Browsing by Author "Santos, Fernando"
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- Dispersão e controle biológico de doenças recém introduzidas no ecossistema do castanheiro no MinhoPublication . Moura, Luísa; Santos, Fernando; Martins, Rita; Coelho, Valentim; Gouveia, Maria EugéniaA introdução de espécies não nativas, invasores e agressivas é considerado uma das maiores ameaças para a perda de biodiversidade nos ecossistemas. O cancro do castanheiro é uma doença muito destrutiva causada pelo fungo Cryphonectria parasitica (Murrill) M.E. Barr, detetada pela primeira vez em Portugal em 1992, e que rapidamente se dispersou por todas as áreas de produção de castanha, causando prejuízos graves, e afetando o ecossistema do castanheiro. O único meio de luta eficaz consiste na aplicação de estirpes hipovirulentas (Cryphonectria hypovirus - CHV1). A diversidade da população de C. parasitica na região do Minho traduz um sistema não uniforme no que respeita à estrutura das populações patogénicas do fungo. A elevada diversidade encontrada e a hipovirulência natural observada, sugere que esta poderá ser uma estratégia de luta a explorar, para o tratamento da doença nesta região.
- Grupo Operacional Olivicultura e Azeite: SustentOlive - melhoria das práticas de rega e fertilização do olival nas explorações olivícolas em Trás-os-Montes para a sustentabilidade do olivalPublication . Fernandes-Silva, Anabela; Oliveira, Manuel; Santos, Fernando; Sousa, Joaquim J.; Bento, Ricardo; Almeida, Arlindo; Pavão, Francisco; Alves, Carla; Alves, Pedro; Ribeiro, A.C.Na região de Trás-os-Montes, a segunda região de maior importância do sector olivícola em Portugal, apenas 6% da área total do olival é regada (RGA, 2009). É provável que na última década tenha ocorrido um aumento considerável desta área, por um lado, devido à reconversão de olival de sequeiro semi-intensivo ao regadio e, por outro, devido ao aumento da disponibilidade de água para a rega, em consequência dos principais aproveitamentos hidroagrícolas da região. Dentre estes, destacam-se o Empreendimento Hidroagrícola do Vale da Vilariça, com ocupação cultural cerca de 2 500 ha, dos quais 30% são olival de regadio, e do Aproveitamento Hidroagrícola de Macedo de Cavaleiros. Atualmente, verifica-se um aumento do recurso à bombagem de águas subterrâneas e à construção de pequenas “charcas” para rega de olivais localizados fora dos perímetros de rega. O objetivo geral do Grupo Operacional (GO) Olivicultura e Azeite - “SustentOlive” - é o de melhorar as práticas de rega nas explorações olivícolas em Trás-os-Montes para uma gestão eficiente da água de rega pela adoção de diferentes estratégias de rega deficitária, quer pela melhoria do desempenho dos sistemas de rega permitindo maximizar a eficiência da rega e otimizar a produtividade da água, com vista à Eco - Sustentabilidade da olivicultura na região, como uma das formas de prevenir a desertificação do interior Norte do País. Num contexto de alterações climáticas, que aponta para uma escassez e irregularidade da precipitação, estas medidas assumem grande relevância, devendo ser dada importância particular às práticas de rega deficitária, cuja otimização pode ajudar a maximizar a eficiência do uso da água pela planta e, por conseguinte, melhorar os rendimentos e os benefícios económicos das explorações agrícolas que se traduzirá num aumento da competitividade do sector oleícola regional, a nível nacional e internacional. O principal contributo deste GO será disponibilizar conhecimento, informação e competências que potenciarão a adoção pelos olivicultores de práticas de rega e de fertilização sustentáveis. Será possível quantificar as necessidades de rega das diferentes cultivares regionais, regando apenas com dotações de água necessárias, o que evita perdas de produção quer por excessos quer por défice hídrico, em momentos críticos do ciclo vegetativo e produtivo da oliveira. Os resultados esperados permitirão avaliar a resposta de cada cultivar a diferentes estratégias de rega deficitária tendo por base,o compromisso do aumento da eficiência do uso da água e o incremento da produtividade e da qualidade do azeite. A avaliação do funcionamento do sistema de rega e do seu desempenho é fundamental para se poder conduzir a rega de uma forma eficiente maximizando a poupança de água e adequando a rega às necessidades hídricas do olival. O conhecimento dos principais indicadores do desempenho do sistema de rega é indispensável à implementação de uma correta gestão da rega, melhorando a eficiência de rega e o aumento da produtividade da água. Neste projeto pretende-se igualmente avaliar a eficiência da colheita mecânica nos diferentes tratamentos de rega e cultivares o que permitirá identificar o momento ótimo da colheira mecânica, ferramenta essencial para minimizar os custos associados a esta operação cultural e preservar a qualidade da azeitona. Os beneficiários deste GO incluem os agricultores, os técnicos das organizações de agricultores (OA), os investigadores e os gestores económicos e políticos. Os olivicultores serão os beneficiários diretos uma vez que terão ao dispor conhecimento técnico-científico que os auxiliará no processo de tomadas de decisão. Os técnicos das OA passarão a ficar munidos de conhecimento científico e competências para apoiar a tomada de decisão dos olivicultores sobre opções sustentáveis. Os investigadores serão um grupo importante de beneficiários uma vez que, através da abordagem colaborativa para a resolução dos problemas identificados, permitir-lhes-á aproximar a investigação da prática, fomentando a aplicação do conhecimento científico.
- Grupo Operacional Olivicultura e Azeite: SustentOlive - Melhoria das práticas de rega e fertilização do olival nas explorações olivícolas em Trás-os-Montes para a sustentabilidade do olivalPublication . Fernandes-Silva, Anabela; Oliveira, Manuel; Santos, Fernando; Sousa, Joaquim J.; Bento, Ricardo; Almeida, Arlindo; Pavão, Francisco; Alves, Carla; Alves, Pedro; Ribeiro, A.C.Na região de Trás-os-Montes, a segunda região de maior importância do sector olivícola em Portugal, apenas 6% da área total do olival é regada (RGA, 2009). É provável que na última década tenha ocorrido um aumento considerável desta área, por um lado, devido à reconversão de olival de sequeiro semi-intensivo ao regadio e, por outro, devido ao aumento da disponibilidade de água para a rega, em consequência dos principais aproveitamentos hidroagrícolas da região. Dentre estes, destacam-se o Empreendimento Hidroagrícola do Vale da Vilariça, com ocupação cultural cerca de 2 500 ha, dos quais 30% são olival de regadio, e do Aproveitamento Hidroagrícola de Macedo de Cavaleiros. Atualmente, verifica-se um aumento do recurso à bombagem de águas subterrâneas e à construção de pequenas “charcas” para rega de olivais localizados fora dos perímetros de rega. O objetivo geral do Grupo Operacional (GO) Olivicultura e Azeite - “SustentOlive” - é o de melhorar as práticas de rega nas explorações olivícolas em Trás-os-Montes para uma gestão eficiente da água de rega pela adoção de diferentes estratégias de rega deficitária, quer pela melhoria do desempenho dos sistemas de rega permitindo maximizar a eficiência da rega e otimizar a produtividade da água, com vista à Eco - Sustentabilidade da olivicultura na região, como uma das formas de prevenir a desertificação do interior Norte do País. Num contexto de alterações climáticas, que aponta para uma escassez e irregularidade da precipitação, estas medidas assumem grande relevância, devendo ser dada importância particular às práticas de rega deficitária, cuja otimização pode ajudar a maximizar a eficiência do uso da água pela planta e, por conseguinte, melhorar os rendimentos e os benefícios económicos das explorações agrícolas que se traduzirá num aumento da competitividade do sector oleícola regional, a nível nacional e internacional. O principal contributo deste GO será disponibilizar conhecimento, informação e competências que potenciarão a adoção pelos olivicultores de práticas de rega e de fertilização sustentáveis. Será possível quantificar as necessidades de rega das diferentes cultivares regionais, regando apenas com dotações de água necessárias, o que evita perdas de produção quer por excessos quer por défice hídrico, em momentos críticos do ciclo vegetativo e produtivo da oliveira. Os resultados esperados permitirão avaliar a resposta de cada cultivar a diferentes estratégias de rega deficitária tendo por base, o compromisso do aumento da eficiência do uso da água e o incremento da produtividade e da qualidade do azeite. A avaliação do funcionamento do sistema de rega e do seu desempenho é fundamental para se poder conduzir a rega de uma forma eficiente maximizando a poupança de água e adequando a rega às necessidades hídricas do olival. O conhecimento dos principais indicadores do desempenho do sistema de rega é indispensável à implementação de uma correta gestão da rega, melhorando a eficiência de rega e o aumento da produtividade da água. Neste projeto pretende-se igualmente avaliar a eficiência da colheita mecânica nos diferentes tratamentos de rega e cultivares o que permitirá identificar o momento ótimo da colheira mecânica, ferramenta essencial para minimizar os custos associados a esta operação cultural e preservar a qualidade da azeitona. Os beneficiários deste GO incluem os agricultores, os técnicos das organizações de agricultores (OA), os investigadores e os gestores económicos e políticos. Os olivicultores serão os beneficiários diretos uma vez que terão ao dispor conhecimento técnico-científico que os auxiliará no processo de tomadas de decisão. Os técnicos das OA passarão a ficar munidos de conhecimento científico e competências para apoiar a tomada de decisão dos olivicultores sobre opções sustentáveis. Os investigadores serão um grupo importante de beneficiários uma vez que, através da abordagem colaborativa para a resolução dos problemas identificados, permitir-lhes-á aproximar a investigação da prática, fomentando a aplicação do conhecimento científico.
- Perfil de utilização de fontes de carbono de isolados Virulentos e Hipovirulentos de Chryphonecria parasiticaPublication . Moura, Luísa; Santos, Fernando; Martins, Rita; Coelho, Valentim; Gouveia, Maria EugéniaO fungo Cryphonectria parasitica responsável pela doença do cancro do castanheiro é muito agressivo, levando à morte das árvores hospedeiras. Cryphonectria hypovirus 1 (CHV1) infeta C. parasitica e reduz a virulência do fungo (hipovirulência) alterando a sua morfologia em meio de cultura (pigmentação e capacidade de esporulação). O controlo biológico por hipovirulência tem sido usado na Europa, desde os anos 80 e tem demonstrando bons resultados no tratamento da doença, assim como acontece também em Portugal. Variações genéticas e fenotípicas de isolados hipovirulentos podem afetar o seu desempenho no controlo do cancro do castanheiro, pelo que a seleção de isolados passa pela caraterização biológica, incluindo a sua capacidade de esporulação. A avaliação do perfil de utilização de fontes de carbono dos isolados hipovirulentos poderá contribuir para uma melhor compreensão do seu metabolismo, complementando assim a sua caracterização biológica. O perfil metabólico de isolados portugueses virulentos e hipovirulentos de C. parasitica, foi avaliado em microplacas Biolog FF. Culturas puras de cada isolado foram cultivadas em meio PDA a 25 °C na ausência de luz durante 7 dias. Os mesmos isolados foram expostos à luz do laboratório para indução da formação de esporos durante 5 dias. As estirpes hipovirulentas não formam esporos em condições de luz natural, pelo que foi induzida a sua produção. Os isolados hipovirulentos inoculados em placas de PDA (7 dias a 25º) foram colocadas numa câmara de cultura durante 15 dias a 25ºC, com fotoperíodo de 18 horas e 10.000 lux. Suspensões de micélio e de conídios induzidos pela luz a 10.000 lux foram utilizadas para inoculação de Microplacas Biolog FF e incubadas a 25ºC durante 7 dias na ausência de luz. A densidade óptica a 490 nm (atividade mitocondrial) foi determinada usando um leitor de microplacas Biolog e o equipamento ASYS UVM 340 (Hitech GmbH) para cada placa, em intervalos de 24 h durante 7 dias. Verificou-se que os hidratos de carbono, aminoácidos, aminas/amidos, polímeros e outros compostos foram mais consumidos pelos isolados hipovirulentos quando se utilizou suspensões de micélio obtido na ausência de luz, o que sugere uma adaptação ecológica e estabelecimento destes isolados (CHV1) após a sua introdução em castanheiros doentes no campo. Contrariamente, o perfil metabólico obtido a partir de esporos revelou maior atividade dos isolados virulentos na utilização dos compostos testados. Este estudo permitirá relacionar os perfis metabólicos obtidos a partir de micélio e de esporos das estirpes hipovirulentas com as suas características biológicas, em avaliação no âmbito do Projeto BioChestnut.