Browsing by Author "Pires, Jaime"
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- Adubação com azoto, fósforo, potássio e boro numa pastagem natural (lameiro) em Trás-os-Montes: produção e composição elementar da matéria secaPublication . Rodrigues, M.A.; Ferreira, Isabel Q.; Afonso, Sandra; Rondahl, Eje; Pires, Jaime; Arrobas, MargaridaDesde a Primavera de 2013, uma pastagem natural (lameiro) tem vindo a ser submetida a aplicação anual (2013, 2014, 2015) de azoto (80 kg N ha-1, na forma de nitrato de amónio), fósforo (150 kg P2O5 ha-1, na forma de superfosfato 18%), potássio (100 kg K2O ha-1 na forma de cloreto de potássio) e boro (3 kg B ha-1, na forma de tetraborato de sódio). A experiência contempla ainda uma modalidade testemunha e três repetições por tratamento. O ensaio está instalado na Qta. de Sta. Apolónia em Bragança. A produção de biomassa é avaliada duas vezes ao ano, no início da Primavera (produção de pasto de outono/inverno) e no fim da Primavera (produção de feno de primavera). São utilizadas caixas de exclusão e uma quadrícula de 50x50 cm para delimitar a área correspondente a cada amostra colhida. As amostras de biomassa são secas em estufa de ventilação forçada, regulada a 70 °C, moídas e analisadas para a composição elementar. Nas cinco colheitas entretanto efetuadas, a modalidade fertilizada com azoto produziu 25,5 t matéria seca (MS) ha-1, valor significativamente superior ao dos restantes tratamentos, cujos valores se situaram próximos de 20 t MS ha-1. Nenhum outro tratamento fertilizante exerceu efeito significativo na produção de MS relativamente à testemunha. O azoto (ou proteína) contido na biomassa colhida foi significativamente superior na modalidade de fertilização azotada em comparação com as restantes, devido à maior produção de biomassa e mais elevada concentração de azoto nos tecidos. Também foi exportado mais fósforo, potássio ou boro respetivamente nas modalidades fertilizadas com estes elementos relativamente às restantes modalidades com exceção da modalidade fertilizada com azoto. Nesta última, a maior exportação de P, K ou B deveu-se à maior produção de biomassa enquanto nas modalidades fertilizadas com P, K ou B se deveu à maior concentração dos nutrientes nos tecidos. Nas condições desta experiência apenas a fertilização azotada aumentou a produção e o teor de proteína na MS. Num futuro próximo pretende avaliar-se a alteração da composição florística da pastagem e o valor bromatológico da forragem.
- Agricultura tradicional de montanhaPublication . Pires, Jaime; Goncalves, DionisioA montanha tem vindo a ser associada cada vez mais a regiões com sérios constrangimentos ao desenvolvimento do sector primário e de uma forma geral ao conceito de regiões desfavorecidas. Estes constrangimentos advêm das condições climáticas, pedológicas e orografia, que de uma forma geral se acentuam com a altitude. Em Portugal, mesmo nas regiões de montanha o clima de carácter mediterrânico prevalece, com maior ou menor influência atlântica ou continental. Como resultado destas condições climáticas, a estação de crescimento está nitidamente dividida em dois períodos, Primavera e Outono, já que, no Inverno as baixas temperaturas e no verão o stress hídrico impossibilitam a acumulação activa de biomassa. Perante estas condições, as culturas viáveis e perfeitamente adaptadas restringem-se a um leque muito reduzido. Como em qualquer zona de montanha, a diversidade cultural nos vários tipos de agricultura existentes, diminui com a altitude e com o declive nesta orografia típica de montanha.
- Agronomia e ecologia dos lameirosPublication . Pires, Jaime; Fernández-Núñez, Esther; Fernandes, Adelaide; Pires, João; Bernardo, Adelino; Galvão, Lurdes; Aguiar, Carlos; Moreira, NunoOs lameiros são tradicionalmente as pastagens de montanha em Portugal com maior importância para a produção animal, principalmente de bovinos. Estes agroecossistemas, apesar de serem uma componente fulcral para o funcionamento dos sistemas agro-pecuários de montanha, não têm sido objeto de estudo de forma continuada e sistemática.
- Avaliação da dinâmica do azoto no solo numa pastagem biodiversa através da sementeira de espécies nitrófilas em micro-talhões no interior da pastagemPublication . Rodrigues, M.A.; Gomes, Vanessa; Dias, L.G.; Aguiar, Carlos; Pires, Jaime; Arrobas, Margarida
- Crops use-efficiency of nitrogen from a manure allowed for organic-farmingPublication . Rodrigues, M.A.; Carneiro, J.C.; Pires, Jaime; Moreira, NunoDuring the last decade, Europe bus witnessed a fast development in the organic agriculture segment. This lead to the emergence of new markets for fertilisers allowed for organic farming. Taking into account the relatively high prices of some of these products it is essential to look into their fertilizing value. In this work, the agronomic behavior, of an organic amendement allowed for organic farming was compared to that of a conventional N fertiliser. We lay out results of crops N nutritional indices, N uptake and aboveground dry matter yields from a double-cropping system, which includes a mixture of small grains as winter cover crop and silage maize as summer crop.
- Crops use-efficiency of nitrogen from manures permitted in organic farmingPublication . Rodrigues, M.A.; Pereira, Abel; Cabanas, J.E.; Dias, L.G.; Pires, Jaime; Arrobas, MargaridaThe current increase in the organic agriculture segment has created a new market for fertilisers permitted for use in organic farming. Off-farm N sources for organic farming are scarce, considering the restriction on the use of chemical fertilisers. Thus, when some products are permitted in organic agriculture, commercial opportunities become available. In this study we compare the performances of Vegethumus (Veg) and Phenix (Phe), two manures that are permitted in organic farming, with several other manures, ammonium nitrate (AN) and control treatments. A 3-year field trial and a pot experiment were carried out in order to estimate dry matter yield, N uptake, and N nutritional status of the crops, as well as soil N availability, the latter was assessed by using anion exchange membranes inserted into the soil. Apparent N recovery (ANR) values in the field trial were 6.3% and 58.2% in Veg and AN plots, respectively, after the application of 380 kg N/ha in the previous five growing seasons. In the pot experiment, the ANR of Veg and Phe, the organic amendments permitted in organic farming, were 5.0% and 13.6%, while Beiraadubo (Bei) and Nutrisoil (Nut) had ANR of 27.2% and 42.0%. The poor results of the amendments permitted in organic farming, in light of their high prices suggest that their use must be carefully considered by farmer in their fertilization strategies.
- O desenvolvimento sustentável nos ambientes de montanha europeusPublication . Pires, JaimePodemos afirmar que o desenvolvimento sustentável das regiões de montanha na Europa, assim como em outras regiões, está associado desde 1973 ao programa da UNESCO Man and the Biosphere (MAB6) "Impact of human activities on mountain and tundra ecosystems", no âmbito do qual se desenvolveram projetos nos Alpes e nos Pirenéus. Este programa permitiu conhecer as interações existentes em montanha e os valores chave da montanha numa escala global. Contribuiu ainda para o estabelecimento de vários grupos de trabalho nos Alpes e nos Pirenéus nas décadas de 70 e 80 e para sensibilizar os responsáveis governamentais para a importância das montanhas. A organização da Conferência dos Estados dos Alpes, em 1989, e a assinatura da Convenção Alpina entre os Estados dos Alpes e a Comunidade Europeia, em 1991, foram os primeiros passos (Price, 1998). Em termos mundiais, o Capítulo 13 da Agenda 21 é o resultado mais visível deste programa, sendo um marco histórico para o desenvolvimento sustentável das regiões de montanha. A Convenção Alpina passou a ser a entidade internacional responsável pela conservação da natureza nos Alpes. Em 1995 é estabelecida a “Alpine Network of Protected Areas (ALPARC)” para a proteção da natureza e conservação da paisagem. De forma similar, os países dos Cárpatos com a participação da UNEP, e no âmbito da Convenção dos Cárpatos, criaram a “Carpathian Network of Protected Areas (CNPA)” em 2001. Os países dos Alpes que formaram a Convenção Alpina foram os motores do desenvolvimento sustentável das regiões de montanha na Europa, cujo reconhecimento atual é inquestionável, e ao qual a UE tem dado continuidade. Neste trabalho é abordada numa primeira parte a geografia, ecologia e o uso do solo nas regiões de montanha Europeias, de forma a poder compreender as várias interações existentes. Seguidamente é feito um resumo sobre a importância destas regiões para a Europa, são explicados os mecanismos de funcionamento, financiamento e de aplicação das políticas de desenvolvimento da UE e ao final uma comparação breve entre as zonas de montanha das regiões temperadas e de regiões tropicais.
- O desenvolvimento sustentável nos ambientes de montanha europeusPublication . Pires, JaimeOs maciços montanhosos europeus ocupam uma superfície correspondente a 36 % da Europa. Têm clima temperado sob influência atlântica, mediterrânica e continental e dão origem à extensa rede hidrográfica internacional europeia. O padrão de uso do solo difere entre os maciços montanhosos, verificando-se dominância da agricultura no Sul e da floresta no centro e Norte da Europa. Uma elevada proporção da sua superfície está integrada em áreas protegidas em simultâneo com a presença de biodiversidade rica em endemismos, especialmente no Sul. Contudo, no tocante à riqueza produzida, as maiores densidades económicas ocorrem nos maciços localizados no centro europeu, mesmo assim com um valor médio inferior a 1/3 do verificado fora das regiões de montanha. De entre o conjunto de serviços de ecossistemas que as regiões de montanha propiciam, salienta-se o armazenamento e regulação da distribuição de água, juntamente com a biodiversidade e o turismo como mais relevantes para o espaço europeu. Devido ao reconhecimento da sua importância na Europa, a valorização dos serviços de ecossistemas é de alguma forma contemplada nas políticas de desenvolvimento da UE, potenciadoras do desenvolvimento sustentável das regiões de montanha. Contudo a sua valoração e forma de retribuição não serão ainda as mais equitativas. Comparam-se ainda, de forma breve, os serviços de ecossistemas que as regiões de montanha de clima temperado e de clima tropical podem fornecer, tendo em vista a sua sustentabilidade.
- Diversidade florística e produtividade de pastagens de montanha (lameiros)Publication . Pires, Jaime; Aguiar, Carlos; Soutinho, A.; Fernandes, Albano M.; Bernardo, Adelino; Fernández-Núñez, Esther; Martins, V.; Moreira, N.No âmbito de um estudo alargado sobre a ecologia e a agronomia dos lameiros de Trás-os-Montes desenvolveu-se um esquema experimental evolvendo 19 lameiros submetidos a dois tratamentos: pastoreio usual versus pastoreio tardio; três níveis de adubação azotada (0, 75 e 150 kg N ha-1 ano-1), com o objetivo de avaliar os efeitos destas técnicas de gestão na produção, valor nutritivo e composição florística destas pastagens. Em cada lameiro foi avaliada a produção e o valor nutritivo da forragem (PB e DIVMO). A flora foi inventariada anualmente ao nível da espécie, para cada tratamento, antes do corte para feno. Neste trabalho são apresentados os resultados com base na estrutura florística dos lameiros estudados e da produtividade para 1998/99. Identificaram-se por análise multivariada dois grandes tipos destas pastagens de montanha: lameiros de influência atlântica e lameiros de influência mediterrânica e continental. Os lameiros mais produtivos localizam-se em territórios de bioclima temperado/atlântico, mas com menor diversidade florística (31 espécies/lameiro). Os lameiros de influência mediterrânica e continental são mais diversos do ponto de vista florístico (55 espécies/lameiro) e fitocenótico, mas em média menos produtivos, embora apresentem maiores amplitudes de produtividade. O efeito do prolongamento do pastoreio na Primavera e da aplicação de N não foram sensíveis na flora mas, sobretudo o azoto, teve um efeito significativo na produtividade.
- Efeito da aplicação isolada dos nutrientes azoto, fósforo, potássio ou boro em lameiros do interior norte de PortugalPublication . Rodrigues, M.A.; Ferreira, Isabel Q.; Afonso, Sandra; Pires, Jaime; Arrobas, MargaridaEm Bragança, na Quinta de Santa Apolónia, está instalado desde o início do ano de 2013 um ensaio de fertilização numa pastagem seminatural (lameiro), com aplicação anual de azoto (8o kg N ha 1, na forma de nitrato de amónio), fósforo d50 kg P^O; ha 1, na forma se superfosfato i8°/o), potássio (100 kg K^O' ha-1, na forma de cloreto de potássio) ou boro (3 kg B ha \ na forma de tetraborato de sódio) e uma modalidade testemunha, sem fertilização. O ensaio encontra-se organizado em blocos casualizados com três repetições. O lameiro é gerido com pastoreio de ovinos desde julho a abril, sendo retirados os animais em abril para permitir um corte de feno no final do mês de junho. Desde o início do ensaio tem sido avaliada a produção de biomassa em dois cortes anuais: no início da Primavera, para simular o pasto de outono-inverno; e no início do Verão, para simular a produção de feno. A biomassa seca tem também sido analisada para a composição elementar. ContafcM Íizando os sete cortes já efetuados registou-se significativamente maior produção acumulada de biomassa na modalidade fertilizada com azoto relativamente a todas as restantes e entre estas não ocorreram diferenças significativas. A produção de matéria seca foi de 37, 65 e 31,19 t ha-\ respetivamente nas modalidades fertilizadas com azoto' e testemunha A quantidade de azoto contido na biomassa aérea (indicação da proteína produzida) foi significativamente mais elevada na modalidade fertilizada com azoto relativamente às restantes e entre estas também não ocorreram diferenças significativas. Os valores entretanto obtidos foram de 658, 2 e 483, 2 kg N ha-1, respetivamente nas modalidades fertilizada com azoto e testemunha" Relativamente aos nutrientes fósforo, potássio e boro cada um foi recuperado em quantidade mais elevada na modalidade de fertilização com o próprio nutriente (devido ao efeito de aumento de concentração do elemento na matéria seca)e na modalidade fertilizada com azoto (devido ao aumento de produção de matéria seca). Até ao presente, apenas a adubação azotada parece ter exercido um efeito que pode ser considerado positivo na performance da pastagem.