Browsing by Author "Ofokansi, Kenneth C."
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- Estratégia para mascarar o sabor amargo de fármacos em formulações orais pediátricasPublication . Pinto, Susana; Gomes, Joana; Ogbonna, John Dike N.; Cunha, Edite; Attama, Anthony A.; Ofokansi, Kenneth C.; Ferreira, Helena; Marx, Ítala; Peres, António M.; Lobo, José Manuel Sousa; Almeida, Isabel F.O sabor amargo de fármacos constitui uma barreira à adesão terapêutica em pediatria. Existem disponíveis várias estratégias para mascarar o amargor, mas a maioria é de difícil implementação na Farmácia Hospitalar (FH). Desenvolvimento de um veículo para administração oral para uso pediátrico, de composição simples e de fácil preparação, com o objetivo de mascarar o sabor amargo de um fármaco modelo com elevado índice de amargor (ranitidina). A estratégia adotada baseou ‑se na evidência bibliográfica da eficácia do cloreto de sódio na redução do amargor (2). As especificidades da população pediátrica e a facilidade de preparação e administração em FH foram também consideradas na definição da composição do veículo. A estabilidade química (características organoléticas, pH e doseamento por HPLC) e microbiológica foi avaliada durante 30 dias de armazenamento a 4°C e à temperatura ambiente. Removeu ‑se diariamente 1 mL da solução, de forma a simular a utilização. A capacidade do veículo mascarar o sabor amargo da ranitidina foi avaliada recorrendo a uma língua electrónica e comparada com um veículo de referência (xarope simples Formulário Galénico Português). A formulação desenvolvida apresenta uma composição simples que inclui uma associação de edulcorantes (sacarina sódica e aspartamo) e 0,1% de cloreto de sódio, e evidenciou uma maior eficácia em mascarar o amargor da ranitidina em comparação com o veículo de referência. A solução permaneceu estável durante 30 dias, armazenada a 4°C. Foram observadas diferenças nos perfis cromatográficos entre os protocolos de estabilidade (embalagem fechada ou simulação do uso), o que revela a contribuição da simulação do uso para a formação de produtos de degradação. A formulação pediátrica desenvolvida contém excipientes adequados a esta população, apresenta qualidade e estabilidade adequadas, estando otimizada para a preparação em FH. Este veículo revelou maior capacidade para mascarar o sabor amargo comparativamente ao xarope simples, não é cariogénico e é aplicável a diabéticos. Conclui ‑se também que os protocolos de estabilidade com simulação de uso devem ser preferidos na avaliação da estabilidade das formulações pediátricas. Este veículo tem aplicação na farmacoterapia pediátrica pela sua eficácia em mascarar o sabor amargo de fármacos e consequentemente promover a adesão à terapêutica.
- Estratégia para mascarar o sabor amargo de fármacos em formulações orais pediátricasPublication . Pinto, Susana; Gomes, Joana; Ogbonna, John Dike N.; Cunha, Edite; Attama, Anthony A.; Ofokansi, Kenneth C.; Ferreira, Helena; Marx, Ítala; Peres, António M.; Lobo, José Manuel Sousa; Almeida, Isabel F.A facilidade de administração e a possibilidade de ajuste de dose das formas farmacêuticas líquidas para administração oral, reforçam a sua grande utilidade na população pediátrica
- Overcoming challenges in pediatric formulation with a patient-centric design approach: a proof-of-concept study on the design of an oral solution of a bitter drugPublication . Ogbonna, John Dike N.; Cunha, Edite; Attama, Anthony A.; Ofokansi, Kenneth C.; Ferreira, Helena; Pinto, Susana; Gomes, Joana; Marx, Ítala; Peres, António M.; Lobo, José Manuel Sousa; Almeida, Isabel F.Designing oral formulations for children is very challenging, especially considering their peculiarities and preferences. The choice of excipients, dosing volume and palatability are key issues of pediatric oral liquid medicines. The purpose of the present study is to develop an oral pediatric solution of a model bitter drug (ranitidine) following a patient centric design process which includes the definition of a target product profile (TPP). To conclude on the matching of the developed solution to TPP, its chemical and microbiological stability was analyzed over 30 days (stored at 4 °C and room temperature). Simulation of use was accomplished by removing a sample with a syringe every day. Taste masking was assessed by an electronic tongue. The developed formulation relied on a simple taste masking strategy consisting in a mixture of sweeteners (sodium saccharine and aspartame) and 0.1% sodium chloride, which allowed a higher bitterness masking effectiveness in comparison with simple syrup. The ranitidine solution was stable for 30 days stored at 4 °C. However, differences were noted between the stability protocols (unopened recipient and in‐use stability) showing the contribution of the simulation of use to the formation of degradation products. Stock solution was subjected to acid and alkali hydrolysis, chemical oxidation, heat degradation and a photo degradation stability assessment. The developed pediatric solution matched the TPP in all dimensions, namely composition suitable for children, preparation and handling adapted to hospital pharmaceutical compounding and adequate stability and quality. According to the results, in‐use stability protocols should be preferred in the stability evaluation of pediatric formulations.
