Browsing by Author "Costa, Susana"
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- A folhada de quatro povoamentos florestais no Norte de Portugal: produção e concentração e quantidade de nutrientesPublication . Martins, Afonso; Coutinho, João; Costa, Susana; Fonseca, Felícia; Madeira, ManuelQuantificou-se a produção mensal de folhada, a sua concentração em nutrientes e a quantidade dos mesmos devolvidos anualmente ao solo, em povoamentos florestais de Castanea sativa Miller (CS), Pseudotsuga menziesii (Mirbel), Franco var. menziesii (PM), Pinus nigra Arnold subsp. laricio (PN) e Pinus pinaster Aiton, (PP), localizados no Norte de Portugal, próximo de Vila Pouca de Aguiar. A média anual de folhada produzida nos dois anos de estudo foi de 6910, 4115, 3934 e 2759 kg ha-1, respectivamente para PN, PP, PM e CS, com fortes diferenças entre o primeiro e o segundo ano, que se atribui a acentuadas diferenças nas respectivas condições climáticas. As resinosas produziram folhada ao longo do ano, com maior abundância em Agosto e Setembro (PP) ou em Setembro e Outubro (PN e PM ); no caso da CS, a queda de folhada e observou-se sobretudo em Outubro e Novembro. As folhas e agulhas constituem a componente mais importante da folhada, com percentagens de 83, 78, 68 e 55 %, respectivamente em PM, CS, PP e PN. A concentração de N foi mais elevada nas folhas de CS e agulhas de PM, respectivamente 11,3 e 10,9 g kg-1, contra 7,3 e 5,5 g kg-1 nas agulhas de PN e PP. Destaca-se o maior teor de Ca na espécie PM (9,4 g kg-1) do que nas outras espécies, o que acarreta uma maior devolução ao solo na primeira (34,5 kg ha-1 ano-1) do que nas segundas (9,3 a 14,4 kg ha-1 ano-1), com reflexo nas características químicas da camada superficial do solo, sobretudo um maior decréscimo da acidez do solo sob a PM do que sob as PP e PN.
- Intoxicações em crianças: um estudo de caso em BragançaPublication . Amaral, Liliana; Costa, Susana; Fernandes, António; Nascimento, LuísAtualmente, as crianças estão expostas a uma grande diversidade de tóxicos, pelo que se torna pertinente estudar o padrão de intoxicações decorrido nos últimos tempos. Intoxicação é o contacto, a ingestão ou a inalação de uma substância potencialmente tóxica e lesiva para o organismo. As crianças estão, particularmente, suscetíveis a intoxicações acidentais. Objectivos Estudar os casos de intoxicações entre 2000 e 2008, segundo o sexo, idade da criança e causa mais frequente da intoxicação. Verificar se existe relação entre as diferentes causas de intoxicação e o tratamento aplicado, os dias de internamento, a idade e sexo das crianças. Material e métodos Os dados foram recolhidos na Unidade Hospitalar de Bragança, relativos ao período de tempo de 1 de Janeiro de 2000 a 31 de Dezembro de 2008, em crianças com idades compreendidas entre 1 a 15 anos. A informação recolhida foi codificada e introduzida numa base de dados em SPSS (Statistical Package for Social Sciences) versão 16.0 Para estudar a relação entre variáveis foi utilizado o Teste Exacto de Fisher em detrimento do Teste do Qui-quadrado de Pearson, pois o universo em estudo tem uma dimensão inferior a 30 casos e mais de 20% das células tinham frequências esperadas com valores inferiores a 5. Resultados e discussão Em Bragança o número de Intoxicações em crianças não é muito acentuado, contudo no ano de 2001 houve um aumento de 800%. As intoxicações devem-se à curiosidade natural, associada ao desenvolvimento motor das crianças, que aumentam o risco de exposição.1 Segundo os estudos [2, 3], as crianças até aos 3 anos são o grupo com maior risco de intoxicações acidentais (44%), e do género feminino (59%). A partir desta faixa etária, as crianças já compreendem melhor as orientações dos adultos e são mais seletivas quanto ao paladar.1 Os medicamentos continuam a ser a causa mais frequente de Intoxicações Infantis, com 55%, quer pelo seu aspeto atraente, quer pelo seu sabor agradável, dos quais se destacam os Tranquilizantes Benzodiazepínicos (40%). Estes resultados são consistentes dom um estudo.[4] Na maioria das Intoxicações, o tratamento consiste na administração de electrólitos, com o objetivo de restabelecer o equilíbrio destes no organismo. Verificou-se que há relação entre a causa de intoxicação e o tratamento aplicado. As causas de Intoxicação em crianças são muito diversas, pois estas estão sujeitas aos mais diversos ambientes, e a situações que se podem proporcionar para ocorrer um acidente, seja em que idade for. Por estes motivos não se verifica uma relação entre as causas de intoxicação infantis e as idades. A mesma relação não se verifica com o género e os dias de internamento. As causas de Intoxicação em crianças são muito diversas, pois estas estão sujeitas aos mais diversos ambientes, e a situações que se podem proporcionar para ocorrer um acidente, seja em que idade for. Por estes motivos não se verifica uma relação entre as causas de intoxicação infantis e as idades. A mesma relação não se verifica com o género e os dias de internamento. Conclusões Os resultados obtidos são consistentes com outros estudos elaborados.[1, 3, 4] Em 2001 ocorreu um aumento acentuado no número de Intoxicações, tendo vindo a diminuir gradualmente. O número de intoxicações é mais frequente em crianças até aos 3 anos (44%) e do sexo feminino (59%). As intoxicações medicamentosas são as causas mais recorrentes (55%). Verifica-se uma relação entre o tratamento aplicado e a causa, contudo não existe relação entre a causa de intoxicação e a idade e sexo da criança, e dias de internamento. As intoxicações na Infância são um grave problema, e torna-se necessário investir na promoção da segurança e prevenção destes acidentes.
- Validação do instrumento de rastreio da disfagia em doentes pós-extubação: gugging swallowing screen for intensive care unitsPublication . Brandão, Frederico; Costa, Susana; Novo, André; Oliveira, Isabel; Couto, SandraA disfagia pós-extubação (DPE) é uma complicação frequente em doentes sujeitos a ventilação mecânica invasiva. O seu aparecimento impede a ingestão segura de alimentos e líquidos, aumentando assim o risco de aspiração consequentemente de pneumonia. O rastreio precoce após a extubação previne complicações associadas. Determinar as propriedades psicométricas da versão em português europeu do Gugging Swallowing Screen for Intensive Care Units (GUSS-ICU). Participaram 51 doentes de um Serviço de Medicina Intensiva. O GUSS-ICU foi aplicado, no mínimo, 1 hora após a extubação. Para a medida de validade foi usado como critério a avaliação clínica realizada por um enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitação e para o cálculo da fiabilidade inter-observadores, foi realizada uma segunda aplicação do GUSS-ICU por outro enfermeiro, cego à primeira avaliação, ambas num período inferior 24 horas da extubação. A disfagia foi identificada em 74,5% dos casos quandoavaliada pelo GUSS-ICU, e em 66,7% dos casos pela avaliação clínica, com uma associação estatisticamente significativa entre ambos os métodos (χ2 = 29,6; p < 0,001). Os valores de sensibilidade, especificidade e área sob a curva foram de 93,3%, 53,3% e 0,766, respetivamente. Foi obtida uma fiabilidade inter-observadores de grau moderado (k = 0,530).