em meio urbano (54,1%) e em meio rural vivem 45,9%. Vivem no interior 46,3%, no litoral 46,2%, na ilha da Madeira 4,2% e na ilha dos Açores 3,3%. Os assuntos colocados com maior frequência são a contracepção (48,4%), as doenças sexualmente transmissíveis (21,7%) e a sexualidade (19,8%). Constatamos existir relação entre os assuntos colocados com maior frequência e as variáveis socio-demográficas a idade, o sexo e a zona de residência.
- Prazer, contracepção e planeamento familiar na adolescência - a perspectiva do enfermeiro dos cuidados de saúde primários português!Publication . Brás, Manuel Alberto; Anes, Eugénia; Neto, Alexandra; Brás, Maria de Fátima; Praça, Maria Isabel FernandesO Homem desde sempre procurou conhecer os seus mecanismos biológicos, numa busca contínua de mais poder e maior bem-estar. No trilhar deste caminho, um dos marcos mais notáveis da ciência médica, foi a capacidade de interferir na biologia da reprodução. A habilidade de intervir nas funções biológicas, reflectiu-se no dimensionamento da célula familiar, sofrendo enormes e profundasalterações, espelhadas e reflectidas no tecido social, por força de várias alterações a nível dos usos e costumes, da economia e ainda no perfil etário das populações actuais. Estas profundas mudanças ocorreram talvez e especialmente, devido ao acesso a métodos contraceptivos eficazes e à possibilidade de escolher quando, quantos e em que altura ter filhos. Com o objectivo de identificar conceitos e percepções dos enfermeiros dos CSP, face à contracepção, métodos contraceptivos e sexualidade dos adolescentes, realizamos um estudo exploratório, descritivo, transversal de cariz eminentemente quantitativo. Amostragem probabilística,amostra aleatória de 1735 profissionais de enfermagem de 226 centros de saúde de Portugal.A idade média dos inquiridos é 39 anos. Mínimo 22 e máximo de 68 anos. Dos inquiridos, (93,3%)são do sexo feminino e (6,7%) são do sexo masculino. A habilitação académica mais frequente nos enfermeiros inquiridos é a licenciatura (47,1%). Dos enfermeiros investigados (85,2%), apontam o grupo etário entre os 15 e 20 anos e as raparigas (85,9%) quem mais procura os serviços de saúde por problemas de índole sexual (contracepção e planeamento familiar). Os contraceptivos mais usados pelos jovens são, na opinião de (39,4%)dos inquiridos, o preservativo e a pílula.
- A adolescência e sexualidade a óptica do enfermeiro dos cuidados de saúde primários portuguêsPublication . Brás, Manuel Alberto; Anes, Eugénia; Brás, Maria de Fátima; Praça, Maria Isabel FernandesLidar com a adolescência e a “sexualidade”, faz parte das actividades que, embora não oficialmente explicitadas, permeiam todas as acções e comportamentos do profissional de enfermagem dos cuidados de saúde primários, enquanto exigência maior, para desempenhar o seu papel profissional. Os profissionais de enfermagem dos cuidados de saúde primários que se propõem trabalhar com grupos de adolescentes nos Centros de Saúde, Escolas ou Centros Comunitários, sabem que a questão que emerge com particular significado nas discussões é a sexualidade. Objetivos: Identificar conhecimentos e informação, opiniões e atitudes dos enfermeiros dos CSP, face à sexualidade dos adolescentes. Metodologia: Desenvolvemos um estudo descritivo-transversal, com metodologia quantitativa, que faz a abordagem da população em estudo, através de amostragem probabilística, apoiada na amostra aleatória simples. Na recolha de dados foi usado um questionário, constituído por questões fechadas e semiabertas, questões escala e cenário e uma escala de atitudes. Participaram no estudo 1735 enfermeiros, que exercem actividade em 226 Centros de Saúde das 18 Sub-regiões de Saúde do continente e das regiões autónomas Madeira e Açores. Os dados foram colhidos entre 24 de Março a 25 de Junho de 2005. Resultados: A idade média dos enfermeiros inquiridos é de 39 anos. Pela análise da mediana, (50%) têm entre 22 e 37 anos e os outros (50%) idades entre 37 e 68 anos. Os enfermeiros que integram o estudo, estão geograficamente assim distribuídos; (7,5%) exercem actividade nas regiões autónomas, 4,2% da Madeira e 3,3% nos Açores; (92,5%) do continente, 46,3% vivem no interior e 46,2% no litoral, (54,1%) vive em meio urbano e 45,9% em meio rural. Dos inquiridos 67,3% considera que a sua escola não lhe proporcionou formação adequada sobre sexualidade, esta não é independente da Sub-região de Saúde. A maioria dos enfermeiros (89,9%) lida habitualmente com adolescentes, 88,5% não possui formação específica sobre sexualidade, esta formação difere de umas para outras Sub-regiões de Saúde. A contracepção é para (95,0%) dos inquiridos, o assunto mais abordado, (86,5%) sugerem os amigos como os confidentes dos jovens sobre sexualidade, (55,4%) consideram ser a família a quem mais compete a educação sexual. Conclusões: Os inquiridos sugerem uma preparação insuficiente na área da sexualidade, pelo que talvez fosse positivo incentivar essa formação a nível escolar. Forneça-se aos jovens, uma adequada e fiável educação para a saúde e serviços de saúde sexual e reprodutiva, acessíveis e de qualidade, garantindo-lhes o direito à privacidade, sigilo e confidencialidade. Os jovens precisam de melhor informação e educação sexual, para poderem fazer as suas próprias escolhas de maneira mais saudável. A educação afectivo-sexual é, um direito de crianças e jovens, um dever da família, da escola, da sociedade e dos serviços de saúde, aqui particularmente dos enfermeiros dos CSP.