Browsing by Author "Moura, Carina Manuela Machado de"
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- Azeites da região do Douro: processo de extração, qualidade e perfil sensorialPublication . Moura, Carina Manuela Machado de; Rodrigues, Nuno; Pereira, J.A.O consumo de azeite tem vindo a aumentar, tanto pelos seus conhecidos benefícios para a saúde como pelas suas características organoléticas que lhe conferem propriedades únicas e atributos muito especiais. Em Portugal a oliveira encontra-se em todo o país. A região do Douro, conhecida essencialmente pela produção de vinho, não é exceção, e nas últimas décadas tem-se assistido à recuperação/reconversão de olivais antigos e plantação de novas áreas. Contudo, as características dos azeites produzidos na região são pouco conhecidas. Assim, este trabalho teve por objetivo proceder à caraterização físico-química e sensorial de azeites, extraídos de uma unidade da região (António Truta unipessoal, Lda) e produzidos através de azeitonas provenientes de diferentes concelhos do Douro, nomeadamente Alijó, Baião, Lamego, Mesão Frio, Régua e Resende. Os azeites foram caracterizados quanto a alguns parâmetros de qualidade: acidez, índice de peróxidos, espectrofotometria no ultravioleta, estabilidade oxidativa e perfil sensorial. Procedeu-se ainda à análise temporal de alguns dados da unidade de extração. De acordo com os parâmetros físico-químicos todas as amostras avaliadas poderiam ser classificadas na categoria de azeite virgem extra. Ao nível da análise sensorial, os atributos “amargo” e “picante” foram detetados em todas as amostras de azeite dos diferentes concelhos, embora em alguns casos com baixa intensidade. O atributo “frutado maduro” não se detetou apenas nos azeites do concelho de Alijó. Em relação aos defeitos sensoriais a “tulha/borra” e a “salmoura “estiveram presentes em todas as amostras de azeites dos diferentes concelhos e o “ranço” foi detetado apenas nos azeites produzidos a partir das azeitonas provenientes de Mesão Frio e Lamego. Os resultados obtidos, ainda que introdutórios e considerando que para futuro seja necessário um maior número de amostras de todo o território e com anos diferentes de laboração, poderão ser um ponto de partida para a futura caracterização dos azeites da região do Douro.
- Caraterização morfológica e físico-química de diferentes cultivares de cereja produzidas em ResendePublication . Rodrigues, Nuno; Moura, Carina Manuela Machado de; Madureira, Marta; Rodrigues, Isabel; Martins, Vanessa Fernandes; Ramos, Ana Cristina; Ferreira, Armando; Sousa, Beatriz Andreia de Lima; Pereira, J.A.A região de Resende é uma região tradicional de produção de cereja que nos últimos anos tem apostado em novas plantações e no desenvolvimento da cultura. São várias as cultivares de cereja possíveis de encontrar. Neste sentido, com o presente trabalho pretendeu-se proceder à caraterização morfológica e físico-química de frutos de cinco cultivares, tendo sido recolhidas 29 amostras de cerca de 1 kg de cereja, de diferentes produtores e de diferentes cultivares, nomeadamente: Van (9 amostras), Durona (7 amostras), Lapin (7 amostras), Summit (4 amostras) e Sunburst (2 amostras). De cada amostra foram retirados aleatoriamente 20 frutos e em cada fruto foi avaliada ao nível morfológico a massa do fruto (com e sem pedúnculo) (g), comprimento do fruto (mm), diâmetro máximo do fruto (mm); diâmetro mínimo do fruto (mm), massa do caroço (g) e relação polpa caroço. Em termos físico-químicos avaliou-se a firmeza, cor, teor de sólidos solúveis totais e acidez titulável. Os resultados indicam a existência de diferenças assinaláveis entre as cultivares em estudo. Assim, a Summit foi a cultivar que apresentou frutos mais compridos (20,52 mm ± 0,99 mm), maior diâmetro 24,94 mm ± 1,34 mm, e a variedade onde se registaram os frutos mais pesados (7,24 g ± 1,09 g). De uma maneira geral o teor em sólidos solúveis totais oscilou entre 12,79% e 16,91%, sendo os valores mais elevados registados na Summit e os valores inferiores na Durona. Ao nível da acidez, firmeza e cor também se registaram diferenças entre cultivares.