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- Suicidio: um problema de saúde públicaPublication . Anes, Eugénia; Silva, Norberto Anibal Pires; Silva, S.Através da apresentação do panorama epidemiológico do suicídio, pretende-se com este trabalho alertar os profissionais de saúde para a real dimensão do problema. O suicídio é considerado um verdadeiro problema de saúde pública quer na Europa, onde se verificam as maiores taxas de suicídio a nível mundial, quer em Portugal, ocupando este o terceiro lugar, onde o suicídio mais cresceu nos últimos 15 anos. Todos os anos mais de 58.000 pessoas cometem suicídio no interior da União Europeia (OSPI – Europe). Portugal ocupa nos últimos 15 anos uma tendência crescente nesta área, registando-se neste período um aumento de 9% na taxa de suicídio. Verifica-se uma subnotificação do número de suicídios registados em Portugal. Oficialmente, o número de registos efectuados nos últimos anos, ronda os mil casos. No entanto, um estudo europeu, desenvolvido pelo OSPI-Europe, contabiliza também as mortes violentas indeterminadas. Pelo que de acordo com esta organização, os números do suicídio provável, apontam para dois mil casos por ano, ou seja, cinco portugueses por dia acabam com a vida. A estes valores acrescem ainda as tentativas de suicídio mas não consumado, para as quais se estimam taxas 10 vezes superiores às do suicídio. Segundo dados da OMS, o suicídio estava entre as 10 principais causas de morte em todas as idades (Organização Mundial da Saúde, 2003). As doenças mentais afetam quase 23% da população, ou seja perto de dois milhões de portugueses. O suicídio é uma consequência das doenças mentais, nomeadamente da depressão, que afeta perto de 400 mil pessoas. Em média, Portugal regista todos os anos dois mil suicídios, sendo que cerca de mil são registados como suicídios, mas o restante é muitas vezes classificado como mortes violentas indeterminadas. A pesquisa evidencia a associação do suicídio com a existência de problemas mentais, (Mann, Bertolote, Beautrais, Currier, Haas, Hegerl, Lonnqvist, Malone, Marusic, Mehlum, Patton, Phillips, Rutz, Rihmer, Schmidtke, Shaffer, Silverman, Takahashi, Varnik, Wasserman, Yip, & Hendin (2005), 90% de suicídios ocorrem dentro de um distúrbio psiquiátrico, com especial ênfase neste contexto para a depressão. Outros factores identificados são o género, a idade, o meio sociocultural, a personalidade, as atitudes e efeitos de imitação. Com o objetivo de prevenir o suicídio torna-se urgente, pertinente e imprescindível a formação específica de profissionais, implementação de medidas específicas, que englobem educação e sensibilização, programas de melhoria do tratamento de transtornos mentais, o rastreio populações de alto risco, e restrição do acesso a meios letais.
- Suicídio: um problema de saúde públicaPublication . Anes, Eugénia; Silva, Norberto Anibal Pires; Silva, S.Através da apresentação do panorama epidemiológico do suicídio, pretende-se com este trabalho alertar os profissionais de saúde para a real dimensão do problema. O suicídio é considerado um verdadeiro problema de saúde pública quer na Europa, onde se verificam as maiores taxas de suicídio a nível mundial, quer em Portugal, ocupando este o terceiro lugar, onde o suicídio mais cresceu nos últimos 15 anos. Todos os anos mais de 58.000 pessoas cometem suicídio no interior da União Europeia (OSPI – Europe). Portugal ocupa nos últimos 15 anos uma tendência crescente nesta área, registando-se neste período um aumento de 9% na taxa de suicídio. Verifica-se uma subnotificação do número de suicídios registados em Portugal. Oficialmente, o número de registos efectuados nos últimos anos, ronda os mil casos. No entanto, um estudo europeu, desenvolvido pelo OSPI-Europe, contabiliza também as mortes violentas indeterminadas. Pelo que de acordo com esta organização, os números do suicídio provável, apontam para dois mil casos por ano, ou seja, cinco portugueses por dia acabam com a vida. A estes valores acrescem ainda as tentativas de suicídio mas não consumado, para as quais se estimam taxas 10 vezes superiores às do suicídio. Segundo dados da OMS, o suicídio estava entre as 10 principais causas de morte em todas as idades (Organização Mundial da Saúde, 2003). As doenças mentais afetam quase 23% da população, ou seja perto de dois milhões de portugueses. O suicídio é uma consequência das doenças mentais, nomeadamente da depressão, que afeta perto de 400 mil pessoas. Em média, Portugal regista todos os anos dois mil suicídios, sendo que cerca de mil são registados como suicídios, mas o restante é muitas vezes classificado como mortes violentas indeterminadas. A pesquisa evidencia a associação do suicídio com a existência de problemas mentais, (Mann, Bertolote, Beautrais, Currier, Haas, Hegerl, Lonnqvist, Malone, Marusic, Mehlum, Patton, Phillips, Rutz, Rihmer, Schmidtke, Shaffer, Silverman, Takahashi, Varnik, Wasserman, Yip, & Hendin (2005), 90% de suicídios ocorrem dentro de um distúrbio psiquiátrico, com especial ênfase neste contexto para a depressão. Outros factores identificados são o género, a idade, o meio sociocultural, a personalidade, as atitudes e efeitos de imitação. Com o objetivo de prevenir o suicídio torna-se urgente, pertinente e imprescindível a formação específica de profissionais, implementação de medidas específicas, que englobem educação e sensibilização, programas de melhoria do tratamento de transtornos mentais, o rastreio populações de alto risco, e restrição do acesso a meios letais. Para a elaboração deste trabalho, foram efetuadas consultados de dados e investigações em diversas organizações nacionais e internacionais e pesquisa bibliográfica.
- Utilização de resíduos ou subprodutos de cortiça para a eliminação de óleos e gorduras de águas.Publication . Vilar, Vítor J.P.; Ferreira, Catarina Isabel de Almeida; Pereira, J.; Pintor, Ariana; Botelho, Cidália; Martins, Ramiro; Órfão, J.; Boaventura, Rui; Correia, P.; Silva, S.Este trabalho pretende apresentar a cortiça como um material competitivo para a resolução de problemas ambientais, nomeadamente a eliminação de gorduras hidro-solúveis ou dispersas em águas. Os métodos convencionais de tratamento, que incluem processos físicos/químicos, são muito eficientes na remoção de óleos e gorduras em concentrações elevadas, mas são ineficazes quando estes poluentes estão presentes em baixas concentrações, sendo necessário utilizar tecnologias dispendiosas de separação por membranas ou adsorção em carvão ativado. Nesse sentido, pretende-se encontrar um material de cortiça adequado, tendo em conta uma ampla diversidade de fontes e granulometrias, para esta aplicação, com o intuito de obter um efluente final com a qualidade exigível para a reutilização da água, reduzindo os custos associados ao consumo de água e taxas de descarga do efluente no emissário ou no meio hídrico natural, sem falar do benefício ambiental decorrente da redução de consumo de água pelas indústrias que utilizem esta tecnologia.