Browsing by Author "Podsclan, Caroline Barradas"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- Carbon stock assessment in two Mediterranean forest habitats in Montesinho Natural ParkPublication . Podsclan, Caroline Barradas; Castro, João Paulo; Castro, MarinaThis study quantifies carbon stocks in two Mediterranean oak forest habitats—Quercus pyrenaica (habitat 9230) and Quercus rotundifolia (habitat 9340)—within Montesinho Natural Park in northeastern Portugal. Carbon was assessed across major ecosystem compartments: above-ground biomass (tree, shrub, and herbaceous layers), below-ground biomass, litter, and soil organic carbon (SOC). Field-based measurements and species-specific allometric equations were used to estimate biomass, while laboratory analyses determined dry mass and SOC content. Results revealed significantly higher carbon values in Q. pyrenaica across all compartments. Above-ground biomass (AGB) reached 104.80 Mg ha⁻¹ in Q. pyrenaica, compared to 32.39 Mg ha⁻¹ in Q. rotundifolia. Below-ground biomass (BGB) followed a similar trend, with 31.44 Mg ha⁻¹ and 9.72 Mg ha⁻¹, respectively. Soil organic carbon (SOC, 0–30 cm) was also higher in Q. pyrenaica (128.56 Mg ha⁻¹) than in Q. rotundifolia (82.28 Mg ha⁻¹). These differences resulted in total carbon stocks (TC) of 193.92 Mg C ha⁻¹ for Q. pyrenaica and 103.61 Mg C ha⁻¹ for Q. rotundifolia, highlighting the superior carbon sequestration potential of the former. Variations in understory composition and forest structure also contributed to differences in carbon distribution and accumulation. These findings underscore the importance of habitat-specific assessments in Mediterranean landscapes and support the inclusion of native oak forests in carbon offset strategies. The integration of biodiversity, structural complexity, and soil health further highlights their multifunctional value for climate mitigation and ecosystem resilience.
- Quantificação do carbono do solo em diferentes povoamentos de carvalho no nordeste de PortugalPublication . Souza, Júlio Henrique Germano de; Podsclan, Caroline Barradas; Castro, MarinaO objetivo deste trabalho foi quantificar o teor de carbono orgânico presente no solo em florestas de Quercus e sua variação em profundidade na região nordeste de Portugal. O estudo foi realizado em bosques de Quercus (Quercus suber L., Quercus rotundifolia Lam. e Quercus pyrenaica Willd.) no NE de Portugal, no qual foram analisados os teores de matéria orgânica (MO) do solo nos primeiros 25 cm de profunidade, e estimada a concentração de carbono orgânico do solo. Aferiram-se as propriedades do solo no âmbito do carbono orgânico do solo em diferentes locais e profundidades. Os resultados evidenciaram um padrão distinto entre os tipos de bosques. A dinâmica de armazenamento altera-se com a profundidade, apresentando na camada inicial (0-5cm) maior concentração, independentemente da espécie ou local. Os povoamentos Quercus pyrenaica L. apresentam maiores concentrações de carbono orgânico com 55,60 g kg-¹, seguido do Quercus rotundifolia Lam. com 34,02 g kg-¹ e Quercus suber Willd. 27,72 g kg-¹. A presença de biomassa no sub-bosque favorece o acúmulo e manutenção da matéria orgânica e do carbono no solo.
- Revalorizar as florestas autóctones de carvalho e azinheira através dos serviços de ecossistema de regulação: o caso do sequestro de carbonoPublication . Podsclan, Caroline Barradas; Souza, Júlio Henrique Germano de; Castro, Marina; Castro, João PauloOs bosques de carvalho negral (Q. pyrenaica Willd.) e azinheira (Q. rotundifolia Lam.) são habitats protegidos pela Diretiva Habitats (9230, 9340) em Portugal. Estes bosques possuem um enorme valor natural, histórico e cultural, tendo ao longo dos tempos, fornecido bens e serviços às comunidades rurais que com eles coexistiam. As comunidades rurais e os sistemas agrícolas tradicionais, dependiam destas áreas para pastoreio, recolha de materiais para o fabrico dos estrumes essenciais ao cultivo de cereais, produção de lenhas para aquecimento de habitações, madeira, entre outros. Atualmente, estas espécies e os habitats que as mesmas constituem enfrentam diversas ameaças, essencialmente associadas às alterações climáticas, incêndios e falta de gestão florestal sustentável. Além disso, ao estarem protegidos, enfrentam diversas restrições à sua utilização, nomeadamente no que se refere ao corte, o que nem sempre é compreendido pelas populações locais. Assim, tratando-se de habitats protegidos localizados no Parque Natural de Montesinho, importa encontrar formas de valorização alternativas que possam simultaneamente responder às necessidades de conservação e às legítímas expectativas das populações de rentabilidade dos seus recursos naturais. A conservação dos recursos naturais em causa implica a sua valorização através do reconhecimento dos serviços de ecossistema prestados pelos mesmos, particularmente os de regulação e suporte. Este trabalho centra-se no serviço de regulação associado ao sequestro de carbono destes bosques e à potencialidade de conversão do mesmo em rentabilidade para as comunidades rurais, permitindo o duplo objetivo anteriormente descrito. Neste estudo, quantificou-se o volume, a biomassa total com casca e a quantidade de carbono em florestas de Q. rotundifolia e Q. pyrenaica localizadas no Parque Natural de Montesinho, região nordeste de Portugal. Para isso, foi realizado um inventário florestal em áreas destas duas espécies. Para avaliar a biomassa arbórea, empregou-se estimativas de densidade específica das espécies obtidas da literatura. Para determinar o conteúdo de carbono foi considerado que 50% da biomassa seca corresponde a carbono orgânico. Os resultados revelaram um padrão diferenciado entre os dois bosques: o povoamento de Q. pyrenaica apresentou uma biomassa mais elevada, com uma média de 106,6±9,7 Mgha-1, e um teor de carbono de 53,32±4,21 Mgha-1. Por outro lado, o povoamento de Q. rotundifolia registrou valores inferiores, com 39,8±3,83 Mgha-1 de biomassa e 19,9±1,91 Mgha-1 de carbono, respectivamente.A potencialidade evidenciada no sequestro de carbono dos bosques autóctones de carvalho negral e azinheira nesta área protegida poderá constituir uma ferramenta inovadora para a conservação dos mesmos ao permitir a valorização económica alternativa aos cortes de lenhas e madeira.
