Browsing by Author "Fernandes, Andreia Filipa Fidalgo"
Now showing 1 - 5 of 5
Results Per Page
Sort Options
- Avaliação dos recursos sociais e risco de desnutrição do idoso em domicílioPublication . Ribeiro, Maria Isabel; Fernandes, Andreia Filipa Fidalgo; Gonçalves, Liliana Fátima Rodrigues; Paçô, Maria Teresa Lavandeira de Araújo Pimenta; Araújo, Rita; Martins, SusanaNo final do século passado e no início do presente a nutrição é reconhecida como a base da esperança média de vida emergindo a relação nutrição e envelhecimento como uma questão de saúde pública. Evidências epidemiológicas apontam para o facto do risco de inúmeras patologias associadas ao envelhecimento poder ser minimizado por uma intervenção adequada ao nível dos estilos de vida, nomeadamente, alimentação/nutrição, atividade física, entre outros. Os aspetos sociais como a pobreza, o isolamento social, entre outros, influenciam a ingestão alimentar e, consequentemente, o estado nutricional. Foram objetivos desta investigação identificar situações de desnutrição, avaliar os recursos sociais do idoso e verificar se existiam diferenças estatisticamente significativas entre os nutridos e os desnutridos no que diz respeito aos recursos sociais acessíveis ao idoso. Para esse efeito, recolheu-se uma amostra acidental, constituída por 109 elementos, de um total de 487 idosos, com 75 anos ou mais a residir, no domicílio, no concelho de Alfandega da Fé, distrito de Bragança. Na recolha de dados, que decorreu de novembro a dezembro de 2012, foram utilizados dois questionários, o Mini Nutritional Assessment (MNA) desenvolvido pela Nestlé Nutrition Institute (2006) e a Escala de Recursos Sociais (OARS) desenvolvida pela Duke University Center (1978). Do total de participantes, 62,4% (68) eram do género feminino e os restantes 37,6% (41) eram do género masculino. Os resultados mostraram que 28,4% (31) dos idosos encontravam-se em risco de desnutrição e 71,6% (78) registaram um estado nutricional normal. Uma percentagem significativa (40,4%) mostrou ter recursos sociais adequados, enquanto que a maioria (59,6%) apresentou ter recursos sociais deteriorados. A maioria dos idosos apontou os filhos, a esposa e a nora como sendo os principais cuidadores, em situação de doença ou dependência. Por fim, verificou-se que o estado nutricional não é diferenciador dos recursos sociais do idoso. Após a realização deste estudo tornou-se evidente a importância de referenciar os idosos em risco e com recursos sociais deteriorados para um melhor acompanhamento por parte dos profissionais de saúde. Efetuar ações de sensibilização e educação como fazer uma alimentação saudável, incentivar o convívio social e promover a autonomia do idoso realizando ações para esse efeito é uma responsabilidade que deve ser partilhada por toda a comunidade.
- Dificuldades sentidas pelas equipas dos Cuidados de Saúde Primários, na referenciação de utentes para a RNCCIPublication . Fernandes, Andreia Filipa Fidalgo; Baptista, GoreteO modelo da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) encontra-se em expansão, constituindo-se como um instrumento fundamental para a melhoria da eficácia da prestação de cuidados, integrando em simultâneo a prestação de cuidados de saúde com o apoio social. Para que os utentes entrem na Rede Nacional de Cuidados Continuados é essencial que o processo de referenciação se concretize, sendo necessário trabalho em equipa. Os principais grupos profissionais envolvidos na referenciação de utentes como enfermeiros, médicos e assistentes sociais, podem ter papéis, funções e competências radicalmente diferentes, mas apenas uma equipa interdisciplinar permite alvejar a excelência e a qualidade holística dos cuidados à pessoa, ou seja, em toda a sua plenitude. O trabalho em equipa e a transdisciplinaridade são valores chave na referenciação de utentes para a RNCCI, de forma a assegurar a articulação e continuidade dos cuidados continuados. Trata-se de um estudo exploratório descritivo, de natureza transversal. A amostra é constituída por 111 profissionais de Saúde dos Centros de Saúde da ULS do Nordeste e o instrumento de recolha de dados é um questionário elaborado por nós. Com este estudo procurou-se estudar as dificuldades sentidas por parte das equipas de Saúde dos Cuidados de Saúde Primários na referenciação de utentes para a RNCCI, verificando-se que a troca de experiências entre profissionais, a burocratização no processo de referenciação, situações de referenciação logo após a alta hospitalar, a escassez de formação, a morosidade no processo de admissão e a ausência de unidades de internamento perto do domicílio do utente foram as principais dificuldades detetadas no processo de referenciação de utentes por parte da equipa de saúde familiar. Relativamente às diferenças encontradas entre os vários profissionais, a classe profissional que mais se evidencia nas respostas são os enfermeiros, seguido dos médicos e por fim os assistentes sociais.
- Dificuldades sentidas pelas equipas na referenciação de utentes para a RNCCIPublication . Fernandes, Andreia Filipa Fidalgo; Baptista, Gorete; Martins, PaulaA Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados é fundamentaI para a eficácia na prestação de cuidados de saúde e apoio social. Na entrada de utentes para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados é essencial que o processo de referenciação se concretize, implicando trabalho em equipa. Os grupos profissionais envolvidos na referenciação, enfermeiros, médicos e assistentes sociais, têm competências diferentes, mas apenas na equipa interdisciplinar permite alvejar a qualidade ho1ística dos cuidados. O trabalho em equipa e a transdisciplinaridade são valores chave na referenciação, de forma a assegurar a articulação e continuidade dos cuidados continuados. Porém, há dificuldades que surgem nesse processo, pelo que realizámos a presente investigação no sentido de averiguar quais as principais dificuldades sentidas no processo de referenciação, tendo como população alvo as equipas dos cuidados de saúde primários. Foi feito um estudo exploratório descritivo de natureza transversal em 111 profissionais, tendo sido construído um questionário para a recolha de informação. A troca de experiências entre profissionais, a burocratização no processo de referenciação, as situações de referenciação logo após a alta hospitalar, a escassez de formação, a morosidade no processo de admissão e a ausência de unidades de internamento perto do domicílio do utente, foram as principais dificuldades detetadas no processo de referenciação.
- Intervenções interdependentes de enfermagem como indicadores sensiveis de qualidade - cuidados em ventilação não invasivaPublication . Fernandes, Andreia Filipa Fidalgo; Veiga-Branco, AugustaAs Intervenções Interdependentes de Enfermagem (IIE) na Ventilação Mecânica não Invasiva (VMNI) ao doente crítico, são essenciais para a qualidade em saúde, pelo que importa reconhecer os indicadores de processo (IP) que promovem a visibilidade dessas intervenções cuidativas. Identificar as IIE ao doente crítico com VMNI, que, pela sua consistência executória, se assumem, como Indicadores de Processo, Sensíveis de Qualidade (IPSQ) aos cuidados, e a sua relação com as variáveis profissionais. Estudo exploratório, quantitativo descritivo, a partir da análise às respostas a um questionário elaborado para o efeito, numa amostra de 76 enfermeiros, de urgência e medicina intensiva, maioritariamente, do sexo feminino (82,9%), com idades entre 36 e 45 anos (51,3%). As IIE ao doente crítico com VMNI, que pela sua consistência executória, se assumem, como IPSQ aos cuidados, são: “doente é monitorizado segundo as recomendações” e “(…) é informado e pedida a sua colaboração” e os constrangimentos mais sentidos foram: “presença de secreções excessivas (…)”, “a ocorrência de PCR é contraindicação” e “o nível de consciência do doente influencia o sucesso (…)”. Foram verificadas relações estatisticamente significativas entre: a IIE “recurso à sedação” e o tempo de serviço, e o constrangimento “nível de consciência” e as varáveis: formação específica e tempo. É essencial protocolo de atuação na VMNI, para uniformização de cuidados
- Intervenções interdependentes de enfermagem como indicadores sensíveis de qualidade - cuidados em ventilação mecânica não invasivaPublication . Fernandes, Andreia Filipa Fidalgo; Veiga-Branco, AugustaDurante os estágios, para aquisição de competências enquanto enfermeira especialista em Enfermagem Médico-cirúrgica, na vertente do doente crítico, o planeamento dos cuidados de enfermagem à pessoa em situação crítica, consubstanciado numa metodologia científica inerente ao processo de enfermagem, permitiu sustentar o processo de tomada de decisão e a implementação das intervenções, incorporando na prática os conhecimentos teóricos baseados em evidência científica. Após a identificação das necessidades, prescrevem-se intervenções de enfermagem de forma a detetar precocemente complicações e problemas potenciais e resolver ou minorar problemas reais identificados, mediante um paradigma de atuação preciso, concreto eficiente e em tempo útil, por exemplo, na “apropriada implementação de medidas de suporte avançado de vida” e na “gestão adequada de protocolos terapêuticos complexos” (OE, 2017). O enfermeiro possui formação humana, técnica e científica adequada para a prestação de cuidados em todo o contexto, particularmente em situação de elevada complexidade que lhe permita atuar de forma interdependente. Neste domínio, as competências específicas do enfermeiro especialista em Enfermagem Medico Cirúrgica na vertente da pessoa em situação critica, estão regulamentadas e publicadas em Diário da República a 16 de julho de 2018, pelo regulamento 429/2018, pa.19359. Para a OE (2015) a melhoria contínua dos cuidados implica a qualidade dos cuidados. A avaliação da qualidade dos cuidados de enfermagem pretende determinar o cumprimento das orientações estabelecidas pelos enfermeiros e a utilização dessa análise para tomar decisões acerca das mudanças que devem ser implementadas nos cuidados. No ano de 2001, a OE devido à necessidade de criar sistemas de qualidade para a profissão, definiu os “Padrões de Qualidade dos Cuidados de Enfermagem”, sendo um referencial que regula e orienta o exercício profissional. Nos padrões de qualidade foram definidos seis enunciados descritivos de qualidade do exercício profissional dos enfermeiros – satisfação dos clientes, promoção da saúde, prevenção de complicações, bem-estar e autocuidado, readaptação funcional e organização dos cuidados de enfermagem, que pretendem ser um instrumento que clarifica o papel do enfermeiro junto das pessoas, dos demais profissionais e dos políticos (OE, 2001). No domínio da melhoria contínua da qualidade, das competências comuns do enfermeiro especialista, o enfermeiro deve “desenvolver práticas de qualidade, gerindo e colaborando em programas de melhorias contínua.”. Os projetos de melhoria contínua da qualidade dos cuidados de enfermagem envolvem o planeamento e implementação de ações, visando a melhoria de forma a oferecer cuidados de enfermagem que atendam as expetativas da pessoa. As Intervenções Interdependentes de Enfermagem (IIE) e os constrangimentos na Ventilação Mecânica não Invasiva (VMNI) ao doente crítico, são essenciais para a segurança dos cuidados e qualidade em saúde. Sendo assim, são legalmente reconhecidas ao enfermeiro dois tipos de intervenções: autónomas e interdependentes, segundo (OE/REPE, 2015). As intervenções interdependentes referem-se a uma atuação de complementaridade funcional relativamente aos demais profissionais de saúde, intervenções essas realizadas pelos enfermeiros de acordo com as respetivas qualificações profissionais, em conjunto com outros técnicos, para atingir um objetivo comum, e são decorrentes de planos de ação previamente definidos pelas equipas multidisciplinares onde estão integrados as prescrições ou orientações previamente formalizadas. No que concerne à tomada de decisão do enfermeiro, também o REPE, é perentório em afirmar, que os cuidados de enfermagem se caracterizam pela presença e estabelecimento de uma relação de ajuda com o utente (abordagem sistémica e sistemática), cuja interação é objetivamente documentada, em processo de enfermagem, mediante a aplicação de metodologia científica (OE, 2015). O objetivo, da presente investigação, é identificar as IIE ao doente crítico com VMNI, que pela sua consistência executória, se assumem, como Indicadores de processo Sensíveis de Qualidade (IPSQ) aos cuidados, e a sua relação com as variáveis sociodemográficas e profissionais. Os indicadores que aqui se colocam em estudo, são os de processo, porque a literatura atual (Migote, 2022) menciona que através da análise de indicadores de estrutura e processo, se pode aceder à monitorização aprofundada dos resultados de saúde, razão que torna pertinente a relação em estudo. Na metodologia, foi desenvolvido um estudo exploratório, quantitativo descritivo, a partir da análise às respostas a um questionário elaborado com base em pesquisa bibliográfica com evidencia científica para o efeito, numa amostra de 76 enfermeiros, de urgência e medicina intensiva, maioritariamente, do sexo feminino (82,9%), com idades entre 36 e 45 anos (51,3%). As IIE ao doente crítico com VMNI, que pela sua consistência executória, se assumem, como ISQ aos cuidados, são: “doente é monitorizado segundo as recomendações” e “(...) é informado e pedida a sua colaboração” e os constrangimentos mais sentidos foram: “presença de secreções excessivas (...)”, “a ocorrência de PCR é contraindicação” e “o nível de consciência do doente influencia o sucesso (...)”. Foram verificadas relações estatisticamente significativas entre: a IIE “recurso à sedação” e o tempo de serviço, e o constrangimento “nível de consciência” e as varáveis: formação específica e tempo de serviço. Reafirma-se a importância de um protocolo de atuação na VMNI, para uniformização de cuidados.