Browsing by Author "Mendes, Bruna Miriam Saraiva"
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- Mobbing – assédio moral no trabalho como fator desencadeante de stress laboral em enfermeirosPublication . Mendes, Bruna Miriam Saraiva; Veiga-Branco, Augustamais clássica, que de alguma forma nos ajudam a compreender a força cultural que assumem algumas atitudes, e a fundamentar a pertinência do estudo. O AMT foi identificado pela primeira vez nos anos 80 do século XX pelo investigador sueco Leymann, que o definiu como um conflito contínuo em que a vítima é sujeita a um ou mais atos negativos durante um período de pelo menos seis meses (Özkan Şat et al., 2021). O termo mobbing surgiu nas décadas de 1980 e 1990 e foi proposto por Heinz Leyman, que o considerou como um ato realizado de forma sistemática por diversos colaboradores, através de uma comunicação hostil e imoral, deixando a vítima numa situação indefesa (Schatzman et al., 2009). Pereira (2009, p. 16), na sua publicação esclarece que “a palavra mobbing deriva do termo inglês to mob, que significa a atividade que rodeia o assédio a alguém ou a algo, também podendo ser traduzido como turba. (…) Por extensão usa-se vulgarmente com a aceção de ataque indiscriminado por parte de um grupo”. A violência no local de trabalho é constituída por incidentes em que os funcionários são maltratados, ameaçados ou agredidos em circunstâncias relacionadas com o seu trabalho, incluindo deslocações de e para o trabalho que envolvam desafios explícitos ou implícitos à sua segurança, bem-estar ou saúde (Özkan Şat et al., 2021). A violência física e psicológica, a agressão física, como as ameaças, a intimidação e o assédio são exemplos deste comportamento (Molero Jurado et al., 2021). Estudos anteriores definiram a violência no local de trabalho como o uso de força física ou não física contra indivíduos ou grupos que pode causar danos no bemestar físico, mental, espiritual, moral ou social da vítima (Boyle & Wallis, 2016).
- Mobbing - assédio moral no trabalho como fator desencadeante de stress laboral em enfermeirosPublication . Mendes, Bruna Miriam Saraiva; Veiga-Branco, AugustaA experiência de Assédio Moral no Trabalho (AMT) em Enfermagem, apresenta consequências importantes, que acentuam a pertinência de pesquisa na área. Com os objetivos de caracterizar os estudos que aqui assumem o estatuto de elementos de amostra; identificar categorias que expressem os contornos do AMT; analisar a fundamentação da literatura para as categorias de AMT encontradas. Como metodologia, foi desenvolvida uma Revisão Sistemática da Literatura, a partir da amostra, selecionada em bases de dados Web of Science e PubMed, através do método PRISMA, e critérios PICO. A seleção emerge a partir da expressão de busca e termos MeSH, dos operadores booleanos (Moral harassment) OR (mobbing) OR (bullying) AND (nursing) AND (nursing professionals) AND (workplace) AND (stress). Resultam 116 estudos, e foram selecionados 11, por responderem à Questão de Investigação, emergentes de 4 países da Europa, 4 da Ásia, 1 da América do Sul e 1 da Austrália. Resultou na identificação de 18 categorias que expressam os contornos do AMT: as categorias fortes são “Burnout – exaustão emocional e despersonalização”, fundamentada por 8 Componentes Discursivas (CD), de 6 estudos, seguida de “Insatisfação laboral, sentimentos de fracasso e frustração” por 5 CD de 5 estudos; e ainda “Stress Laboral, menor Capacidade de gestão de stress”, “Relação entre exposição ao assédio moral vertical e satisfação no trabalho” por 4 CD de 4 estudos, respetivamente. Concluiu-se que as co-morbilidades consequentes ao AMT - burnout e sintomatologia psicossomática – são indicadores para maior investigação e formação de enfermeiros, assim como para a implementação de estratégias preventivas.
- A supervisão clínica em enfermagem – uma perspetiva dos atoresPublication . Alves, Cátia Diana Gomes Beça; Gonçalves, Júlia; Mendes, Bruna Miriam Saraiva; Teixeira, Daniela; Veiga-Branco, AugustaA Supervisão Clínica em Enfermagem (SCE) é um espaço que privilegia o desen volvimento de competências com intervenção de vários atores, onde se destacam: o formando ou supervisando, centro do processo formativo, e o supervisor. Conhecer as perspetivas dos atores (supervisores e supervisandos) relativamente às suas experiên cias de SCE e à articulação escola-ensino clínico no processo. A revisão da literatura foi realizada em novembro de 2019, baseada na estratégia PICO, com consulta das bases de dados RCAAP e B-on, a partir dos descritores “supervisão clínica”, “estudantes” e “enfermagem”. Obtiveram-se 368 artigos, e destes, foram selecionados 11, publicados entre 2010-2019, por cumprirem os critérios de seleção. Verificou-se que os atores – su pervisores e supervisandos – destacaram a SCE como um processo promotor das práti cas, da aquisição de competências e do contacto com a realidade cuidativa e entendem o processo supervisivo, como oportunidade de desenvolvimento dos intervenientes.