Browsing by Author "Oliveira, Maria João"
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- O consumo de café e risco de diabetes mellitus tipo 2: uma revisão sistemática da literaturaPublication . Oliveira, Maria João; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues; Vaz, Josiana A.A Diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é um dos maiores problemas de saúde do mundo, caracterizada por hiperglicemia em conjunto com resistência e/ou deficiência relativa de insulina. O café é uma bebida muito complexa, encontrando-se-lhe mais de mil compostos químicos, incluindo hidratos de carbono, lípidos, compostos azotados, alcalóides e compostos fenólicos (Cornelis MC, 2019) (Sidorik K, 2018). A associação entre o consumo de café e o risco de DM2 é de considerável importância, tendo em conta que o café, sendo amplamente consumido em todo o mundo, importa não descurar qualquer efeito que possa causar na saúde dos consumidores, uma vez que poderá determinar consequências em termos de saúde pública (Socala K, 2021). Objectivo: Avaliar a possível associação entre o consumo de café e o risco de DM2.Metodologia: Recorreu-se às bases de dados PubMed e Web of Science, nas quais se utilizou a seguinte combinação de descritores: (coffee) AND (risk) AND (diabetes). Dos artigos identificados foram excluídos os que não atendiam aos critérios de elegibilidade previamente definidos. Os critérios de exclusão aplicados foram: grávidas e indivíduos que faziam uso de substâncias diabetogénicas. O estudo possui protocolo registado na plataforma PROSPERO com o ID CRD42022301578. Resultados: Foram incluídos 11 estudos observacionais classificados em estudos de coorte, a partir dos quais se tiraram as seguintes conclusões: o consumo de café com cafeína tem efeito protetor relativamente ao risco de DM2. Relativamente à quantidade necessária de café para conferir protecção, verificou-se que há variação. Vários estudos concluíram ser suficiente um consumo de uma xícara por dia para se obter algum efeito, enquanto outros defendem ser necessário um consumo mínimo de 3 xícaras/dia. Entre os quatro estudos que procuraram avaliar o possível papel da cafeína no efeito protetor do café, os resultados discordam da hipótese de ser a cafeína o composto responsável por conferir tal propriedade ao café. Conclusão: Esta revisão sistemática apoia a hipótese de que o consumo habitual de café está associado a um risco menor de DM2. Todos os estudos incluídos na presente revisão sistemática mostraram uma relação inversa entre o consumo de café com cafeína e o risco de DM2. Por sua vez, no que diz respeito ao consumo de café descafeinado e o seu efeito sobre o risco de DM2, esse caso/essa realidade carece de mais investigação
- Peso do recém-nascido: influência do imc pré-gestacional, ganho ponderal e trimestre de diagnóstico em gestantes com diabetes gestacionalPublication . Oliveira, Maria João; Vaz, Josiana A.; Fernandes, António; Ferreira, Eva; Pereira, Ana Maria Geraldes RodriguesA Diabetes Gestacional consiste numa das patologias mais frequentes durante o período de gestação (DGS, 2011). O Índice de Massa Corporal e o aumento de peso inadequado durante este período influenciam as condições de saúde do recém-nascido (Mahmoodi, 2017; WHO, 1995). Objetivos: Averiguar a relação entre o Índice de Massa Corporal pré-gestacional, o trimestre de diagnóstico da Diabetes e o ganho ponderal durante a gestação com o peso do recém-nascido. Métodos: Estudo quantitativo, analítico, observacional e longitudinal numa amostra de 456 puérperas com diagnóstico de Diabetes Gestacional e respetivo recém-nascido, que foram seguidas numa consulta de Nutrição/Obstetrícia Os dados foram recolhidos a partir da base de dados “Registo Nacional DG BASE” Resultados: Verificou-se que 38,8% das grávidas excederam as recomendações de ganho ponderal. Mais de metade das grávidas tiveram o diagnóstico de Diabetes Gestacional no 2° trimestre. Relativamente aos recém-nascidos, 9,6% eram leves para a idade gestacional, 77,2% tinham um peso adequado e 13,2% dos recém-nascidos eram classificados em Grandes para a idade gestacional. Tanto o Índice de Massa Corporal pré-gestacional como o ganho ponderal durante a gestação demonstraram estar diretamente correlacionados com o peso do recém-nascido ao nascer. As variáveis maternas IMC pré-gestacional e ganho ponderal durante a gestação revelaram-se inversamente correlacionadas entre si. Conclusão: O excesso ponderal prévio à gestação assim como o ganho ponderal excessivo durante a gestação tem implicações no peso do recém-nascido. Fica clara a necessidade de outros estudos que possam indicar demais situações e fatores de risco destas variáveis maternas no peso do recém-nascido.
- Peso do recém-nascido: influência do IMC pré-gestacional, ganho ponderal e trimestre de diagnóstico em gestantes com diabetes gestacionalPublication . Oliveira, Maria João; Fernandes, António; Ferreira, Eva Pinto; Vaz, Josiana A.; Pereira, Ana Maria Geraldes RodriguesDiabetes Gestacional (DG) constitui um problema de saúde pública relacionado com complicações para a mãe e para o feto. O Índice de Massa Corporal (IMC) e o aumento de peso inadequado durante a gestação têm sido associados ao peso do recém-nascido (RN). No estudo averiguou-se a relação entre o IMC pré-gestacional, o trimestre de diagnóstico da DG e o ganho ponderal durante a gestação com o peso do RN ao nascer e ainda as possíveis correlações com as variáveis maternas (IMC pré-gestacional e ganho ponderal durante a gestação). Estudadas 456 grávidas com DG e respetivo RN, acompanhados na consulta de Nutrição, entre 2018 e 2020, nas variáveis: idade, peso prévio à gravidez, IMC prévio à gestação, ganho ponderal na gestação e trimestre de diagnóstico da DG; do RN: género e peso ao nascer. Verificou-se que: antes de engravidar 2% das grávidas tinham um peso inferior ao adequado, 31,4% tinham excesso de peso e 29,6% eram obesas; 31,4% tiveram um ganho ponderal inferior ao recomendado e 38,8% excederam-no. Mais de metade das grávidas tiveram o seu diagnóstico de DG no 2° trimestre. Dos RN, 9,6% eram leves e 13,2% classificados em Grandes para a idade gestacional. Tanto o IMC pré-gestacional como o ganho ponderal durante a gestação demonstraram estar correlacionados com o peso do RN ao nascer. As variáveis maternas IMC pré-gestacional e ganho ponderal durante a gestação revelaram-se inversamente correlacionadas entre si.
