Browsing by Author "Takounjou, Lucy Ncheng Etchu"
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- A atitude dos jovens face à desflorestação e o desenvolvimento sustentávelPublication . Takounjou, Lucy Ncheng Etchu; Mafra, PauloO estudo e a realização de educação ambiental com as crianças, jovens, adultos, nas escolas, na família, nas comunidades rurais e nas zonas urbanas na sociedade contemporânea, é inevitável, quando nos confrontamos com vários problemas ambientais resultantes das mudanças climáticas. Considerando-se a floresta e o papel que desempenha na regulação do CO2 na atmosfera e influencia no aquecimento global, a desflorestação, particularmente em STP, que começou há algumas décadas atrás tornouse um foco importante de estudo. Investigamos a visão, os valores humanos como preditores de atitude face a desflorestação, com o objectivo de incentivar os jovens Santomense a desenvolver atitude e comportamentos pró-ambiente face a floresta. 315 Jovens (estudantes), da 8.ª (65,1%) e 9.ª (34,9%) classe nas duas escolas secundárias em STP: LN (70,2%) e A ESG (29,8%), no ano lectivo 2011/2012, participaram do estudo. A idade dos alunos varia entre os 12-19 anos pertencentes a ambos os sexos. É uma investigação quantitativa na qual as hipóteses aplicadas são semelhantes às utilizadas noutros estudos (na revisão de literatura). Para a análise estatística foi utilizado o programa SPSS (versão 17.0) e para a apresentação de gráficos, o Excel. As atitudes ambientais foram medidas com o instrumento "EAJFD," uma escala de tipo Likert, de 31 itens. Embora o estudo apresente algumas limitações (nomeadamente relacionadas com a falta de literatura de base santomense), os resultados obtidos correlacionam com os estudos anteriores. Os resultados globais mostraram que 53.1% dos jovens apresenta atitude biocentrica e 31.9% antropocêntrica. A análise mostra que os alunos mais novos (12-14 anos), apresentam atitudes e crenças mais pro-ambiental em relação com os mais velhos (15-19 anos) que usam a floresta como fonte de sobrevivência; as raparigas têm uma maior consciência ambiental do que os rapazes. Jovens que residem nas zonas urbanas são mais pró-ambientalistas do que os das zonas rurais. De igual modo, o nível educativo correlaciona-se positivamente com a atitude pro-ambiental, (i.e., os alunos de 9.ª classe, são mais pro-ambientais). Mais de 60% da população, está no 3.ª posição socioeconómica, dependente diretamente dos recursos naturais. Esperamos que estes resultados sirvão de base para possíveis investigações futuras de forma a promover uma atitude e crença mais pro-ambientais para com a floresta.
- A atitude dos jovens santomenses face à desflorestação e o desenvolvimento sustentávelPublication . Takounjou, Lucy Ncheng Etchu; Mafra, PauloConsiderando o papel da floresta na regulação do CO2 na atmosfera e a sua influência no aquecimento global, a desflorestação, problema que afeta São Tomé e Príncipe (STP) desde há algumas décadas, torna-se um tema relavante de estudo, no qual a Educação Ambiental pode assumir um papel importante. Na investigação que aqui se apresenta, relatamos as atitudes dos jovens santomenses face à desflorestação, com o objetivo de dar a conhecer à comunidade científica esta realidade, sendo que se trata da primeira investigação sobre o tema em STP. Neste estudo exploratório, aplicámos o instrumento "EAJFD," uma escala de tipo Likert, de 31 itens, onde foram inquiridos 315 jovens estudantes, com idades entre os 12 e os 19 anos, que frequentam a 8.ª e 9.ª classe em duas escolas secundárias de STP. Entre os vários resultados obtidos, evidenciamos o facto dos alunos mais novos (12-14 anos) apresentarem mais atitudes ambientais comparativamente com os alunos mais velhos (15-19 anos), que valorizam a floresta como uma fonte de sobrevivência (atitude antropocêntrica). Esperamos que estes resultados sirvam de base para investigações futuras e que contribuam para o aumento das atitudes ambientais dos jovens santomenses em relação à floresta.