Browsing by Author "Cury, Ana Carolina Seguro"
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- Análise experimental de betão de pós reativos (CPR)Publication . Cury, Ana Carolina Seguro; Luso, Eduarda; Vasconcelos, Graça; Mazer, WellingtonO Betão de Pós Reativos (Reactive Powder Concrete-RPC) é caracterizado por ter partículas até 2 milímetros de diâmetro em sua composição, conferindo ao betão resistências à compressão até 200MPa e módulos de elasticidade de 45GPa. Um dos motivos para este tipo de betão atingir altas resistências é devido à sua elevada compacidade que o torna mais eficiente, se comparado ao betão tradicional, no qual o agregado graúdo está habitualmente presente. Os RPC são caracterizados pelo alto conteúdo de sílica ativa, pó de quartzo, fibras de polipropileno e por uma relação água / cimento muito baixa, para além da utilização de um cimento de alta resistência. A granulometria e o tratamento térmico são otimizados para obter as excelentes propriedades mecânicas e de durabilidade. Seu principal uso é em peças esbeltas ou com vãos livres muito amplos, onde se requerem maiores resistências do betão. Através da análise em laboratório de diversas composições deseja-se estabelecer uma equação matemática que apresente as quantidades ótimas de cada insumo na composição de RPC baseada num tratamento estatístico adequado dos resultados. Além disso, deseja-se caracterizar física e mecanicamente cada composição de RPC desenvolvido. Para tanto, os diversos provetes devem ficar em cura húmida por 28 dias, até a execução dos ensaios de caracterização, que incluirão a determinação de resistências à compressão, resistências à tração na flexão, energia de fratura e módulos de elasticidade, como propriedades mecânicas, e determinação de massa volúmica, porosidade, absorção de água por capilaridade, análise termo gravimétrica e microscopia como propriedades físicas.
- Análise experimental de concreto de pós reativos (CPR)Publication . Cury, Ana Carolina Seguro; Luso, Eduarda; Vasconcelos, Graça; Mazer, WellingtonO Concreto de Pós Reativos (CPR) é classificado como Concreto de ultra alta resistência (CUAD), pois além da elevada resistência mecânica, apresenta características de durabilidade superiores ao concreto convencional, favorecendo seu uso apesar do custo. A composição do CPR difere dos concretos convencionais por seus componentes na mistura que, além dos materiais tradicionais como cimento e areia fina, possui também sílica ativa, pó de quartzo, fibras de aço ou de polipropileno e aditivo superplastificante. O CPR se distingue também pelo seu processo de cura, que deve ser realizado por pressão em autoclave ou imerso em água a altas temperaturas. Ademais, a água de amassadura apresenta-se sempre em quantidades baixas devido ao uso do aditivo superplastificante e as partículas de areia na composição do CPR não ultrapassam 2 mm de diâmetro. Neste trabalho foram estudados inicialmente nove traços de CPR variando as quantidades de sílica ativa, areia e água nas composições para que fosse possível obter um novo traço de CPR de forma a potencializar suas características. Para este efeito, foi realizada uma análise estatística baseada nos resultados dos ensaios de compressão das nove composições seguida da regressão linear múltipla de dados para que fosse possível encontrar uma equação que otimizasse as quantidades dos materiais, melhorando assim as propriedades do novo traço em relação aos traços estudados. Para comprovar a melhora do novo traço efetuaram-se alguns ensaios de forma a comparar seu desempenho com os traços anteriores e aqueles presentes na literatura. Com base nos valores de 54 amostras, a média de resistência à compressão dos nove traços foi de 122,99 MPa e com base nestas amostras, o novo traço de CPR (nomeado CPR-F) foi originado através da equação de regressão e apresentou uma quantidade ótima de 17% de sílica ativa e fatores ideais de relações m = 2,2 para a areia e n = 0,26 para a água. Com isso, as novas amostras foram ensaiadas para verificar algumas características como o teor de ar, absorção de água por imersão e porosimetria por intrusão de mercúrio da mistura. Analisando o valor de resistência à compressão obtido pelo traço ideal (CPR-F), este apresentou-se abaixo do esperado, uma vez que a estimativa para o traço dada pela equação era de 269,7 MPa e atingiu a média de 144,64 MPa aos 28 dias. Embora a expectativa do novo traço não tenha sido alcançada, em relação aos traços anteriores, o CPR-F apresentou um incremento de resistência à compressão de 15%, quando comparado o valor médio dos nove traços iniciais.