Browsing by Author "Soares, Andreia Filipa Magalhães"
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- Perceções dos técnicos sobre a participação social da Pessoa com Dificuldade Intelectual e DesenvolvimentalPublication . Soares, Andreia Filipa Magalhães; Prada, Ana Raquel RussoO presente estudo, denominado “Perceções dos técnicos sobre a participação social da Pessoa com Dificuldade Intelectual e Desenvolvimental”, tem como questão-problema: Qual a perceção dos técnicos sobre a participação social da pessoa com Dificuldade Intelectual e Desenvolvimental (DID)? Nesta investigação consideraram-se os seguintes objetivos: explicitar as conceções dos técnicos sobre a pessoa com DID; descrever a perspetiva dos técnicos sobre o conceito de participação social; e identificar os aspetos facilitadores e inibidores da participação social da pessoa com DID. Foi adotado um estudo de natureza mista e exploratório, com recurso a um inquérito por questionário com questões fechadas alusivas à caraterização sociodemográfica e profissional. Foi, posteriormente, implementada uma entrevista semiestruturada. Estes instrumentos de recolha de dados foram aplicados a dez técnicos, de ambos os sexos, que se encontravam a trabalhar com pessoas com DID em instituições situadas no norte e interior de Portugal. A média etária dos entrevistados foi de 32,70 anos (DP = 6,72), tendo o tempo de experiência profissional variado de 16 meses a 15 anos (M= 7,70; DP = 4,24). Atendendo aos dois eixos temáticos foram identificadas, à posteriori, categorias de primeira e de segunda ordem. Foram múltiplos os entendimentos da pessoa com DID, apesar da maioria manifestar um entendimento assente no Modelo Biomédico. Não obstante, tal não se refletiu nas conceções e nas práticas de participação social. Concluiu-se deste estudo a existência de práticas de participação social, assentes em atividades socialmente orientadas, em interações sociais recíprocas e, sobretudo, no contexto comunitário. O microssistema institucional surgiu como o principal facilitador da participação social da pessoa com DID. Por sua vez, os constrangimentos à participação social relacionaram-se, sobretudo, com barreiras societais e extrínsecas à pessoa com DID.
- A pessoa adulta com dificuldade intelectual e desenvolvimental: olhares dos profissionaisPublication . Soares, Andreia Filipa Magalhães; Novo, Rosa; Prada, Ana Raquel RussoA perceção dos profissionais sobre a pessoa adulta com dificuldade intelectual e desenvolvimental (DID) influencia as relações interpessoais e a eficácia das suas intervenções. Escasseando investigações neste âmbito, esta comunicação em poster retrata uma dimensão de um estudo qualitativo e exploratório mais amplo realizado com dez profissionais de respostas sociais situadas no norte e interior de Portugal. Este estudo visa analisar as conceções dos profissionais sobre a pessoa adulta com DID com recurso a uma entrevista semiestruturada. Mediante análise de conteúdo identificaram-se quatro categorias: Dificuldades (F=10), Capacidades/Potencialidades (F=4), Dependência (F=2) e Direitos/Deveres (F=1). Apesar das diferentes perceções, predominou uma visão deficitária, patologizante, organicista e redutora, subestimando o potencial individual de desenvolvimento e aprendizagem da pessoa com DID. Com uma menor frequência emergiu o entendimento da mesma como um cidadão de pleno direito. Impõe-se uma reflexão sobre a forma como os profissionais compreendem a pessoa adulta com DID, respeitando a sua singularidade e potencialidade, e incentivando a sua autodeterminação e inclusão social.
- Saberes e práticas dos técnicos sobre a participação social da pessoa adulta com dificuldade intelectual e desenvolvimentalPublication . Soares, Andreia Filipa Magalhães; Novo, Rosa; Prada, Ana Raquel RussoEsta investigação, de natureza qualitativa e exploratória, teve como objetivos: explicitar as conceções dos técnicos sobre a pessoa com dificuldade intelectual e desenvolvimental (DID) e sobre o conceito de participação social, bem como identificar fatores facilitadores e inibidores à participação social e delinear recomendações com vista à promoção da participação social. Em termos metodológicos recorreu-se a um questionário e à entrevista semiestruturada. Participaram 10 técnicos, de ambos os sexos, envolvidos na elaboração e implementação dos planos de desenvolvimento individuais dos utentes, em instituições situadas no Norte e interior de Portugal. A média etária dos entrevistados foi de 32,70 anos (DP = 6,72), tendo o tempo de experiência profissional variado de 16 meses a 15 anos (M= 7,70; DP = 4,24). Atendendo aos dois eixos temáticos consagrados (“Perspetivas sobre a DID” e “Participação social da pessoa com DID”) foram identificadas, à posteriori, categorias de primeira e de segunda ordem. Apesar da heterogeneidade de perceções face à pessoa com DID, prevaleceu a conceção médico-orgânica. Curiosamente esta concetualização não se refletiu no entendimento e nas práticas de participação social, sendo estas caracterizadas, sobretudo, pela realização de atividades socialmente orientadas, em interações sociais recíprocas no contexto comunitário, no âmbito de relações familiares e de amizade. O microssistema institucional foi apontado como o principal facilitador da participação social, enquanto os constrangimentos advieram, maioritariamente, de barreiras extrínsecas e societais. Face a estes resultados foram debatidas recomendações com vista à promoção direito à participação social da pessoa com DID.
