Browsing by Author "Dias, Piedade Alexandra Ladeira"
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- Análise dos resultados da via verde sépsis num serviço de urgênciaPublication . Dias, Piedade Alexandra Ladeira; Martins, MatildeA sépsis e o choque séptico são problemas de saúde importantes, que afetam milhões de pessoas todos os anos, em todo mundo (Carvalho, 2021). Uma entre cada cinco pessoas infetadas morre (Gavelli, 2021). A identificação precoce e o tratamento adequado nas primeiras horas, após o desenvolvimento da sépsis, melhoram os resultados, sendo a via verde sépsis uma resposta (Ackermann, 2022) .
- Via verde sépsis no serviço de urgência de uma unidade local de saúde do norte do país entre 2018 e 2022Publication . Dias, Piedade Alexandra Ladeira; Martins, Matilde; Correia, Teresa I.G.A sépsis e o choque séptico são problemas de saúde importantes, que afetam milhões de pessoas todos os anos, em todo mundo. Uma entre cada cinco pessoas infetadas morre. A identificação precoce e o tratamento adequado nas primeiras horas, após o desenvolvimento da sépsis, melhoram os resultados, sendo a Via Verde Sépsis uma resposta. Objetivos: Analisar os resultados da implementação do protocolo Via Verde Sépsis no Serviço de Urgência de Uma Unidade Local de Saúde do Norte do País, entre 2018 e 2022. Como objetivos específicos, delinearam-se os seguintes: Traçar um perfil sociodemográfico e clínico dos utentes admitidos em Via Verde Sépsis; Verificar o tratamento dos utentes admitidos em Via Verde Sépsis e os tempos alvo; Averiguar a associação entre a mortalidade e as variáveis sociodemográficas e clínicas; Relacionar a mortalidade e a ordem das médias dos tempos alvo de admissão-triagem, triagem- observação médica, observação médica-lactatos e dias de internamento. Métodos: Estudo observacional de natureza quantitativa, descritivo-correlacional e analítico com enfoque transversal e retrospetivo, com recolha de dados clínicos para analisar os resultados da implementação do protocolo Via Verde Sépsis no Serviço de Urgência de Uma Unidade Local do Norte do País, entre 2018 e 2022. A amostra ficou constituída por 316 utentes. Os dados foram recolhidos a partir de uma grelha elaborada had hoc. O estudo obteve parecer favorável da Comissão de Ética. Resultados: Registou-se um total de 316 utentes, correspondendo a 50,9% de homens e 40,1% de mulheres, com uma média de idade de 58,33±21,13 anos. Os anos com uma percentagem mais expressiva de utentes admitidos em Via Verde Sépsis foram 2019 (41,1%) e 2018 (37,0%). Na maioria, durante o turno de trabalho da tarde (51,3%), triados com prioridade “Amarela” (52,2%). Destacou-se o ponto de partida respiratório (54,1%). Em relação à primeira linha de antibióticos utilizada, prevaleceu o Ceftriaxone (55,1%), como antibióticos de segunda linha, destacou-se a Claritromicina, com 11,1%, sendo 13,0% homens. Prevaleceram os utentes cujo destino foi a alta clínica (39,2%) e o internamento no Serviço de Medicina (38,9%). A ativação da Via Verde Sépsis, ocorreu em quase todos os utentes aquando da triagem (93,7%). Foi reduzida a taxa de utentes que faleceram (2,5%) N=8, entre os quais, 4 (50,0%) eram homens e 4 (50,0%) mulheres, com 5 (62,5%) na faixa etária dos 56-75 anos e 3 (37,5%) com idade superior aos 75 anos, 6 (75%) foram triados com prioridade laranja e 2 (25,0%) com prioridade amarela. Conclusão: A triagem exata, o reconhecimento rápido, a reanimação precoce, a administração precoce de antibióticos e a erradicação da fonte de infeção são os componentes fundamentais para a prestação de cuidados de qualidade em caso de sépsis. Como tal, é fundamental aumentar a ativação do protocolo da Via Verde Sépsis para que ocorra uma redução da mortalidade.
