Browsing by Author "Diegues, Samuel Filipe da Fonseca"
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- Avaliação da vegetação do subcoberto de soutos jovens de castanheiro em situação climaticamente contrastantePublication . Diegues, Samuel Filipe da Fonseca; Nunes, Luís; Pereira, Mário Gonzalez; Patrício, Maria SameiroNeste estudo avaliou-se o subcoberto em dois soutos de demonstração (SD), ambos com 0,5 ha, instalados em abril de 2018 em Parada - Bragança e Salgueiros - Vinhais, em condições edafoclimáticas contrastantes. Contabilizou-se o fitovolume, a biomassa e a diversidade florística do subcoberto com o objetivo de caracterizar qualitativamente os SD para avaliação da sua resiliência às alterações climáticas. Contabilizou-se o carbono do subcoberto resultante da vegetação herbácea e arbustiva, o qual constitui uma importante fonte de carbono para o solo, por forma a aplicar uma gestão nos SD mais sustentável. Utilizou-se o método da estimativa do coberto visual em parcelas quadradas de área fixa de 0,25 m2, espaçadas sistematicamente de 10m ao longo de transetos. Foi usada a escala de Braun-Blanquet modificada para estimativa do coberto. A biomassa foi avaliada pelo método de corte e pesagem e seca em estufa a 70ºC, até peso constante. Considerou-se uma subamostra para a componente raízes. A vegetação recolhida foi separada em fresco por tipologia de vegetação: gramíneas, outras herbáceas, leguminosas e arbustivas. Foram distinguidas 18 espécies herbáceas em Salgueiros e 21 em Parada. Embora a biomassa total dos SD não difira significativamente (p<0,05) entre Salgueiros e Parada a sua diversidade é considerada diferente. A correlação entre a diversidade de espécies e os fatores edafoclimáticos foi considerada para discriminação da qualidade e resiliência dos SD às alterações climáticas.
- Avaliação de fluxos de CO2 do solo de um sistema agroflorestal do Nordeste de PortugalPublication . Reis, Luciléia Barbosa; Patrício, Maria Sameiro; Diegues, Samuel Filipe da Fonseca; Poggere, Giovana; Feliciano, ManuelNo âmbito das alterações climáticas, mitigar as emissões de dióxido de carbono (CO2) é de fundamental importância para conter uma gama de fenómenos que vêm perturbando o equilíbrio natural do planeta Terra nas últimas décadas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar os fluxos de CO2 do solo num sistema agroflorestal do Norte de Portugal, utilizando o método da caixa em diferentes condições de gestão do solo, nomeadamente com solo nu (efeito mobilização) e solo ervado (efeito não mobilização), em função de variáveis meteorológicas e edafoclimáticas. Neste contexto, foram avaliadas a variação temporal e espacial dos fluxos de CO2 de uma plantação de castanheiros em sistema agroflorestal para produção de castanha, estudando os fatores que influenciam e ou interferem no processo de trocas de carbono entre o solo e a atmosfera, em inter-relação com a gestão praticada. O Estudo abrangeu duas áreas distintas, uma não mobilizada com subcoberto vegetal permanente e uma outra área, contígua, cujo controlo da vegetação é efetuado por ação de mobilização frequentes (manutenção de solo nu). O procedimento experimental consitiu em selecionar 10 pontos de amostragem, 6 na área não mobilizada (Área A) e 4 na área mobilizada (Área B), e efetuar medições em triplicado, em cada ponto, em três momentos distintos do dia, entre março e junho de 2019. Os Fluxos de CO2 do solo foram obtidos através de um sistema portátil CO2, o LI-8100A, que integra uma unidade de controlo e análise de CO2 e vapor de água acoplado a uma câmara transparente. A humidade, a temperatura do solo e a radiação fotossinteticamente ativa foram também medidas em simultâneo, através de uma Sonda de humidade 8100-202, de um Termístor 8100-203 e de um Sensor Quântico LI-190R. Os principais resultados apontam para um valor médio do Fluxo de CO2 de -1,86 μmol m-2 s-1 para a área A e 1,93 μmol m-2 s-1para a área B, durante o mesmo período de tempo. Conclui-se que durante o período de avaliação, a área A (cobertura permanente do solo) foi um sumidouro de carbono, enquanto a área B (solo nu) atuou como fonte emissora de carbono do solo.
- Estudo comparativo da microbiologia do solo em soutos demonstração: contributo para o desenvolvimento de estratégias de adaptação sustentáveisPublication . Diegues, Samuel Filipe da Fonseca; Pereira, Ermelinda; Afonso, Sandra; Patrício, Maria SameiroCompreender como a aptidão dos soutos se altera face às alterações climáticas é de primordial importância com vista ao desenvolvimento de estratégias de adaptação das regiões produtoras de castanha. Assim, o conhecimento das condições específicas do solo e da atividade microbiana do mesmo pode ajudar a identificar as melhores soluções de mitigação, ao nível da gestão do solo, para os agricultores nas zonas mais afetadas pelas condições do clima. A aplicação de uma gestão conservativa da matéria orgânica no solo não só contribui para o aumento da produtividade como para a diminuição dos gases de efeito de estufa. Por este facto, avaliam-se as alterações na biomassa microbiana e na respiração do solo em dois sistemas agroflorestais (soutos) jovens, em situação contrastante. A atividade microbiana do solo foi avaliada com base no carbono da biomassa microbiana (CBM), respiração basal do solo (RBS) e contagem de bactérias e de fungos. As amostras de solo foram recolhidas aleatoriamente em duas épocas do ano de 2018. Os resultados demonstram que nos microrganismos do solo predominam os fungos relativamente às bactérias em ambos os locais. Foi observada alguma diferenciação entre os dois locais em estudo que se pode traduzir em maior ou menor vigor dos soutos e consequentemente melhor ou pior adaptação às alterações climáticas.
- Estudo comparativo da microbiologia do solo em soutos demonstração: contributo para o desenvolvimento de estratégias de adaptação sustentáveisPublication . Diegues, Samuel Filipe da Fonseca; Pereira, Ermelinda; Afonso, Sandra; Patrício, Maria SameiroAs alterações climáticas influenciam diretamente as áreas de produção de castanha sendo indispensável implementar medidas de adaptação e mitigação para que estas se tornem mais resilientes. O objetivo deste trabalho é avaliar as alterações na biomassa microbiana e na respiração do solo em dois sistemas agroflorestais (soutos) jovens, em situação contrastante, para produção de castanha, com vista a torná-las mais resilientes às alterações climáticas futuras por meio de uma gestão adaptativa e conservativa da matéria orgânica. Para avaliar a atividade microbiana do solo em cada parcela de estudo, designadamente o carbono da biomassa microbiana (CBM), respiração basal do solo (RBS) e contagem de bactérias e fungos, foram realizadas amostragens em duas épocas do ano, primavera (maio) e outono (outubro) de 2018, na profundidade de 0-10 cm. Nos microrganismos do solo predominam os fungos relativamente às bactérias em ambos os locais. Esta primeira análise demonstra alguma diferenciação entre os dois locais em estudo que se pode traduzir em maior ou menor vigor dos soutos e consequentemente melhor ou pior adaptação às alterações climáticas.
- Instalação de ensaios de adaptabilidade do porta-enxerto ColUTAD em situações climáticas contrastantes do NE TransmontanoPublication . Patrício, Maria Sameiro; Nunes, Luís; Diegues, Samuel Filipe da Fonseca; Pinheiro, Pedro; Borges, António; Pereira, Abel; Pando, Carlos; Afonso, Paulo Alexandre Félix; Gomes-Laranjo, JoséNo âmbito do projeto GO_ClimCast, financiado pelo PDR2020 e cofinanciada pelo FEADER, no âmbito do Portugal 2020, foram instalados dois soutos demonstração de adaptabilidade do porta-enxerto ColUTAD, resistente à tinta do castanheiro, em condições climáticas contrastantes no Nordeste Transmontano. Um dos soutos foi instalado em Salgueiros, Vinhais e o outro em Parada, Bragança. Pretende-se obter informação sobre a capacidade de adaptação do ColUTAD como porta-enxerto para produção de castanha, enxertado com 9 variedades locais e 2 espanholas, no contexto das alterações climáticas. Os ensaios foram instalados em abril de 2018. Neste trabalho dá-se conta das atividades levadas a cabo na instalação e acompanhamento das plantações dos soutos demonstração, com todas as especificidades próprias da instalação de soutos com castanheiros híbridos, ainda pouco conhecidas na nossa região. Faz-se também a avaliação da sobrevivência nas nossas condições edafoclimáticas.
- Instalação de ensaios de adaptabilidade do porta-enxerto ColUTAD em situações climáticas contrastantes do NE TransmontanoPublication . Patrício, Maria Sameiro; Nunes, Luís; Diegues, Samuel Filipe da Fonseca; Pinheiro, Pedro; Borges, António; Pereira, Abel; Pando, Carlos; Afonso, Paulo Alexandre Félix; Gomes-Laranjo, JoséO ColUTAD é um castanheiro híbrido, resultante do cruzamento entre o castanheiro europeu (Castanea sativa) e o castanheiro japonês (Castanea crenata). Este clone, disponível no mercado, tem como principais características o facto de ser considerado bastante resistente à doença da tinta e de poder funcionar como porta-enxerto das variedades tradicionais com vista à resolução de uma das principais doenças do nosso castanheiro potenciada pelas alterações climáticas. Este hibrido apresenta um porte mais ananicante do que o castanheiro europeu permitindo apertar os compassos de plantação e aumentar a produção de castanha nos primeiros anos do souto. Contudo, a produção da castanha é fortemente condicionada pelas condições meteorológicas médias e extremas verificadas durante o seu ciclo anual. Assim, é importante testar a adaptação de novos porta-enxertos e variedades tradicionais de castanha em situações extremas para a espécie face à variabilidade do clima e alterações climáticas futuras. Objetivo: Avaliar o comportamento do porta-enxerto ColUTAD em duas situações climáticas contrastantes para a produção de castanha das variedades tradicionais no contexto das alterações climáticas.
- Instalação de soutos demonstração com o porta-enxerto ColUTAD em situação climática contrastante no NE TransmontanoPublication . Diegues, Samuel Filipe da Fonseca; Patrício, Maria Sameiro; Pereira, ErmelindaAo longo do tempo tem-se vindo a debater com mais frequência a temática das alterações climáticas; a preocupação no que diz respeito a este assunto tem vindo a aumentar, pois é um fator que interfere com alguns sistemas. Nas áreas de produção de castanha, cujas alterações climáticas influenciam diretamente, é reconhecida a necessidade de implementar medidas de adaptação e mitigação para que estas se tornem menos vulneráveis. Na sequência desta problemática foi realizado este estudo no qual se avaliaram dois Soutos de demonstração (SD) estrategicamente instalados em 2018 em situações climáticas contrastantes no NE transmontano, tendo sido o clone ColUTAD, bastante resistente à doença da tinta, o escolhido como porta-enxerto. Foram realizadas várias recolhas e analises para verificar as diferenças existentes entre ambos os soutos com o objetivo de encontrar metodologias de gestão adaptativa que os tornem mais resilientes às alterações climáticas. Para avaliar os parâmetros necessários para a realização deste trabalho foram feitas recolhas de amostras de solo e de vegetação do subcoberto de ambos os soutos. Assim, foi avaliada a percentagem de coberto, o fitovolume, biomassa e o número de espécies presentes (gramíneas, leguminosas, outras herbáceas e arbustivas) para caracterizar a biodiversidade dos soutos. Efetuou-se a caracterização química do solo com base nas amostras recolhidas in situ nos dois SD. Fez-se a análise microbiológica do solo na primavera e outono. Foram recolhidas amostras de solo em duas épocas do ano de 2018, primavera (maio) e outono (outubro), e uma na primavera (maio) de 2019 na profundidade de 0-10 cm para avaliar a atividade microbiana do solo, através do carbono da biomassa microbiana (CBM), respiração basal do solo (RBS) e efetuada a contagem de bactérias e fungos. Relativamente ao subcoberto verificou-se que Parada tem uma riqueza florística mais elevada, apesar de Salgueiros ter uma maior percentagem de coberto vegetal. Os Fungos predominam em relação às bactérias em ambos os Soutos de demonstração e foram encontradas diferenças significativas na taxa de mortalidade dos castanheiros ColUTAD instalados. Com esta análise verificamos que existem diferenças entre os dois locais em estudo que podem futuramente transladar para uma melhor ou pior adaptação dos SD às alterações climáticas.
- Variação temporal e espacial de fluxos de CO2 em solos de souto com práticas de gestão do solo contrastantesPublication . Reis, Luciléia Barbosa; Patrício, Maria Sameiro; Diegues, Samuel Filipe da Fonseca; Poggere, Giovana; Pereira, Mário Gonzalez; Feliciano, ManuelO presente trabalho teve por objetivo monitorizar as variações espaciais e temporais dos fluxos de CO2 de um sistema agroflorestal de castanheiro em Parada, Bragança, Portugal, com duas formas de gestão do solo contrastantes (solo mobilizado e solo ervado com cobertura permanente). Além disso, também se procedeu à avaliação da influência das variáveis meteorológicas e edafoclimáticas nas trocas líquidas de carbono entre o solo e a atmosfera, bem como da sua relação com as práticas culturais do solo. Comparou-se uma área de castanheiro com solo mobilizado (área Amov) com uma outra área de castanheiro, contígua, não mobilizada, com subcoberto ervado permanente (área Anmov). Selecionaram-se aleatoriamente 10 pontos de amostragem tendo sido colocados 4 colares de PVC no solo mobilizado e 6 no solo não mobilizado. As medições foram feitas em triplicado por ponto, em três momentos diferentes do dia, entre março e julho de 2019. Os fluxos de CO2 do solo foram registados com um sistema automático (LI- 8100ª), constituído por uma unidade de controlo e análise de CO2 e vapor de água acoplada a uma câmara transparente. Paralelamente, a humidade, a temperatura do solo e a radiação fotossinteticamente ativa (PAR) foram monitorizadas com auxílio de uma Sonda de humidade 8100-202, de um Termistor 8100-203 e de um Sensor Quântico LI- 190R, respectivamente. Os resultados mostram diferenças significativas entre as duas áreas. Assim, a área Anmov comportou-se como um sumidouro de carbono e a área Amov como uma fonte emissora de CO2 do solo para a atmosfera, no decorrer do período de avaliação.
- Variação temporal e espacial de fluxos de CO2 em solos de souto com práticas de gestão do solo contrastantes.Publication . Reis, Luciléia Barbosa; Patrício, Maria Sameiro; Diegues, Samuel Filipe da Fonseca; Poggere, Giovana; Pereira, Mário Gonzalez; Feliciano, ManuelNo âmbito das alterações climáticas, o desenvolvimento de estudos capazes de apontar formas que atenuem as emissões de dióxido de carbono (CO2) é de fundamental importância para conter uma gama de fenómenos que vêm perturbando o equilíbrio natural do planeta Terra nas últimas décadas. O CO2 é um dos GEE (gases de efeito estufa) de maior relevância desde o início da era industrial.Os usos intensivos do solo têm contribuído para o aumento da libertação de CO2 armazenado sob a forma de matéria orgânica nos solos, e, consequentemente, para diminuir a disponibilidade de carbono orgânico das reservas terrestres. Neste contexto, o recurso a práticas agronómicas mais conservativas da matéria orgânica, consideradas ambientalmente mais adequadas para permitir elevar o potencial de sequestro e armazenamento de carbono por parte dos solos, é absolutamente necessário. Considerando que as práticas culturais podem contribuir para uma maior ou menor conservação da matéria orgânica no solo e consequente maior ou menor libertação de gases de efeito de estufa para a atmosfera avaliam-se os fluxos de CO2 num sistema agroflorestal com duas formas de gestão do solo contrastantes (solo mobilizado e solo ervado com cobertura permanente) para definir o maneio do solo ambientalmente mais adequado em termos de GEE e conservação do C. Monitorizam-se as variações espaciais e temporais dos fluxos de CO2 do solo e avalia-se a influência das variáveis edafoclimáticas nas trocas líquidas de carbono entre o solo e a atmosfera, bem como a sua relação com as práticas culturais do solo. A análise global efetuada nas duas áreas demonstrou que a presença da vegetação altera a dinâmica do carbono, pelo que a manutenção de um coberto vegetal permanente no subcoberto dos soutos constitui uma prática ambientalmente mais sustentável.