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- Liderança, participação e intervenção comunitária em universidades senioresPublication . Santos, Graça; Bergano, Sofia; Rocha, Francisco MárioO presente trabalho procura aprofundar o conhecimento sobre os objetivos, o funcionamento e organização de Universidades seniores (US) situadas na região de Trás-os-Montes. Enquanto instituições dirigidas para pessoas mais velhas, procuram construir dinâmicas de participação ativa em atividades de natureza educativa, cultural e social. A necessidade de participar ativamente e de forma comprometida em situações de intervenção comunitária, propostas ou emergentes da iniciativa individual, pode estar associada a experiências vividas dos fenómenos que marcaram a política e a sociedade portuguesa do século XX, projetada na realidade democrática atual do século XXI. O enfoque deste estudo está relacionado com as lideranças destas organizações e como se caracterizam os processos de tomada de decisão. Procura-se compreender as motivações pessoais para a intervenção comunitária na organização de respostas sociais destinadas à população mais velha. Com este propósito foi realizado um estudo exploratório de cariz qualitativo, em que foram analisadas narrativas orientadas, solicitadas a líderes de organizações desta natureza, sobre o seu envolvimento com a Universidade Sénior (US), sobre o contexto ou situação em que assumiu as responsabilidades de liderança, as dificuldades e sentimentos de realização que o processo permite vivenciar. Foi também proposta uma reflexão sobre o futuro das US e sobre o seu potencial no que se refere à promoção da participação das pessoas envolvidas nas atividades educativas que propõem à população mais velha. Os resultados preliminares apontam para situações diversas, conforme a origem das US e as formas de gestão, assumidas por profissionais/técnicos ou por outros líderes, por exemplo antigos professores. Em alguns casos são exercidas em continuidade com a vida ativa e percursos profissionais marcados por experiências de liderança, em que frequentemente são assumidos papéis de líder – gestor - professor – aluno. Apesar da incerteza das mudanças, há que pensar o futuro das US.
- Senior University: the voices of adult educators about learning experiencesPublication . Bergano, Sofia; Santos, GraçaNa sequência de um estudo que realizamos em duas Universidades Seniores (US) acerca do envelhecimento com sabedoria, pretendemos dar continuidade à investigação em educação de adultos e intervenção comunitária, na especificidade do contexto formativo das US. Os objetivos principais do estudo que agora encetamos consistem em conhecer a perceção dos/as educadores/as de adultos seniores acerca do seu papel e desempenho em US; identificar potenciais características que possam ser partilhadas e, eventualmente constituírem um perfil de educador/a enquanto formador/a, professor/a, e numa relação dialógica, enquanto educando/a, assumindo uma perspetiva humanista da educação. Pretendemos ainda analisar a forma como os/as participantes interpretam os processos de amadurecimento (dos/as próprios/as e dos/as seus/uas educandos/as); compreender o reconhecimento do papel das US, enquanto promotoras de experiências de aprendizagem significativas. Para o efeito, selecionamos educadores/as de adultos de US de dois concelhos transmontanos. Como técnica de recolha de dados recorremos à narrativa orientada. A metodologia utilizada é de natureza qualitativa, baseada na análise de conteúdo das respostas dos participantes. Os aspetos positivos que antecipamos revelam que os educadores/as de adultos: i) valorizam a oportunidade de partilharem saberes e de vivenciarem experiências formativas e sociais, de forma recíproca; ii) percebem que são desafiados no seu papel de educadores/as que provocam a mudança na vida dos/as estudantes seniores, ao manterem o interesse pela consolidação de aprendizagens significativas no processo de envelhecimento ativo e bem sucedido; iii) a condição de voluntários/as não os/as inibe na responsabilidade educativa com que preparam e desempenham o seu papel, contribuindo para o reconhecimento da identidade e utilidade formativa e social da instituição.