Browsing by Author "Pires, Maria José Afonso"
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- Saúde mental em utentes institucionalizados: conhecimentos dos colaboradores sobre sexualidadePublication . Pires, Maria José Afonso; Brás, Manuel Alberto; Anes, EugéniaA presente investigação aborda a temática Saúde Mental em Utentes Institucionalizados: Conhecimentos dos Colaboradores sobre Sexualidade, descrevendo de forma sucinta a evolução histórica do conceito de sexualidade, contextualizando-a até à atualidade. Ilustra-se o estado da arte sobre a saúde mental em Portugal. Relaciona-se o conceito da sexualidade com a saúde mental, evidenciando a contribuição de autores contemporâneos. Salienta-se ainda o papel do Enfermeiro no contexto da sexualidade na saúde mental, enquanto agente de intervenção multidisciplinar. Objetivos: Metodologia: De metodologia quantitativa, definiu-se o presente estudo como observacional- descritivo-correlacional e transversal. Resultados: A amostra apresenta maior frequência de respostas na faixa etária dos 30-40 anos, do sexo feminino, naturais de Bragança com residência em Bragança na tipologia Urbana, casados, com Nível Secundário, com a profissão de Auxiliar a exercer funções na ASCUDT em Bragança, há menos de 5 anos na Saúde Mental. A amostra considera a Educação Sexual importante e embora já tenha tido formação nesta área considera-a insuficiente, não é implementada no local de trabalho e não é discutida pela maioria dos utentes, embora alguns do sexo masculino questionem os colaboradores sobre sexualidade, necessidades formativas foram identificadas especialmente nos conteúdos Abuso sexual, Contraceção, Infeções transmitidas sexualmente e Comportamentos sexuais de risco. A amostra apresenta um score médio entre a expressão mais liberal e a expressão mais conservadora relativamente à sexualidade e saúde mental. Os resultados indicam uma amostra ciente da necessidade de melhorar a sua formação contínua quer nos aspetos gerais sobre a sexualidade quer nos aspetos que se relacionam diretamente com a sexualidade na deficiência intelectual. As hipóteses validadas indicam que existem diferenças estatísticas significativas entre a perspetiva dos colaboradores acerca da Sexualidade na Saúde Mental, em utentes institucionalizados nas diferentes Instituições de Saúde Mental do Distrito de Bragança e a Instituição onde exerce funções, segundo a questão Há quanto tempo exerce funções na área da Saúde Mental? com a questão Já teve formação em educação sexual? e a Importância da Educação Sexual na Saúde Mental e a Importância da Educação Sexual na Saúde Mental. Conclusões: Concluiu-se que a amostra reconhece a necessidade de mais formação no âmbito da sexualidade e saúde mental, apresentando-se, na mesma medida, com uma perspetiva liberal sobre a sexualidade e a saúde mental, mas identificando as lacunas sentidas no dia-a-dia da prática profissional. Salienta-se que a amostra exerce funções no distrito de Bragança em instituições públicas e privadas mas apresenta resultados que indicam uma necessidade global de formação contínua e adequada à temática particularmente no que diz respeito ao diálogo e comunicação com os utentes sobre os seus direitos em vivenciar e experienciar a sua sexualidade.
