Browsing by Author "Santos, Ana Maria Teixeira dos"
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- O consumo de substâncias psicoativas na adolescência: a perceção dos técnicos sobre a intervenção nas respostas locais e comunitáriasPublication . Santos, Ana Maria Teixeira dos; Santos, GraçaO presente estudo, enquadrado no Mestrado em Educação Social – Educação e Intervenção ao Longo da Vida, cujo tema é “O consumo de substâncias psicoativas na adolescência: a perceção dos técnicos sobre a intervenção nas respostas locais e comunitárias” tem como objetivo analisar a perceção dos técnicos acerca das respostas locais face à prevenção do consumo de substâncias psicoativas na adolescência. Partindo da questão problema que suporta esta investigação: De que forma os técnicos podem contribuir para a prevenção do consumo de substâncias psicoativas na adolescência, a partir das suas perceções sobre a intervenção? foram estabelecidos os seguintes objetivos: conhecer as dinâmicas dos projetos de intervenção face à identificação e encaminhamento dos adolescentes que consomem substâncias psicoativas; conhecer a perspetiva dos técnicos no que respeita à articulação da rede face à intervenção do consumo de substâncias psicoativas na adolescência; analisar as formas de intervenção mobilizadas pelos técnicos no terreno e compreender os efeitos da intervenção dos técnicos, nos adolescentes, nas famílias, na escola, na comunidade. Este estudo adotou uma metodologia de natureza qualitativa, com recurso ao inquérito por entrevista como técnica de recolha de dados. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, individuais e por focus group, sendo elaborados dois guiões de entrevista. Os resultados desta investigação indicam que os técnicos percecionam que a intervenção nas respostas comunitárias e locais fica aquém do desejado e que aquela que é realizada junto dos adolescentes que consomem substâncias psicoativas, por norma é tardia e pouco estruturada. Existem sessões de prevenção, nomeadamente nas escolas, no entanto, as mesmas são pontuais e não são específicas para uma determinada população alvo, pelo que o seu impacto está condicionado. Ainda relativamente à intervenção neste contexto, falta formação para os técnicos e professores, que trabalham com adolescentes, na área do consumo de substâncias. Há dificuldade, por parte dos mesmos, em saber como e para onde fazer os encaminhamentos, quais os procedimentos a adotar nos casos de consumos e quais as entidades que podem dar suporte nesse sentido. Ainda assim, há um esforço conjunto por parte dos profissionais para que as entidades consigam dar resposta no sentido da intervenção nos consumos de substâncias psicoativas por parte dos adolescentes, tentando atuar junto dos mesmos e das suas famílias.