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- Inclusão digital do idoso: uma agenda para tempos de covid19 e para o futuroPublication . Afonso, Carlos; Fernandes, Hélder; Magalhães, Carlos PiresO artigo apresenta uma revisão sobre os principais conceitos para a inclusão digital do idoso, procurando sintetizar um conjunto de contributos empíricos sobre os seus benefícios e vantagens para o bem-estar do idoso em contexto pandémico, com as mudanças de paradigma na comunicação, na prestação de serviços de saúde e ao nível envelhecimento ativo. A inclusão digital é também examinada como estratégia de inclusão social para o futuro, no sentido de minimizar o fosso digital entre gerações, maximizar a independência da pessoa idosa e criar oportunidades de participação social. O artigo procura também avaliar alguns pressupostos sobre modelos de formulação de inclusão digital do idoso, compilando algumas recomendações para o processo de ensino-aprendizagem relacionadas com as tecnologias de informação e comunicação e para o desenvolvimento de projetos de intervenção com maior eficácia e retorno de bem-estar, face às especificidades da pessoa idosa.
- Importância da rede social para o envelhecimento bem sucedido e a saúde do idosoPublication . Pimentel, Maria Helena; Fernandes, Hélder; Afonso, Carlos; Bastos, Maria AliceO envelhecimento é um processo dinâmico de ganhos e perdas. Com a idade a heterogeneidade aumenta. Daí a necessidade de avaliar as redes sociais e proceder a um rastreio do isolamento social das pessoas idosas. No presente estudo procurou-se averiguar a relação entre a rede social E a saúde dos idosos do município de Bragança, no contexto do projeto de investigação multicêntrico AgeNortC. Objetivos: Descrever as características sociais, a saúde e a rede social dos idosos de um município do nordeste de Portugal; identificar a relação entre múltiplos indicadores relativos à rede social, aos recursos económicos e educativos e à saúde dos inquiridos sob as perspetivas bivariada e multivariada. Metodologia: Os dados foram recolhidos através de um protocolo gerontológico multidimensional aplicado a uma amostra de 100 idosos. Os dados foram analisados com recurso ao SPSS 24.0, tendo sido efetuada análise descritiva, análise inferencial e análise de regressão logística. Resultados: a subescala redes sociais de Lubben referente à família revelou-se particularmente importante para a saúde dos idosos, quer nos resultados bivariados (p<0,05) quer nos resultados multivariados (p<0,05). Conclusões: Tendo este estudo sido desenvolvido num território caracterizado pela interioridade e fustigado pelo envelhecimento e despovoamento, sobressai na amostra estudada a importância das relações sociais, principalmente as relações que emanam do seio familiar, para a promoção da saúde e bemestar nos idosos.
- Adesão ao regime terapêutico medicamentoso na pessoa idosaPublication . Magalhães, Carlos Pires; Fernandes, Hélder; Afonso, CarlosO envelhecimento demográfico é uma constatação na maioria dos países. O processo de envelhecimento não é sinónimo de doença, contudo pressupõe a uma maior vulnerabilidade dos indivíduos aos processos patológicos, principalmente em idades mais avançadas, destacando-se a presença de doenças de cariz crónico, de resto, como comprovam os dados epidemiológicos acerca das mesmas. A adesão terapêutica ao regime medicamentoso pode ter um papel de extrema importância na melhoria ou manutenção do estado de saúde. Tendo por base o grupo das pessoas idosas, vários estudos comprovam uma relação entre o aumento da idade e os baixos níveis de adesão. A vasta literatura acerca da temática vem identificando os principais fatores que interferem na adesão, tais como: os socioeconómicos; os relacionados com o sistema de saúde; os relacionados com a doença; os relacionados com a terapêutica (medicação) e com o utente. A não adesão terapêutica ao regime medicamentoso pode ocorrer quer por motivos intencionais, quer por motivos não intencionais. As equipas de saúde devem estar despertas no que concerne à adesão terapêutica medicamentosa na pessoa idosa, tendo por base uma abordagem multidisciplinar que vise a identificação atempada dos desvios à mesma, bem como dos fatores associados a essa não adesão, com o objetivo de se planearem e implementarem estratégias que enalteçam as boas práticas.
- Local community programmes and successful ageing: a study from the North-east of PortugalPublication . Pimentel, Maria Helena; Fernandes, Hélder; Afonso, Carlos; Bastos, Maria AliceThe ageing of the population poses challenges for both policies and support systems for older people. In Bragança, a city in the North-East of Portugal, this phenomenon has a great impact and that is why the municipality is implementing community programmes to promote successful ageing. Objective: examine indicators of successful ageing in people aged 55 and over that participate in community programmes, using multiple correspondence analysis (MCA). A total of 50 were randomly selected and another 50 persons joined the previous group according to gender and age stratification criteria, resulting in a total of 100 in two sub-samples: the group that took part in municipal communiy programmes and the group that did not participate in such programmes. In both groups a multidimensional gerontological evaluation was applied to collect sociodemographic characteristics, cognitive performance, psychological well-being, social net work and independence for instrumental activities of daily living . Based on the proximity between the categories of social spaces, it was observed that participants involved in community programmes showed higher levels of psychological well-being and independence in instrumental activities. The group that did not participate in the community programmes showed higher risk of isolation, lower psychological well-being, higher level of dependence and low cognitive performance. The evidence shows the importance of this type of programmes for a successful ageing and that the methodology of multiple correspondence analysis (MCA) stands as a good strategy to evaluate the benefits of these programmes.
- Universidade sénior: contexto oportuno para a promoção da saúde mental do idosoPublication . Fernandes, Hélder; Magalhães, Carlos Pires; Afonso, CarlosO envelhecimento das populações é uma realidade inquestionável a nível mundial, que coloca novos desafios sobre os indivíduos, organizações e os decisores políticos. Um dos principais problemas descritos na literatura relacionado com o envelhecimento é a saúde das pessoas idosas. No que diz respeito especificamente à saúde mental, há alterações e fatores de risco associados à idade mais avançada. As Universidades Séniores surgiram com vários modelos organizacionais, podendo ser mais formais ou informais, como um tipo de resposta da sociedade para a realidade do envelhecimento. Estas organizações têm um forte potencial enquanto contextos promotores de saúde, especificamente de saúde mental. O decálogo de 10 recomendações essenciais definido por Lluch Canut (2011) para fortificar a Saúde Mental Positiva na vida pessoal poderá ser considerado na definição de programas e temáticas a desenvolver nas Universidades Séniores.
- A intervenção de um município nordestino português no envelhecimento bem-sucedidoPublication . Pimentel, Maria Helena; Fernandes, Hélder; Afonso, CarlosSegundo o INE (2017) no Nordeste de Portugal observa-se um índice de envelhecimento muito elevado, 252,7 idosos por cada 100 jovens. Objetivo: caraterizar um grupo de idosos inscritos em programas desportivos da autarquia e avaliar os efeitos desses programas na promoção do envelhecimento bem-sucedido. Métodos: 100 participantes em dois grupos: o de referência (inscritos nos desportos da autarquia - Bragança Ativa e Desporto Sénior em Meio Rural) e o de comparação (não inscritos). Aplicou-se um inquérito com dados sociodemográficos, o Mini Mental State Examination (MMSE); a Escala de Bem-Estar Psicológico (Ryff 18); o questionário de Seleção, Otimização com Compensação (SOC) e a escala da Qualidade de Vida (WHOQOL-Bref). Resultados: 70% do género feminino, maioritariamente entre 65 – 74 anos (64%), média etária de 70,6, 70% são casados ou vivem em união e 22,0% são viúvos. Mais de metade (51%) tem apenas até o 4º ano de escolaridade e a maioria (68%) tem rendimentos entre 421€ e 2000€. Examinadas as diferenças entre os dois grupos no MMSE o grupo de comparação apresenta maiores valores médios na avaliação global (27 vs 26,2) e na orientação (9,6 vs 9,2; p<0,05), também, médias mais elevadas no Bem-Estar Psicológico (Ryff 18), com especial destaque para as relações positivas (14,3 vs 13,1; p<0,05). Ao invés o grupo de referência, no SOC, apresenta valores médios mais elevados no total (8,2 vs 7,6), na seleção eletiva (1,5 vs 1,3), seleção baseada na perda (2,1 vs 2) e compensação (2,3 vs 2). É, contudo, na qualidade de vida (WHOQOL-Bref) onde mais se refletem os ganhos. O grupo de referência apresenta valores médios mais levados nas quatro dimensões da escala, nomeadamente nas relações sociais e saúde física, muito próximos da significância estatística (p<0,05).
- A sexualidade na pessoa idosa: combatendo mitos e estereótiposPublication . Magalhães, Carlos Pires; Fernandes, Hélder; Afonso, CarlosContrariando os estereótipos negativos associados à sexualidade dos mais idosos, que frequentemente vemos veiculados na sociedade, estudos comprovam que a sexualidade é vivenciada em idades mais avançadas. Sendo certo que o processo de envelhecimento acarreta alterações morfológicas, fisiológicas e psicossociais, estas não se iniciam no mesmo momento, nem atingem de igual forma todas as pessoas, negando que todos os idosos se assemelham, por outro lado muitas destas alterações podem ser minimizadas, compensadas. Para além das alterações decorrentes da idade, outros fatores podem influenciar fortemente a vivência da sexualidade, tais como os psicossociais, culturais, patológicos, farmacológicos, ambientais, a perda do parceiro sexual, entre outros. Estudos acerca da autopercepção da sexualidade na população idosa colocam em evidência que, quer o modelo coital, quer o modelo do prazer, podem estar presentes em idades mais avançadas, sendo considerado pela maioria como necessária. Os profissionais que lidam com os idosos devem abordar a sexualidade sem tabus, apostando na desconstrução dos mitos e estereótipos, em prole da qualidade de vida dos mesmos.
- Programas de intervenção autárquica e envelhecimento bem-sucedido: efeitos na qualidade de vidaPublication . Pimentel, Maria Helena; Fernandes, Hélder; Afonso, CarlosO Instituto Nacional de Estatística (INE, 2017) calculou, para o ano de 2016, um índice de envelhecimento de 150,9 para Portugal. O envelhecimento progressivo da população é um dos maiores desafios da agenda política nacional e internacional. Face a esta realidade as respostas para a promoção do bem-estar e da qualidade de vida desta população têm aumentado. Objetivo: avaliar os efeitos dos programas de intervenção autárquica na promoção do envelhecimento bem-sucedido na perspetiva da Otimização Seletiva com Compensação e dos diferentes domínios da qualidade de vida. Métodos: 320 inscritos nos programas ‘Bragança Ativa’ e ‘Desporto Sénior em Meio Rural’. Selecionaram-se aleatoriamente 50 participantes a que se juntaram outros 50, através de critérios de estratificação de género e idade tendo por base o primeiro grupo, resultando um total de 100 participantes em duas sub-amostras: o grupo de referência (inscritos nas atividades sociais e recreativas promovidas pela autarquia) e o grupo de comparação (os que não participam em nenhuma das atividades). Aplicou-se, aos dois grupos, um inquérito para obter dados sociodemográficos, o questionário de Otimização Seletiva com Compensação (SOC) e a escala WHOQOL-Bref para avaliar a qualidade de vida.