Browsing by Author "Pinto, Pedro A."
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- Lameiros de Trás-os-Montes: perspectivas de futuro para estas pastagens de montanhaPublication . Pires, Jaime; Pinto, Pedro A.; Moreira, NunoCom este trabalho pretendemos estudar as potencialidades ele produção das tradicionais pastagens de montanha ("lameiros"), a sua contribuição para a agricultura da região e para a conservação do meio ambiente (solos), em comparação com a introdução de outras culturas pratenses e forrageiras e até arbóreas, de modo a obter dados que justifiquem ou não a sua manutenção. Partindo ela caracterização da região em termos fisiográficos, climáticos, pedológicos e de sistemas de agricultura, verificamos que estas pastagens seculares de montanha se associam aos maiores efectivos de bovinos e se distribuem por toda a faixa Oeste, Norte e Nordeste da Província, cujas altitudes médias são superiores aos 700 m, daí o seu confinamento a zonas ecológicas consideradas de montanha. Os lameiros situam-se preferencialmente junto a linhas ele água ou zonas edáficas naturalmente húmidas, beneficiando de regadio na sua totalidade ou parcialmente, ocupando por conseguinte os melhores solos. Contudo, tendo em atenção a variabilidade climática e de altitudes a que se situam, os diferentes regimes ele utilização a que têm vindo a ser sujeitos e a disponibilidade de água, são referidos e descritos os vários tipos ele lameiros. Nessa perspectiva, estas pastagens são classificadas atendendo ao regime de exploração predominante a que têm vindo a ser sujeitas, i1 disponibilidade ele água para rega ao longo do ano e ao seu enquadramento fitossociológico, segundo TELES ( 1970). Desta inventariação florística são destacadas as espécies com maior valor forrageiro para a alimentação animal pertencentes às leguminosas, gramíneas e outras famílias de plantas, bem como o seu recobrimento. Constata-se a existência ele espécies de gramíneas e leguminosas com bom valor forrageiro e em percentagem suficiente, para que o melhoramento destas pastagens se possa efectuar mantendo a vegetação natural existente. Faz-se uma apreciação crítica das técnicas culturais (regime de exploração, regime hídrico e rega, limpeza e fertilização) aplicadas aos lameiros, e da sua evolução. Focam-se os efeitos que elas têm na presença de determinada vegetação espontânea e as alterações que provocam na sua evolução e na produção, quando modificadas. Em face destas relações, propõem-se modificações deste conjunto de técnicas culturais com vista a melhorar a vegetação dos lameiros, ou seja, de modo a aumentar a percentagem de recobrimento das espécies com melhor valor forrageiro , baseados nomeadamente em dados obtidos na região e em estudos feitos em condições semelhantes noutras regiões. Salienta-se que o melhoramento deste conjunto de técnicas culturais é imprescindível, quer quando se mantém a vegetação natural quer quando se faz a sua destruição e se introduzem espécies melhoradas. Para comparação faz-se a apresentação de produções obtidas em pastagens e forragens instaladas na região, com as produções obtidas em lameiros após fertilização mineral adequada, no período de Janeiro/Fevereiro- Junho/Julho. Conclui-se que as produções das pastagens e forragens semeadas Se situam entre as 6 e as 11 tde MS-ha-1, valores onde se enquadram as produções obtidas nos lameiros sujeitos unicamente a fertilizações minerais adequadas, ainda sem o melhoramento das restantes técnicas culturais. Além disso, como resultado da comparação do valor nutritivo da forragem obtida nestes lameiros e dos obtidos por outros autores neste tipo de pastagens, com idênticos parâmetros fornecidos por algumas das principais espécies melhoradas, verifica-se que os seus valores, em estados fenológicos semelhantes, não diferem muito entre si. Esta indicação sugere-nos que a qualidade das plantas semeadas pouco superior será à fornecida por esta vegetação espontânea. Em face destes dados e das limitações fisiográficas e edafo-climáticas naturalmente impostas em zonas de montanha para a introdução de novas culturas arvenses, arbustivas ou arbóreas, defendemos a manutenção destas pastagens e o seu melhoramento. Com esta medida conservamos uma vegetação natural rica em espécies, que podem vir a ser utilizadas na obtenção de plantas melhoradas bem adaptadas à nossa região, controlamos a erosão, mantemos os bons solos que a região possui e contribuímos para o aumento dos rendimentos devidos à bovinicultura.
- Winter sowing and higher populations as dry-farming strategies on sunflower crop (Helianthus annuus L.)Publication . Tenreiro, Paulo; Pinto, Pedro A.; Braga, Ricardo P.; Rodrigues, M.A.Sunflower is sown in early spring (March-April) under Mediterranean dryland conditions. Plant development is coincidental with increasing air temperature and crop ET and usually reproduction occurs under water and temperature stresses, resulting in severe yield limitations (Downes 1975, Carvalho et al 1990, 1991). As a strategy of stress avoidance during the reproductive stages winter sowing (late December and January) has been successfully tested (Vesperinas et al 1991, Ordonez 1990). This experiment tested the potential advantage in anticipating sowing date to late December or January, and in increasing plant population in order to use soil water more efficiently.