Browsing by Author "Pereira, Ana Elisabete da Silva"
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- Prática de Ensino Supervisionada – Educação Artística: contributos para uma abordagem holística na educação de infância e no 1.º ciclo do ensino básicoPublication . Pereira, Ana Elisabete da Silva; Mesquita, ElzaNo âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada (PES) foi-nos possível desenvolver práticas de ação educativa em contexto de creche, educação pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico (1.º CEB) que sustentarão empiricamente este relatório. Todas as experiências de aprendizagem procuraram ir ao encontro da problemática que decidimos estudar, nomeadamente a Educação Artística: contributos para uma abordagem holística na educação de infância e no 1.º ciclo do ensino básico e, para tal, como em qualquer investigação, tivemos de delinear objetivos, a saber: (i) Valorizar a Educação Artística pesquisando modelos criativos e promotores do pensamento divergente; (ii) Desenvolver atividades práticas em sala de atividades/aula propondo metodologias criativas de aprendizagem nas áreas das Artes Visuais, Dança, Expressão Dramática/Teatro e Música; (iii) Refletir sobre as nossas próprias práticas pedagógicas no sentido de perceber se as estratégias implementadas revelam a Educação Artística como um dos pilares fundamentais para a aquisição de competências em articulação com as outras áreas do conhecimento. Circunscrevemos a nossa metodologia tendo por base uma abordagem qualitativa, tendo sido utilizada como técnica de recolha de dados a observação participante. Os instrumentos de recolha de dados selecionados foram as notas de campo, os registos fotográficos, o diário de bordo e as produções das crianças. Com as experiências de aprendizagem planificadas, e desenvolvidas com os respetivos grupos de crianças, conseguimos perceber que são inúmeras as mais-valias de trabalhar a Educação Artística, articulando-a com as outras áreas do saber, pois ao longo da nossa prática conseguimos perceber, através da envolvência e do entusiamo das crianças, que as aprendizagens realizadas fluíram de uma forma mais prática, participada e natural. Pensamos, também, ter conseguido remeter as aprendizagens para a realidade das crianças, sobretudo quando relacionavam e explicavam tudo o que construíam, atribuindo-lhe sentido(s) e significado(s) para uma melhor apreensão do mundo. Salientamos também que a utilização de estratégias que envolveram diferentes sistemas expressivos (visual, musical e corporal), lhes permitiu contextualizar e vivenciar conhecimentos, ampliar competências e aprofundar conexões agregadoras dos diferentes domínios artísticos, e não só.