Browsing by Author "Rodrigues, Urbano"
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- Acidentes de trabalho em meio hospitalar (custos associados)Publication . Rodrigues, Urbano; Correia, Teresa I.G.; Martins, MatildeIntrodução: O ambiente hospitalar constitui de per si um complexo meio propício ao surgimento de acidentes de trabalho com os custos associados. Objetivo: Estudar os acidentes de trabalho em meio hospitalar e os custos associados. Participantes e Métodos: Estudo longitudinal retrospetivo. A amostra foi constituída por 164 trabalhadores, que no período de 2006/2010, tiveram acidente de trabalho notificado no Centro Hospitalar do Nordeste. A recolha dos dados foi realizada no período de 01/12/2011 a 30/04/2012 no Departamento de Recursos Humanos, através dos boletins de participação dos acidentes e da ficha de registo de urgência, junto do responsável pelo departamento. Recorreremos à estatística descritiva e à inferencial através do teste ANOVA. Resultados: Os resultados revelaram as variáveis que se associaram significativamente com os custos e foram: grupo profissional (p=0,048); parte do corpo atingida (p=0,002); ação que conduziu à lesão (p=0,031); exames auxiliares de diagnóstico (p<0,001); agente da lesão (p<0,001) e dias de trabalho perdidos (p<0,001). Os médicos foram o grupo com maior média (7 605,60 €) nos custos por acidente e os enfermeiros os mais acidentados (55,5%). O grupo etário mais acidentado situou-se nos 50-54 anos com predominância feminina (82,3%) e mais de 10 anos de serviço (89,0%), sendo a principal causa, a picada de agulha (32,3%). Os esforços excessivos/movimentos inadequados foi a lesão que apresentou média de custos (6 501,96€) mais elevada. As mãos foram a parte do corpo mais lesionada, sendo a cabeça a que apresentou maior média de custos (9 633,58 €). O maior número de acidentes registou-se entre as 8-16 horas (62,8%) e nos serviços de internamento médico (29,3%). Os trabalhadores com ausências faltaram em média 50,93 dias. Conclusão: Os custos dos acidentes de trabalho são uma realidade com repercussões económicas significativas, afetando não só os trabalhadores individualmente mas também as instituições e a sociedade em geral. Introducción: El ambiente hospitalario es en sí mismo un complejo entorno propicio para la aparición de accidentes de trabajo con costos asociados. Objetivo: Estudiar los accidentes de trabajo en los hospitales y los costos asociados. Participantes y Métodos: Estudio longitudinal retrospectivo. La muestra constó de notificaciones por profesionales, que en el período 2006/2010, fueron víctimas de accidentes de trabajo en el Centro Hospitalar do Nordeste. La recolección de datos se llevó a cabo desde 01/12/2011 al 30/04/2012, a través de boletines de accidentes de participación y formularios de registro de urgencias, con la responsabilidad del Departamento de Recursos Humanos. Se recurre a las estadísticas descriptivas y a la inferencial mediante la prueba Anova. Resultados: Los resultados revelaron las variables que influyen significativamente en los costos: grupo profesional (p=0,048), parte del cuerpo lesionada (p=0,002), acción que llevó a la lesión (p=0,031), los procedimientos de diagnóstico (p<0,001), agente de la lesión (p<0,001) y los días perdidos de trabajo (p<0,001). El grupo médico tuvo el mayor costo promedio por accidente (7 605,60 €) y los enfermeros los más accidentados (55,5%). El grupo de edad con más accidentes fue de 50-54 años, con un predominio del sexo femenino (82,3%) y más de 10 años de servicio (89,0%), siendo la causa principal, el pinchazo (32,3% ). El tipo de movimientos de lesión, esfuerzo excesivo / movimientos inapropiados, presentaron los mayores costes medios (6 501,96€). Las manos eran la parte más lesionada del cuerpo, y la cabeza tenía mayores costes medios (9 633,58 €). El gran número de accidentes se registró entre las 8 y 16 horas (62,8%) y en los servicios médicos para pacientes hospitalizados (29,3%). Los trabajadores con ausencias han perdido una media de 50,93 días. Conclusión: Los costos de los accidentes de trabajo son una realidad con un impacto económico real, afectando no sólo a los trabajadores individuales, sino también las instituciones y la Sociedad en general. Introduction: The hospital environment is in itself a complex environment conducive to the emergence of workplace accidents with their associated costs. Objective: To study workplace accidents in hospitals and associated costs. Participants and Methods: Retrospective longitudinal study. The sample consisted of notifications by professionals that, in the period 2006/2010, were victims of work accidents in Centro Hospitalar do Nordeste. The data collection was carried out from 01/12/2011 to 30/04/2012, via newsletters for notification of accidents and registration forms from the emergency department, with the responsibility for the human resources department. We will resort to descriptive statistics and to inferential through Anova test. Results: The results revealed the following variables that significantly influence the costs: professional group (p=0.048); injured body part (p=0.002); action that led to the injury (p=0.031), diagnostic procedures (p<0.001); agent of the lesion (p<0.001) and lost work days (p<0.001). The doctors’ group registered the highest average cost per accident (7 605,60 €) and nurses the most eventful (55.5%). The most eventful age group stood at 50-54 years with a female predominance (82.3%) and more than 10 years of service (89.0%), being the main cause, the pinprick (32.3% ). The type of injury, overexertion / inappropriate movements, showed the highest average costs (6 501,96€). The hands were the most injured part of the body, and the head had the higher average costs (9 633,58 €). The large number of accidents was recorded between 8am-4pm (62.8%) and in inpatient medical services (29.3%). Workers with absences missed on average 50.93 days. Conclusion: The workplace accidents costs are a reality with real economic impact, affecting not only individual workers but also the institutions and society in general.
- Acidentes de trabalho em meio hospitalar: custos associadosPublication . Rodrigues, Urbano; Correia, Teresa I.G.; Martins, MatildeO ambiente hospitalar constitui de per si um complexo meio propício ao surgimento de acidentes de trabalho com os custos associados. Estudar os acidentes de trabalho em meio hospitalar e os custos associados. Participantes e Métodos: Estudo longitudinal retrospetivo. A amostra foi constituída por 164 trabalhadores, que no período de 2006/2010, tiveram acidente de trabalho notificado numa unidade hospitalar do norte de Portugal. A recolha dos dados foi realizada no período de 01/12/2011 a 30/04/2012 no Departamento de Recursos Humanos, através dos boletins de participação dos acidentes e da ficha de registo de urgência, junto do responsável pelo departamento. Recorreremos à estatística descritiva e à inferencial através do teste ANOVA. Os resultados revelaram as variáveis que se associaram significativamente com os custos e foram: grupo profissional (p=0,048); parte do corpo atingida (p=0,002); ação que conduziu à lesão (p=0,031); exames auxiliares de diagnóstico (p<0,001); agente da lesão (p<0,001) e dias de trabalho perdidos (p<0,001). Os médicos foram o grupo com maior média (7 605,60 €) nos custos por acidente e os enfermeiros os mais acidentados (55,5%). O grupo etário mais acidentado situou-se nos 50-54 anos com predominância feminina (82,3%) e mais de 10 anos de serviço (89,0%), sendo a principal causa, a picada de agulha (32,3%). Os esforços excessivos/movimentos inadequados foi a lesão que apresentou média de custos (6 501,96€) mais elevada. As mãos foram a parte do corpo mais lesionada, sendo a cabeça a que apresentou maior média de custos (9 633,58 €). O maior número de acidentes registou-se entre as 8-16 horas (62,8%) e nos serviços de internamento médico (29,3%). Os trabalhadores com ausências faltaram em média 50,93 dias. Os custos dos acidentes de trabalho são uma realidade com repercussões económicas significativas, afetando não só os trabalhadores individualmente mas também as instituições e a sociedade em geral.
- Reabilitação respiratória em pessoas com doença pulmonar obstrutiva crónica – protocolo de estudoPublication . Casado, Sónia; Felgueiras, Sónia; Rodrigues, Urbano; Mendes, Eugénia; Preto, Leonel; Novo, AndréA Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica é uma das principais causas de morbilidade e mortalidade em todo o mundo, com peso económico e social importante e crescente. Os benefícios da Reabilitação Respiratória (RR) incluem um melhor controlo de dispneia e melhorias importantes na capacidade de exercício e qualidade de vida relacionada com a saúde. O objetivo geral deste estudo é avaliar o impacto da implementação de um programa de Reabilitação Respiratória em pessoas com DPOC em Ambulatório e com Follow-up no Domicílio. Metodologia: Estudo quasi-experimental de grupo único, de caráter descritivo e correlacional. Os participantes serão alvo de sessões de RR 3 vezes por semana num total de 36 sessões, no Centro de Saúde da área de residência e em teleconsulta, em esquema previamente definido. Serão efetuadas avaliações no início da intervenção, à 18ª e à 36ª sessões e 6 e 12 semanas depois da 36ª sessão. Ao longo das sessões de RR serão desenvolvidos planos de exercício físico, ensino sobre fatores exacerbantes e controlo dos fatores de risco, técnicas de reeducação funcional respiratória e treino de inaloterapia. Será fornecido aos participantes um plano personalizado para ser implementado no seu domicílio, com monitorização por teleconsulta após o término do programa de RR (12ª semana). Resultados esperados: Pretende-se obter melhorias clínica e estatisticamente significativas na capacidade para o desempenho das AVD, na qualidade de vida, na gestão dos sintomas e do regime terapêutico, na capacidade para a marcha e na redução dos custos associados às exacerbações. Pretende-se, ainda, verificar se existem diferenças significativas entre as duas modalidades de implementação do programa. Conclusão: Através da intervenção planeada, prevê-se chegar ao final de 2023 com dados que permitam otimizar a resposta às necessidades das pessoas com DPOC no distrito de Bragança e evidenciar a mais-valia da intervenção especializada em Enfermagem de Reabilitação nos Cuidados de Saúde Primários.
- Repercussões económicas dos acidentes de trabalho numa unidade hospitalarPublication . Martins, Matilde; Rodrigues, Urbano; Correia, Teresa I.G.As repercussões económicas com os acidentes de trabalho são elevadas em qualquer setor de atividade. Alguns estudos, realizados na União Europeia, referem encargos com a sinistralidade laboral superiores a 4% do Produto Interno Bruto (PIB), resultando numa enorme carga económica para os indivíduos, as empresas, as famílias e a sociedade em geral. Portugal, em 2011, apresentava um valor de 5,9% do PIB, gastando com os acidentes de trabalho seis milhões e quinhentos mil euros. Quantificar os encargos dos acidentes de trabalho numa unidade hospitalar pública de média dimensão durante cinco anos. Identificar as variáveis com maiores repercussões económicas. Estudo transversal retrospetivo, constituído por 164 trabalhadores que, entre 2006-2010, tiveram acidente de trabalho notificado numa unidade hospitalar portuguesa de média dimensão. A recolha de dados foi realizada durante os meses de janeiro e fevereiro de 2012 no serviço de recursos humanos, através dos registos no processo de notificação dos acidentes, dos boletins de participação dos acidentes e da ficha do serviço de urgência, após autorização do Presidente do Conselho de Administração. Os dados foram inseridos e analisados em programa SPSS® pelo número de identificação respeitando a confidencialidade. Nos 5 anos em análise, registaram-se 164 acidentes, ascendendo os encargos totais a 342 747,80¤. Em média cada acidente acarretou um encargo de 2 089,80¤, variando entre um mínimo de 3,00¤ e um máximo de 87 855,00¤. As variáveis que registaram associação estatisticamente significativa com os encargos foram, o grupo profissional (p=0,048), a parte do corpo atingida (p=0,002), a ação da lesão (p=0,031), os exames auxiliares de diagnóstico (p=0,000), o agente da lesão (p=0,001) e os dias de trabalho perdidos (p=0,000). A maior média de encargo verificou-se no grupo profissional dos médicos com 7 605,60¤, nos trabalhadores com mais de 10 anos de tempo de serviço com 2 238,85¤, nos acidentes in itinere com 17 996,07¤, nos acidentes por esforços excessivos/movimentos inadequados com 6 501,96¤, nas luxações com 7 932,63¤ e nos que atingiram a cabeça com 9 633,58¤. Ocorreram 7 (4,3%) situações de indeminização com encargos na ordem de 222 024,75¤. Os resultados evidenciaram elevados encargos decorrentes de acidentes de trabalho, numa instituição de saúde pública de média dimensão (342 747,80¤). O grupo profissional, a parte do corpo atingida, o agente de lesão e a ação da lesão aumentaram significativamente os encargos totais dos acidentes. Além das repercussões económicas, os acidentes de trabalho apresentam também repercussões sociais, profissionais, morais e familiares, muitas vezes, difíceis de contabilizar. A eliminação ou minimização deste flagelo passa, em primeiro lugar, pela avaliação dos riscos de acidente de trabalho nas instituições de saúde seguida da implementação de medidas preventivas e corretivas.