Browsing by Author "Carvalho, Cristina"
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- Aleitamento materno e obesidade em crianças pré-escolaresPublication . Correia, Teresa I.G.; Carvalho, Cristina; Dias, Tânia; Correia, Pedro Miguel Gomes PereiraO aleitamento materno é um processo, aparentemente fisiológico inerente à espécie humana mas que é condicionado por aspectos sociais, culturais e históricos. A prática da amamentação não é instintiva, implica aprendizagem por parte da mulher e protecção da sociedade. O aleitamento materno é um dos factores preponderantes na alimentação das crianças que permeiam a relação mãe-filho. A Organização Mundial de Saúde (OMS) na tentativa de uniformizar conceitos relativos à prática da amamentação, definiu diferentes categorias de aleitamento materno, das quais salientamos: Aleitamento materno: quando a criança recebe leite materno (directo da mama ou ordenhado), independentemente de receber ou não outros alimentos; Aleitamento materno exclusivo: quando a criança recebe somente leite materno, directo da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com excepção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos. A OMS recomenda o aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida e o aleitamento materno até aos dois anos ou mais. Objectivos: Investigar a relação do aleitamento materno na obesidade infantil. Metodologia: Estudo epidemiológico de corte transversal com 240 crianças entre os 2 e os 6 anos de idade residentes no Concelho de Bragança. A variável de exposição foi o aleitamento materno, sendo consideradas expostas as crianças que receberam aleitamento materno exclusivo durante um período de tempo inferior a 4 meses. Foi definido sobrepeso/obesidade como o Índice de Massa Corporal (IMC) para a idade igual ou superior ao percentil 85. Foram usadas como referência as curvas e as tabelas de percentis do IMC da Direcção Geral de Saúde para crianças de dois a vinte anos de idade, de acordo com o sexo e a idade. O processo de recolha de dados foi realizado por dois dos investigadores em colaboração com as Escolas durante os meses de Março e Maio de 2010. As informações recolhidas para a amostra da população geral foram analisadas com a metodologia estatística descritiva usual, após a sua informatização, recorrendo ao programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 18.0. Conclusões: Dentre as 240 crianças que participaram no estudo, 47,5% eram do sexo masculino. A média de idades correspondeu a 4,4 anos (dp ±0,882). As mães destas crianças tinham uma idade média de 34,87 anos (dp±5,14) Cerca de 43% das mães eram primíparas, com uma média de 1,8 filhos. A gravidez foi vigiada em 95,7% dos casos. A maioria destas mães teve parto eutócico (55%) com uma taxa de cesarianas de 41%. A percentagem de crianças que receberam aleitamento materno geral foi de 84,4% e destas cerca de 35% receberam-no em exclusivo. As crianças que foram alimentadas exclusivamente com leite materno apresentam uma prevalência de excesso de peso inferior à das crianças que não foram amamentadas exclusivamente (29,5% vs.39%). (OR=1,53). Os resultados deste estudo sugerem que o aleitamento materno tem um efeito protector contra a obesidade em crianças pré-escolares. Contudo, os dados da literatura ainda são controversos em relação a esta hipótese. O aleitamento materno poderá ser mais uma vantagem na prevenção da obesidade infantil, sendo um recurso prático e simples. No entanto a realização de mais estudos parece necessária para se confirmar a associação entre a amamentação e obesidade infantil que se for confirmado será uma mais-valia.
- Características das mães que amamentamPublication . Correia, Teresa I.G.; Carvalho, Cristina; Ribeiro, Maria IsabelIdentificar as características das mães que amamentam. Metodologia: Estudo epidemiológico transversal realizado em 2010 com amostra representativa de mães de crianças com menos de 5 anos de idade (n=197) residentes no Concelho de Bragança. Obteve-se informação sobre o aleitamento materno exclusivo até aos primeiros quatro meses de vida do bebé. Avaliou-se a história obstétrica da mulher e algumas variáveis relativas à caracterização social e demográfica, através do preenchimento de um questionário. As informações recolhidas foram analisadas com a metodologia estatística usual, no programa SPSS. Das mulheres que participaram nesta investigação (197), 99,5% iniciaram a amamentação aos seus recém-nascidos, mas apenas 22,8% (45) os amamentaram exclusivamente até aos 3 meses de idade. Nesta investigação verificou-se que 48,9% das mulheres eram primíparas e cerca de 51% já tinham sido mães anteriormente. Os resultados mostram que as mulheres que amamentam mais tempo os seus filhos possuem menos anos de escolaridade (Tempo médio de amamentação=6,3 meses), são profissionalmente activas (Tempo médio de amamentação=3,4 meses), usufruíram da licença de parto (Tempo médio de amamentação=3,9 meses) e após, os 4 meses até aos 3 anos de idade do seu filho, optaram por trabalhar menos horas (Tempo médio de amamentação=3,25 meses). Foram também as mulheres que fizeram as consultas pré-natais no sector público (Tempo médio de amamentação=3,3 meses) onde lhes foi fornecida informação sobre os benefícios da amamentação (Tempo médio de amamentação=3,3 meses) as que mais tempo amamentaram os seus filhos. A necessidade de incentivo ao aleitamento materno continua a ser uma evidência.
- Características das mães que amamentamPublication . Correia, Teresa I.G.; Carvalho, Cristina; Ribeiro, Maria IsabelO aleitamento materno é entendido como um processo intermédio entre o biológico e o social, podendo ser considerado como o primeiro estilo de vida saudável na vida de uma criança, pelos benefícios que traz para o bebé, para a mãe, para a família, para o ambiente e para a sociedade. Objectivo: Identificar características das mães que amamentam. Estudo epidemiológico transversal realizado em 2010 com amostra representativa de mães de crianças com idades inferiores a 5 anos (n=197) residentes no Concelho de Bragança. Obteve-se informação sobre o aleitamento materno. Avaliou-se a história obstétrica da mulher e algumas características de natureza social e demográfica, através do preenchimento de um questionário. As informações recolhidas foram analisadas no SPSS. Do total de mulheres que participaram nesta investigação, 99,5% iniciaram a amamentação aos seus recém-nascidos, tendo sido o tempo médio de amamentação de 3 meses. Verificou-se nesta investigação que a possibilidade da mãe flexibilizar o seu horário, o facto de desfrutar da licença de maternidade e receber informação, nas consultas, sobre os benefícios do aleitamento materno parecem ser contributos importantes para o seu prolongamento. Desta forma, a necessidade de incentivo ao aleitamento materno continua a ser uma evidência.
- Factores associados ao aleitamento maternoPublication . Correia, Teresa I.G.; Carvalho, Cristina; Dias, Tânia; Ribeiro, Maria IsabelO aleitamento materno possui inúmeras vantagens, satisfaz as necessidades do bebe, promove a proximidade entre mãe e filho e fortalece o vinculo iniciado na gestação. Objectivos: Investigar factores relacionados com o aleitamento materno. Metodologia: Estudo epidemiológico transversal com 240 crianças entre os 2 e os 6 anos de idade residentes no Concelho de Bragança. Foram usadas como referência as curvas e as tabelas de percentis do IMC da Direcção Geral da Saúde3 para crianças de dois a vinte anos de idade. O processo de recolha de dados foi realizado pelos investigadores em colaboração com as Escolas, durante os meses de Março e Maio de 2010. As informações recolhidas foram analisadas com a metodologia estatística usual, após a sua informatização, recorrendo ao programa Statistical Package for Social Sciences. Resultados/Conclusões: Das 240 crianças que participaram no estudo, mais de metade eram do sexo feminino 52,5% tendo uma média de 4,4 anos de idade (dp ±0,882). A percentagem de crianças que receberam aleitamento materno geral foi de 84,4% e destas cerca de 35% receberam aleitamento materno exclusivo. Os factores associados à amamentação foram: a escolaridade da mãe (p=0,007); a mãe trabalhar (p=0,003); o filho ter sido amamentado com leite artificial (p=0,000); a mãe ter optado pela licença de parto (p=0,002). Estes resultados evidenciam a necessidade de melhorias ao nivel da saúde familiar, de forma a promover o aleitamento materno entre as mulheres, envolvendo os profissionais de saúde no sentido de uma crescente melhoria dos indicadores da amamentação.
- Fatores associados à prática e duração do aleitamento maternoPublication . Correia, Teresa; Carvalho, Cristina; Dias, Tânia; Ribeiro, Maria IsabelO aleitamento materno é uma estratégia de prevenção da mortalidade infantil, contribuindo para uma melhor saúde física, mental e psíquica da criança.1 O aleitamento materno possui inúmeras vantagens, entre as quais se encontram a satisfação das necessidades nutricionais do bebé e o fortalecimento do vínculo entre mãe e filho, sendo que representa ainda uma das experiências nutricionais mais precoces do recém-nascido.2,3,4. Objetivos: Investigar fatores relacionados com o aleitamento materno.Estudo epidemiológico transversal realizado com uma amostra representativa de mães de crianças entre os 2 e os 6 anos de idade, residentes no Concelho de Bragança. Obteve-se informação sobre o aleitamento materno exclusivo até aos primeiros quatro meses de vida do bebé. Avaliou-se a história obstétrica da mulher e algumas variáveis relativas à caraterização social e demográfica, através do preenchimento de um questionário. O processo de recolha de dados foi realizado pelos investigadores em colaboração com as Escolas durante os meses de março e maio de 2010. As informações recolhidas foram analisadas com a metodologia estatística usual, após a sua informatização, recorrendo ao programa Statistical Package for Social Sciences. Discussão de resultados: A média de idades das crianças que participaram no estudo foi de 4,4 anos de idade (dp ±0,882). A percentagem de crianças que recebeu aleitamento materno geral foi de 84,4% e destas cerca de 35% receberam aleitamento materno exclusivo. Os resultados mostram que as mulheres que amamentam mais tempo os seus filhos possuem menos anos de escolaridade (Tempo médio de amamentação=6,3 meses), são profissionalmente ativas (Tempo médio de amamentação=3,4 meses), usufruíram da licença de parto (Tempo médio de amamentação=3,9 meses) e após, os 4 meses até aos 3 anos de idade do seu filho, optaram por trabalhar menos horas (Tempo médio de amamentação=3,25 meses). Foram também as mulheres que fizeram as consultas pré-natais no setor público (Tempo médio de amamentação=3,3 meses), onde lhes foi fornecida informação sobre os benefícios da amamentação (Tempo médio de amamentação=3,3 meses), as que mais tempo amamentaram os seus filhos. Estes resultados evidenciam a necessidade de melhorias ao nivel da saúde familiar, de forma a promover o aleitamento materno entre as mulheres, envolvendo os profissionais de saúde no sentido de uma crescente melhoria dos indicadores da amamentação.